Marina Ferreira: "É nosso objectivo alargar o hinterland do Porto de Lisboa até aos 250 kms"

A Gare Marítima da Rocha, no Porto de Lisboa, foi palco para a divulgação e promoção do projecto e da parceria entre a PLSWE e os Portos portugueses. Marina Ferreira, a anfitriã enquanto líder da Administração do Porto de Lisboa, salientou o "papel activo de Juan Romero" no alavancar do projecto, lembrando que há três anos, quando entrou para a presidência da APL, "este foi um dos primeiros projectos que me foi apresentado". 

O conceito essencial por detrás do projecto da PLSWE é o da exploração privada. Terminada a obra, será o sector privado o seu grande dinamizador. Algo que, na opinião de Marina Ferreira, vai um pouco ao encontro da história mais recente do Porto de Lisboa. "Basta recordar que fomos o primeiro porto português a entregar a movimentação de mercadorias em concessão, no ano de 1985, sendo que no ano passado fizemos a concessão da exploração de cruzeiros, deixando de fazer a exploração e passando a funcionar como autoridade portuária", recordou.

Sobre a parceria com a PLSWE, Marina Ferreira vincou que este tipo de acordos são fundamentais para os Portos, em particular para Lisboa, no sentido de "relançar com maior competitividade e eficiência a movimentação de cargas no Porto de Lisboa".

E, na opinião da líder da APL, o Porto de Lisboa tem muito para crescer ao nível do hinterland: "O Porto de Lisboa tem as suas cargas mais significativas na zona metropolitana de Lisboa, no Algarve, e na região de Leiria. É nosso objectivo alargar o hinterland até aos 250 kms, daí a importância estratégica da PLSWE".

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19.06.2015
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