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Formar parcerias
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Formar parcerias
Na passada semana, a ministra federal da Educação e da Investigação, professora Johanna Wanka, esteve em Lisboa a convite do seu homólogo português, o ministro Professor Nuno Crato.
A ministra Wanka visitou "no terreno" a prática do ensino profissional em Portugal e abriu a Conferência Luso-Alemã sobre Educação e Formação, que visou apresentar e debater o modelo dual nos dois países, não só através da mensagem política, mas também pelo testemunho pessoal de artífices, empresários e jovens formandos.
Essencial ao sistema dual é a participação das empresas no processo formativo dos jovens. No ano passado 97% das 444.000 empresas na Alemanha que ofereceram formação são PME. Existe aqui um potencial paralelo com a realidade empresarial portuguesa, uma vez que a vasta maioria das empresas portuguesas são também PME. São em particular estas pequenas empresas que por vezes têm dificuldades em formar aprendizes - contudo, precisam urgentemente de mão-de-obra especializada para manter a empresa em funcionamento, representando ainda a resposta mais direta para os jovens nas suas localidades. Nesse sentido, na Alemanha as PME frequentemente formam "parcerias formativas" entre diferentes empresas, cooperando entre si para atribuir programas de formação dual, simultaneamente criando redes de conhecimento empresarial.
Tal como a ministra Johanna Wanka afirmou à comunicação social portuguesa aquando da sua recente visita a Portugal, o ensino universitário e o profissional têm o mesmo valor. Não se trata de "vender" um modelo contra outro, mas antes de aumentar a oferta de possibilidades para os jovens decidirem o seu próprio percurso.
A cooperação entre os nossos dois países assenta numa partilha de conhecimento e de práticas que não é de todo unidirecional - também a Alemanha tem aprendido muito com Portugal ultimamente. Um exemplo concreto prende-se com o sistema diferenciado sobre o reconhecimento de competências adquiridas por via informal, que não existe na Alemanha. Os técnicos do ministério federal da Educação recolheram preciosas informações sobre o sistema português por forma a estudar uma adaptabilidade à igual necessidade na Alemanha neste campo. Na Alemanha e na Europa discutimos muito sobre a possibilidade de dar visibilidade a estes conhecimentos técnicos, que os jovens adquirem autonomamente por empenho próprio ou através de estágios.
Na Conferência sobre Educação e Formação, um dos oradores terminou a sua apresentação com uma citação atribuída a J.F. Kennedy, que sintetiza bem a principal motivação dos agentes educativos e políticos nesta área de cooperação entre Portugal e a Alemanha: "A longo-prazo só existe uma coisa mais cara que a educação: a não-educação".
00:05 h
Ulrich Brandenburg
Económico
A ministra Wanka visitou "no terreno" a prática do ensino profissional em Portugal e abriu a Conferência Luso-Alemã sobre Educação e Formação, que visou apresentar e debater o modelo dual nos dois países, não só através da mensagem política, mas também pelo testemunho pessoal de artífices, empresários e jovens formandos.
Essencial ao sistema dual é a participação das empresas no processo formativo dos jovens. No ano passado 97% das 444.000 empresas na Alemanha que ofereceram formação são PME. Existe aqui um potencial paralelo com a realidade empresarial portuguesa, uma vez que a vasta maioria das empresas portuguesas são também PME. São em particular estas pequenas empresas que por vezes têm dificuldades em formar aprendizes - contudo, precisam urgentemente de mão-de-obra especializada para manter a empresa em funcionamento, representando ainda a resposta mais direta para os jovens nas suas localidades. Nesse sentido, na Alemanha as PME frequentemente formam "parcerias formativas" entre diferentes empresas, cooperando entre si para atribuir programas de formação dual, simultaneamente criando redes de conhecimento empresarial.
Tal como a ministra Johanna Wanka afirmou à comunicação social portuguesa aquando da sua recente visita a Portugal, o ensino universitário e o profissional têm o mesmo valor. Não se trata de "vender" um modelo contra outro, mas antes de aumentar a oferta de possibilidades para os jovens decidirem o seu próprio percurso.
A cooperação entre os nossos dois países assenta numa partilha de conhecimento e de práticas que não é de todo unidirecional - também a Alemanha tem aprendido muito com Portugal ultimamente. Um exemplo concreto prende-se com o sistema diferenciado sobre o reconhecimento de competências adquiridas por via informal, que não existe na Alemanha. Os técnicos do ministério federal da Educação recolheram preciosas informações sobre o sistema português por forma a estudar uma adaptabilidade à igual necessidade na Alemanha neste campo. Na Alemanha e na Europa discutimos muito sobre a possibilidade de dar visibilidade a estes conhecimentos técnicos, que os jovens adquirem autonomamente por empenho próprio ou através de estágios.
Na Conferência sobre Educação e Formação, um dos oradores terminou a sua apresentação com uma citação atribuída a J.F. Kennedy, que sintetiza bem a principal motivação dos agentes educativos e políticos nesta área de cooperação entre Portugal e a Alemanha: "A longo-prazo só existe uma coisa mais cara que a educação: a não-educação".
00:05 h
Ulrich Brandenburg
Económico
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