Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  2016  cais  2012  2011  2019  cmtv  2014  tvi24  2018  2013  2010  2017  2023  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Queridas parcerias! EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Queridas parcerias! EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Queridas parcerias! Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
447 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 447 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Queridas parcerias!

Ir para baixo

Queridas parcerias! Empty Queridas parcerias!

Mensagem por Admin Dom Nov 29, 2015 12:31 pm

O novo governo entrou em funções há dias. É o momento de chamar a atenção para as PPP, "parcerias público-privadas", invenção europeia desenvolvida especialmente em Portugal! A elas se atribuem méritos e vantagens da boa gestão financeira e do planeamento saudável. São amigas do desenvolvimento, capazes de fazer lucrar os privados e susceptíveis de fazer ganhar os governos. Trazem benefícios para o povo e para as empresas. No novo linguajar, chama-se a isto uma "win-win situation". Todos ganham!

Também se lhes conferem defeitos. Permitiram aos governos endividar o Estado, adiar encargos por várias gerações, dar os lucros aos privados e os riscos ao Estado, fazer contratos com cláusulas secretas, gerar ganhos excessivos para os construtores, estabelecer laços promíscuos entre o Estado, os partidos e as empresas e transformar políticos em gestores abastados.

Esquerda e direita acusaram-se de abusar das PPP. Esquerda e direita anunciaram que, um dia, diriam tudo à população. Mas, na verdade, nunca se esclareceu esta questão. Fizeram-se dezenas de PPP. De construção, de exploração e de concessão. Acima da centena de projectos de parceria nas áreas da rodovia, da energia, da saúde, da água e saneamento, da segurança, dos portos marítimos, dos aeroportos e da ferrovia (e do TGV). Milhares de milhões foram atribuídos. Os encargos anuais elevam-se a muitos milhões. Os pagamentos foram escalonados até 2041.

O governo que agora sai de cena prometeu esclarecer. Prometeu rever custos e margens, cláusulas secretas e "contingências". Ficou aquém do prometido. Na verdade, nada de substantivo revelou. Com anos de atraso, soube-se que só os nove contratos rodoviários terão proporcionado uma poupança de 2,9 mil milhões! O secretário de Estado anunciou que se tinham recuperado cinco mil milhões. Foram realmente renegociadas? Ou desistiu-se de obras, como no caso da construção do TGV? Outro governante chegou a falar de 7,5 mil milhões de poupança, graças à diminuição de lucros desmedidos! Excelente. Mas onde? Em quê? Em que projectos? Acabaram ou foram cancelados? Em que sectores? Quais as empresas? Foram amputados os lucros indevidos? Quem foram os signatários, em representação do governo, de cada PPP?

Enquanto não houver esclarecimentos do governo e dos tribunais, é lícito desconfiar e pensar que as principais empresas de obras públicas são culpadas de erros grosseiros, de lucros não justificados, de margens exageradas e de esbulho de dinheiros públicos. Como é legítimo admitir que os políticos que assinaram ou tutelaram tais PPP o fizeram com dano e dolo.

Não é possível deixar de pensar que, nestes contratos, estavam envolvidos políticos do PSD e do CDS. Se assim não fosse, já teriam denunciado os culpados. Também é legítimo pensar que políticos do PS estejam envolvidos: ou porque assinaram PPP ou porque as não denunciaram. Será que as PPP não são mais do que uma rede de redistribuição a favor de dirigentes, gestores, empresários do regime e patrícios dos partidos que assim se defendem uns aos outros? Será que também haverá agora gente do Bloco e do PCP envolvida nas PPP?

Se o novo governo tivesse, em matéria de PPP, as mãos limpas, mandaria já fazer uma auditoria, procedendo a uma avaliação das vantagens e dos prejuízos para o erário público. Assim como a um esclarecimento sobre os lucros indevidos.

Está criado um novo problema interessante. As parcerias financeiras privilegiadas dos socialistas estabeleceram-se, até hoje, com o PSD. Ora, as parcerias políticas privilegiadas dos mesmos socialistas passaram a desenvolver-se com o PCP e o BE. Estão criadas as condições para contradições explosivas. Ou para esclarecimentos fascinantes.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

29 DE NOVEMBRO DE 2015
00:04
António Barreto
Diário de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos