Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 382 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 382 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
"Os portugueses têm vergonha de gastar dinheiro em Portugal"
Página 1 de 1
"Os portugueses têm vergonha de gastar dinheiro em Portugal"
Fotografia © André Carrilho
Almoço com Olivier.Dos oito restaurantes que gere, Olivier escolhe o que abriu há menos tempo em Lisboa para o almoço. A casa é sua, logo sou convidada - sem direito a discussão. Já nos conhecemos. De "olá, tudo bem" em cruzamentos ocasionais, o suficiente para deixar de parte as cerimónias e ir "apagando fogos" enquanto me cumprimenta - "Estás boa?" - e nos leva até à mesa do jardim, no canto mais afastado da fachada do Petit Palais. "Uma chatice, estas obras. Estão a matar-me!" E logo para Jorge Correia de Campos, relações públicas da casa: "O engenheiro não nos tinha dito que paravam com os martelos pneumáticos entre a uma e as três?" As obras na Rua Rosa Araújo, no prédio siamês ao palacete que foi a casa de António de Medeiros e Almeida, abafam as conversas dos executivos. Olivier encolhe os ombros, "não temos como controlar, são obras", mas isso não o impede de ir fazendo esforços, durante todo o almoço, para resolver o problema.
Mal nos sentámos e alguém levanta o volume da música - nova irritação, chama o empregado mais próximo, que baixe o som, que aquilo não abafa o ruído, só piora o ambiente. "O meu dia é isto: gritar com pessoas e apagar fogos." A verdade é que não levantou a voz, explicou-se quase só por gestos e a música voltou ao normal em menos de nada. Há de ser assim durante uma hora: a atenção dividida com o que se passa à volta, a conversa intercalada com a resolução de pequenos problemas. Trabalho de gestor: sabe que tem de dar o melhor ao cliente.
"A minha calma é o golfe. O resto é isto, é trabalho, é o meu divertimento", diz, à chegada das bebidas e da sopa fria de ervilhas com caranguejo. "Não sei fazer outra coisa, é a minha vida, já lá vão 20 anos." Começou aos 19, "numa esplanada que o meu pai tinha no Castelo de São Jorge. Servia picanha, entradas, os amigos iam para lá e era o máximo. Foi o primeiro verão em que trabalhei como patrão. Na cozinha, a servir, tudo."
Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN.
por Joana Petiz
Diário de Notícias
Tópicos semelhantes
» A vergonha dos bancos portugueses
» Onde há Portugueses, há Portugal
» Dá dinheiro ter petróleo em Portugal?
» Onde há Portugueses, há Portugal
» Dá dinheiro ter petróleo em Portugal?
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin