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Os pobres que trabalham, tema para a campanha
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Os pobres que trabalham, tema para a campanha
Há cinco anos o número de pessoas que não conseguiam sair da pobreza, apesar de trabalharem, era de 12% do universo de trabalhadores (acima de 500 mil pessoas).
De lá para cá é de supor que este número se tenha deteriorado: os pobres que trabalham, um verdadeiro contra-senso, são um problema estrutural do mercado de trabalho português.
Além do sofrimento que geram - pobreza e muitas horas de trabalho para formar um rendimento que permita respirar - distorcem o mercado baixando, por exemplo, o incentivo para o trabalho declarado (‘versus’ receber subsídio ou optar pela informalidade). No meio da espuma típica do clima pré-eleitoral há bons sinais nesta frente: do lado do PS, os peritos que contribuíram para o programa recomendaram um crédito fiscal para os trabalhadores pobres, medida que o partido incluiu na versão final do programa; no PSD, os peritos estudaram a medida, faltando saber se a coligação a aproveitará no seu programa.
Ontem, a OCDE deu um empurrão, usando os argumentos dos peritos dos dois partidos: é preciso aumentar o rendimento destas pessoas, mas fazê-lo através do salário mínimo (já muito próximo do médio) é um risco para o emprego; o crédito fiscal custa dinheiro público, mas incentiva o trabalho declarado e é um medida activa contra a pobreza. Eis um bom tema para a campanha.
00:05 h
Económico
De lá para cá é de supor que este número se tenha deteriorado: os pobres que trabalham, um verdadeiro contra-senso, são um problema estrutural do mercado de trabalho português.
Além do sofrimento que geram - pobreza e muitas horas de trabalho para formar um rendimento que permita respirar - distorcem o mercado baixando, por exemplo, o incentivo para o trabalho declarado (‘versus’ receber subsídio ou optar pela informalidade). No meio da espuma típica do clima pré-eleitoral há bons sinais nesta frente: do lado do PS, os peritos que contribuíram para o programa recomendaram um crédito fiscal para os trabalhadores pobres, medida que o partido incluiu na versão final do programa; no PSD, os peritos estudaram a medida, faltando saber se a coligação a aproveitará no seu programa.
Ontem, a OCDE deu um empurrão, usando os argumentos dos peritos dos dois partidos: é preciso aumentar o rendimento destas pessoas, mas fazê-lo através do salário mínimo (já muito próximo do médio) é um risco para o emprego; o crédito fiscal custa dinheiro público, mas incentiva o trabalho declarado e é um medida activa contra a pobreza. Eis um bom tema para a campanha.
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Económico
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