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Investigação recruta voluntários para ensaio clínico sobre alimentação e exercício
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Investigação recruta voluntários para ensaio clínico sobre alimentação e exercício
Ensaio clínico que relaciona os benefícios da alimentação e da prática de exercício físico arranca em Abril
Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto (UP) vai dar início, no mês de Abril, a um ensaio clínico que pretende estudar a influência que uma refeição pode ter quando consumida antes da prática desportiva. Serão ainda avaliadas as consequências para a saúde da paragem repentina da actividade física.
O MERIIT Project - Meal-Exercise Challenge and Physical Activity Reduction Impact on Immunity and Inflammation resulta de uma parceria entre as Faculdades de Medicina, Desporto e Nutrição da UP e parte do princípio de que as alterações motivadas pelo stress do quotidiano podem ter consequências graves para a saúde.
“Pretendemos perceber de que forma uma refeição consumida antes do exercício e o sedentarismo agudo afectam, de forma imediata, a nossa resposta inflamatória e o sistema imunológico”, adianta André Moreira, coordenador do estudo e professor de Imunologia na FMUP.
Todos os interessados em participar como voluntários do estudo podem inscrever-se no site da Faculdade de Medicina da UP, sendo que apenas 60 inscritos serão seleccionados. A selecção dos candidatos será feita de forma a reunir uma amostra representativa da população, ou seja, de diversas faixas etárias e características físicas. Para além de duas refeições gratuitas, os participantes terão ainda acesso aos resultados de todas as avaliações e testes médicos realizados.
Come, Corre e Abranda
O ensaio dividir-se-á em três fases distintas. Para o primeiro momento está planeada uma avaliação antropométrica dos voluntários (avaliação de peso, altura, perímetro abdominal, entre outros factores), testes cutâneos e alérgicos, avaliação da função respiratória e preenchimento de questionários de avaliação nutricional e actividade física.
Na segunda fase do ensaio, a Eat and Run (Come e Corre), será oferecida aos participantes uma refeição seguida de uma prova de esforço físico, concretizada através da corrida em tapete rolante. Uma semana depois, o mesmo ritual de refeição e corrida será repetido. As refeições serão distintas nas duas etapas e os seus componentes estarão a cargo da equipa de Nutrição.
A terceira e última etapa, Slow Down (Abranda), pede aos voluntários que durante duas semanas reduzam ao máximo a sua actividade física. “Devem passar muito tempo deitados, a ver televisão e utilizar o elevador em vez das escadas, por exemplo”, explica Diana Silva, uma das imunoalergologistas da FMUP envolvidas no projecto. Os participantes serão reavaliados após este processo e as consequências para a saúde aferidas.
O estudo não pretende avançar com generalizações, mas antes estudar casos concretos uma vez que “todos somos diferentes, por isso, procuramos o atleta, o cidadão normal, o asmático ou o obeso e o impacto das situações testadas vai ser diferente em cada um”, esclarece Diana Silva. O projecto MERIIT venceu já o prémio SPAIC , da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, mas os resultados do estudo só são esperados para o final do ano.
TELMA ALVES
13/03/2014 - 12:25
© 2014 PÚBLICO
Comunicação Social SA
Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto (UP) vai dar início, no mês de Abril, a um ensaio clínico que pretende estudar a influência que uma refeição pode ter quando consumida antes da prática desportiva. Serão ainda avaliadas as consequências para a saúde da paragem repentina da actividade física.
O MERIIT Project - Meal-Exercise Challenge and Physical Activity Reduction Impact on Immunity and Inflammation resulta de uma parceria entre as Faculdades de Medicina, Desporto e Nutrição da UP e parte do princípio de que as alterações motivadas pelo stress do quotidiano podem ter consequências graves para a saúde.
“Pretendemos perceber de que forma uma refeição consumida antes do exercício e o sedentarismo agudo afectam, de forma imediata, a nossa resposta inflamatória e o sistema imunológico”, adianta André Moreira, coordenador do estudo e professor de Imunologia na FMUP.
Todos os interessados em participar como voluntários do estudo podem inscrever-se no site da Faculdade de Medicina da UP, sendo que apenas 60 inscritos serão seleccionados. A selecção dos candidatos será feita de forma a reunir uma amostra representativa da população, ou seja, de diversas faixas etárias e características físicas. Para além de duas refeições gratuitas, os participantes terão ainda acesso aos resultados de todas as avaliações e testes médicos realizados.
Come, Corre e Abranda
O ensaio dividir-se-á em três fases distintas. Para o primeiro momento está planeada uma avaliação antropométrica dos voluntários (avaliação de peso, altura, perímetro abdominal, entre outros factores), testes cutâneos e alérgicos, avaliação da função respiratória e preenchimento de questionários de avaliação nutricional e actividade física.
Na segunda fase do ensaio, a Eat and Run (Come e Corre), será oferecida aos participantes uma refeição seguida de uma prova de esforço físico, concretizada através da corrida em tapete rolante. Uma semana depois, o mesmo ritual de refeição e corrida será repetido. As refeições serão distintas nas duas etapas e os seus componentes estarão a cargo da equipa de Nutrição.
A terceira e última etapa, Slow Down (Abranda), pede aos voluntários que durante duas semanas reduzam ao máximo a sua actividade física. “Devem passar muito tempo deitados, a ver televisão e utilizar o elevador em vez das escadas, por exemplo”, explica Diana Silva, uma das imunoalergologistas da FMUP envolvidas no projecto. Os participantes serão reavaliados após este processo e as consequências para a saúde aferidas.
O estudo não pretende avançar com generalizações, mas antes estudar casos concretos uma vez que “todos somos diferentes, por isso, procuramos o atleta, o cidadão normal, o asmático ou o obeso e o impacto das situações testadas vai ser diferente em cada um”, esclarece Diana Silva. O projecto MERIIT venceu já o prémio SPAIC , da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, mas os resultados do estudo só são esperados para o final do ano.
TELMA ALVES
13/03/2014 - 12:25
© 2014 PÚBLICO
Comunicação Social SA
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