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Austeridade tirou aos ricos o dobro do que tirou aos pobres
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Austeridade tirou aos ricos o dobro do que tirou aos pobres
Nos cinco anos que seguiram à crise, os portugueses perderam 6,3% do rendimento, com os mais ricos a suportarem a maior parte do ajustamento
A política de austeridade resultou numa perda de 6,3% do rendimento disponível dos portugueses entre 2008 e 2012, quase metade dos 11,3% verificados na Grécia, revela um relatório hoje divulgado pelo FMI.
O documento, intitulado "Política Orçamental e Desigualdade de Rendimentos", indica também que Portugal foi, dos países analisados, o que teve a repartição dos sacrifícios mais progressiva, com os mais ricos a suportarem a maior parte do ajustamento.
Segundo o FMI, os 20% mais ricos sofreram o dobro do impacto dos 20% mais pobres no que se refere à quebra de rendimentos devido às medidas de consolidação orçamental implementadas. Enquanto os primeiros perderam mais de 10% do rendimento disponível entre 2008 e 2012, o impacto nos rendimentos dos portugueses mais pobres foi de cerca de 5%.
Dos nove países analisados - Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Reino Unido, Letónia, Estónia, Lituânia e Roménia -, a Grécia e a Letónia foram aqueles onde as medidas de redução do défice público mais foram aos bolsos dos cidadãos, com os rendimentos a caíram 11,6% no primeiro caso e 9,1% no segundo.
Em contrapartida, a Itália (-1,6%) e o Reino Unido (-1,9%) foram os países onde os sacrifícios menos se fizeram sentir no rendimento disponível da população.
Portugal foi o terceiro da lista em perda do rendimento disponível provocada pela austeridade (-6,3%), seguido da Roménia (5,7%) e de Espanha (4,3%).
O relatório do FMI revela, ainda, que mais de metade do ajustamento em Portugal foi feito à custa de cortes nos salários e pensões dos funcionários públicos.
A esse propósito, o Fundo alerta que a consolidação orçamental assente sobretudo em medidas do lado da despesa "pode agravar mais as desigualdades" de rendimento do que se fosse concentrada em medidas do lado da receita.
"A desigualdade de rendimentos tende a aumentar tanto mais quanto a consolidação orçamental se basear no aumento dos impostos regressivos", que implicam uma taxa fixa e não consideram o nível de rendimento, avisa o relatório.
E acrescenta que os ajustamentos "baseados em cortes da despesa pioram mais as desigualdades do que [se a consolidação for feita] do lado da receita".
13/03/2014 | 16:59 | Dinheiro Vivo
Manifestação em Lisboa contra a troika D.R.
A política de austeridade resultou numa perda de 6,3% do rendimento disponível dos portugueses entre 2008 e 2012, quase metade dos 11,3% verificados na Grécia, revela um relatório hoje divulgado pelo FMI.
O documento, intitulado "Política Orçamental e Desigualdade de Rendimentos", indica também que Portugal foi, dos países analisados, o que teve a repartição dos sacrifícios mais progressiva, com os mais ricos a suportarem a maior parte do ajustamento.
Segundo o FMI, os 20% mais ricos sofreram o dobro do impacto dos 20% mais pobres no que se refere à quebra de rendimentos devido às medidas de consolidação orçamental implementadas. Enquanto os primeiros perderam mais de 10% do rendimento disponível entre 2008 e 2012, o impacto nos rendimentos dos portugueses mais pobres foi de cerca de 5%.
Dos nove países analisados - Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Reino Unido, Letónia, Estónia, Lituânia e Roménia -, a Grécia e a Letónia foram aqueles onde as medidas de redução do défice público mais foram aos bolsos dos cidadãos, com os rendimentos a caíram 11,6% no primeiro caso e 9,1% no segundo.
Em contrapartida, a Itália (-1,6%) e o Reino Unido (-1,9%) foram os países onde os sacrifícios menos se fizeram sentir no rendimento disponível da população.
Portugal foi o terceiro da lista em perda do rendimento disponível provocada pela austeridade (-6,3%), seguido da Roménia (5,7%) e de Espanha (4,3%).
O relatório do FMI revela, ainda, que mais de metade do ajustamento em Portugal foi feito à custa de cortes nos salários e pensões dos funcionários públicos.
A esse propósito, o Fundo alerta que a consolidação orçamental assente sobretudo em medidas do lado da despesa "pode agravar mais as desigualdades" de rendimento do que se fosse concentrada em medidas do lado da receita.
"A desigualdade de rendimentos tende a aumentar tanto mais quanto a consolidação orçamental se basear no aumento dos impostos regressivos", que implicam uma taxa fixa e não consideram o nível de rendimento, avisa o relatório.
E acrescenta que os ajustamentos "baseados em cortes da despesa pioram mais as desigualdades do que [se a consolidação for feita] do lado da receita".
13/03/2014 | 16:59 | Dinheiro Vivo
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