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O verdadeiro custo da má alimentação

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Mensagem por Admin Sex Jul 24, 2015 1:35 pm

É notório o enorme peso que as doenças crónicas não transmissíveis passaram a representar na saúde dos portugueses, no perfil de morbilidade e nas causas de mortalidade. Inúmeros estudos e dados publicados são reveladores deste flagelo, corroborado há cerca de duas semanas através do relatório da Direcção Geral de Saúde (DGS) “A Saúde dos Portugueses. Perspetiva 2015”.

Estas doenças representam encargos elevados quer para os indivíduos quer para os sistemas de saúde e, no contexto económico em que vivemos, constituem preocupações crescentes para os decisores políticos.

Em Portugal, as principais causas de doença, mortes e custos em Saúde Pública estão associadas às doenças cardiovasculares, responsáveis por pelo menos 34,1% das mortes na população portuguesa. Estudos recentes indicam que cerca de um milhão de portugueses tem diabetes e dois milhões sofrem de pré-diabetes, sendo que 25% do total dos internamentos hospitalares são causados por esta doença que representa um custo anual equivalente a de 1% do PIB português e 10% da Despesa em Saúde (dados de 2013). Cerca de 3,5 milhões de portugueses adultos têm Pré Obesidade, sendo que 1 milhão são efectivamente obesos. A obesidade tem assim um significativo impacto económico, representando 4,5% dos gastos em saúde.

Estas doenças estão associadas a um conjunto de factores de risco. Se alguns tendem a não poder ser modificados, como a hereditariedade, o sexo e ou a idade, outros, pelo contrário, podem ser evitados, sendo essencial a adopção de um estilo de vida saudável que passa pela prática de actividade física regular, diminuição do tempo de trabalho e dos níveis de stress e, acima de tudo, por uma alimentação que previna o aparecimento destes quadros patológicos.

Já é mais que tempo de pormos em prática medidas que vão ao encontro das evidências científicas que constantemente nos alertam para a importância da alimentação na diminuição dos problemas associados à saúde.

Não bastam as recomendações ficarem-se pela redução do sal e açúcar nos alimentos, do álcool ou do tabaco. Há que estabelecer novos compromissos de prevenção das doenças. A própria DGS vem dizer no recente manual “Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável” que Estudos epidemiológicos têm documentado benefícios importantes e mensuráveis das dietas vegetarianas e outras à base de produtos vegetais, tais como a redução da prevalência de doença oncológica, obesidade, doença cardiovascular, hiperlipidemias, hipertensão, diabetes, assim como aumento da longevidade.

Os estudos que têm vindo a ser divulgados convergem na mesma direcção: que o consumo de produtos de origem animal tem sido relacionado com um risco aumentado de vários tipos de doenças crónicas e que, por outro lado, produtos alimentares como fruta e hortícolas, leguminosas, cereais integrais têm sido associados a um menor risco de doenças crónicas e a uma maior longevidade. Aliás, são também cada vez mais identificados os benefícios de determinadas práticas alimentares mais frugais na reversão de algumas patologias crónicas que, a passo de caracol, vão sendo reconhecidas.

Alterando hábitos de alimentação, estamos a actuar no âmbito da prevenção e a melhorar a saúde dos portugueses, contribuindo também para a redução da despesa pública e para a mitigação dos impactos económicos negativos. Estes impactos serão tanto menores se, para além da adopção de regimes alimentares maioritariamente à base de vegetais, a sua origem e modo de produção foram preferencialmente regionais, sazonais e livres de agroquímicos (biológicos). Uma prática agrícola isenta de químicos contribui para a preservação e regeneração do solo, um bem comum, e diminui a dependência do petróleo o que ajuda também a equilibrar a balança comercial.

Ao Estado cabe reflectir e operar através de reformas profundas, não paliativas. A nós, cidadãs e cidadãos, cabe-nos agir em consciência e passar a palavra sobre o verdadeiro custo da má alimentação.

André Silva
Porta-Voz do PAN (Pessoas-Animais-Natureza)

Por Oje
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