Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 445 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 445 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Escala
Página 1 de 1
Escala
O portal chinês - especialista neste género de comercialização a ponto de já ter vendido na China, castelos de França e de Itália - não se propõe vender castelos portugueses.
Mesmo considerando que talvez não haja tantos imóveis como os referidos na notícia sobre um leilão de imóveis algarvios de luxo promovido pelo maior portal de comércio eletrónico da China, a verdade é que esta vontade em comercializar imóveis revela uma clara confiança no mercado imobiliário português por parte de potenciais interessados que vivem no outro lado do Mundo.
Pelos valores de licitação mínimos, a aproximarem-se do milhão de euros, o público alvo é seguramente um público que, na nossa compreensão de pirâmide social, se inscreverá no mais elevado patamar da sociedade. Se um por cento da população chinesa for muito rica (não há números precisos) o numero de chineses muito ricos é superior à população de Portugal.
Mesmo que os muito ricos da China baixem para 0,25% da população, a verdade é que ainda serão mais de três milhões e meio de pessoas. Quase que não havia casas em Portugal para vender uma a cada um desses milionários chineses. A perspectiva de escala que temos de ter para compreendermos e enquadrarmos notícias surpreendentes como estas é fundamental.
Há na China cerca de mil e quatrocentos milhões de pessoas. Nós portugueses somos dez milhões. São números nem sempre presentes quando perspectivamos informações como a que o jornal China Daily divulgou a referir centenas de imóveis algarvios, avaliados em mais de 240 milhões de euros para - cito - "satisfazer a crescente procura de imobiliário estrangeiro por parte dos chineses ricos".
O portal chinês - especialista neste género de comercialização a ponto de já ter vendido na China, castelos de França e de Itália - não se propõe vender castelos portugueses. Nenhum dos nove castelos algarvios - Alcoutim, Alzejur, Castro Marim, Faro, Lagos, Loulé, Paderne, Silves e Tavira - está à venda, mas há imóveis em Portugal que valem tanto como alguns castelos.
Haverá, entre a potencial procura chinesa, quem se apaixone, mesmo olhando pela primeira vez à distância, pelo que oferecemos. E os meus votos vão no sentido de desejar que este encontro da nossa oferta com a procura estrangeira ocorra em total transparência e pelos valores do mercado.
00:05 h
Luís Lima
Económico
Mesmo considerando que talvez não haja tantos imóveis como os referidos na notícia sobre um leilão de imóveis algarvios de luxo promovido pelo maior portal de comércio eletrónico da China, a verdade é que esta vontade em comercializar imóveis revela uma clara confiança no mercado imobiliário português por parte de potenciais interessados que vivem no outro lado do Mundo.
Pelos valores de licitação mínimos, a aproximarem-se do milhão de euros, o público alvo é seguramente um público que, na nossa compreensão de pirâmide social, se inscreverá no mais elevado patamar da sociedade. Se um por cento da população chinesa for muito rica (não há números precisos) o numero de chineses muito ricos é superior à população de Portugal.
Mesmo que os muito ricos da China baixem para 0,25% da população, a verdade é que ainda serão mais de três milhões e meio de pessoas. Quase que não havia casas em Portugal para vender uma a cada um desses milionários chineses. A perspectiva de escala que temos de ter para compreendermos e enquadrarmos notícias surpreendentes como estas é fundamental.
Há na China cerca de mil e quatrocentos milhões de pessoas. Nós portugueses somos dez milhões. São números nem sempre presentes quando perspectivamos informações como a que o jornal China Daily divulgou a referir centenas de imóveis algarvios, avaliados em mais de 240 milhões de euros para - cito - "satisfazer a crescente procura de imobiliário estrangeiro por parte dos chineses ricos".
O portal chinês - especialista neste género de comercialização a ponto de já ter vendido na China, castelos de França e de Itália - não se propõe vender castelos portugueses. Nenhum dos nove castelos algarvios - Alcoutim, Alzejur, Castro Marim, Faro, Lagos, Loulé, Paderne, Silves e Tavira - está à venda, mas há imóveis em Portugal que valem tanto como alguns castelos.
Haverá, entre a potencial procura chinesa, quem se apaixone, mesmo olhando pela primeira vez à distância, pelo que oferecemos. E os meus votos vão no sentido de desejar que este encontro da nossa oferta com a procura estrangeira ocorra em total transparência e pelos valores do mercado.
00:05 h
Luís Lima
Económico
Tópicos semelhantes
» O fim do efeito de escala?
» Porto de Sines: Primeira escala da MSC foi há 10 anos
» Paiva Gomes vê «falta de escala» como «grande desafio para o setor»
» Porto de Sines: Primeira escala da MSC foi há 10 anos
» Paiva Gomes vê «falta de escala» como «grande desafio para o setor»
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin