Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 328 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 328 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
O desemprego não deve ser uma arma política
Página 1 de 1
O desemprego não deve ser uma arma política
Olhando para o bate-papo que ocorre em Portugal desde 2005, percebemos como as verdades são determinadas pelo lado da barricada em que se está.
Os números do desemprego nunca são transparentes para os políticos. Quem está no governo, independentemente da cor partidária, faz uma leitura e quem está na oposição faz outra. É assim desde 1974 e nada há a fazer. Sendo o desemprego um dos maiores flagelos do país, seria bom que as coisas fossem diferentes. Pode dizer-se que uma boa parte daqueles que encontraram ocupação profissional o fizeram em empregos mal pagos, assim-assim ou com bons ordenados.
Parece-me lógico que se faça esse debate sobre a precariedade e os baixos salários, mas nada se compara com não ter emprego. E são esses que merecem outra seriedade na discussão do tema. Já se sabe que o PSD e o CDS têm tudo para puxar pelos últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, um organismo independente, que revelam uma baixa considerável do número de desempregados. Até a insuspeita UGT se congratulou com os resultados revelados. O problema é que se fossem o PSD e o CDS que estivessem na oposição a posição oficial não seria muito diferente daquela que o PS agora assume. Olhando para o bate-papo que ocorre em Portugal desde 2005 (ver págs. 8-9), percebemos como as verdades são determinadas pelo lado da barricada em que se está.
Os problemas de um país tão complicado como Portugal não se conseguirão ultrapassar enquanto existir esta guerrilha permanente. As pessoas não são números, é verdade, mas justifica-se que o tratamento do fenómeno do desemprego mereça um consenso alargado da sociedade. Diz-se agora que a emigração muito contribuiu para baixar os números, e isso não é uma mais-valia para o país? Ou é mau ter um português como presidente do maior banco da Europa? Ou cientistas que brilham na NASA e noutros organismos? Ou cidadãos que fazem o que gostam noutras latitudes? E, já agora, as verbas que entram em Portugal de todos aqueles que trabalham no exterior não são importantes para a economia do país? Para mim, é gratificante saber que há cada vez menos gente desempregada.
Vítor Rainho
06/08/2015 08:01
Jornal i
Tópicos semelhantes
» Passos Coelho: Fundo Monetário Europeu deve financiar subsídio de desemprego, reformas estruturais e infra-estruturas
» António Costa: a mentira descarada como arma política
» Emprego, desemprego, desemprego
» António Costa: a mentira descarada como arma política
» Emprego, desemprego, desemprego
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin