Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  2010  cmtv  2019  2023  cais  2017  2013  2018  2014  2012  2016  tvi24  2011  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
O meu patrão é uma "app" EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
O meu patrão é uma "app" EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


O meu patrão é uma "app" Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
371 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 371 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

O meu patrão é uma "app"

Ir para baixo

O meu patrão é uma "app" Empty O meu patrão é uma "app"

Mensagem por Admin Sex Ago 14, 2015 12:10 pm

O cruzamento entre a "silly season" e a campanha eleitoral deu-nos a trapalhada dos cartazes eleitorais, mas também esse monstro do absurdo que foi a discussão sobre se afinal desce o desemprego ou desce o emprego, o que, bem vistas as coisas, é em ambos os casos verdade.Discutir a altura da onda acabou por ser um bom serviço para aqueles a quem não interessa explicar o caminho que navegamos neste mar, impelidos por correntes inexoráveis que podem ser sinal de um novo mundo, mas que dificilmente poderão ser encaradas como um mundo melhor.

O que aconteceu nos últimos anos no mercado de trabalho é talvez a maior "reforma" que este Governo fez, ao alterar as relações de poder entre empregador e empregado, com claro benefício para o primeiro. Para isso, contribuíram as sucessivas reformas laborais, mas também a desvalorização do valor de trabalho e o aumento do desemprego, que cria a bolsa de necessitados capaz de empurrar os que têm emprego para uma situação de fragilidade, que os leva a aceitar os sucessivos cortes e perdas de regalias.

Tenho todas as dúvidas de que esta desvalorização laboral nos conduza a uma melhor economia, baseada que é na precarização do trabalho e nos salários baixos. Mas tenho a certeza de que está a aprofundar os problemas sociais, a contribuir para o desemprego, para o subemprego e para o mal-estar que nasce do aumento do fosso entre pobres e ricos.

Não, não defendo o emprego para a vida, nem a impossibilidade de despedir os incompetentes ou os que estão a mais. Simplesmente, acho que todos ganharíamos com uma relação mais equilibrada, em que se privilegiasse a negociação e os compromissos.

É preciso dizer que o Governo forçou este caminho, mas também que, em grande parte, surfou uma onda global que começa a estabelecer-se como o mundo habitual. O contrato coletivo já é quase uma peça de museu e qualquer dia o contrato de trabalho também. Porque todos somos "empreendedores", "empresários", "criadores do próprio emprego", no fundo prestadores de serviços sem vínculo laboral.

O cúmulo desta liberalização são as aplicações tipo Uber, que têm sido mais conhecidas por serem uma alternativa aos táxis, mas que representam, cada vez mais, um novo funcionamento do mercado de trabalho, onde entre trabalhador e cliente não parece haver intermediários. Como dizia um condutor da Uber à revista "Time", "o meu patrão é uma "app"". A amarga verdade descobrirá ele quando tiver um acidente em serviço ou ficar doente e perceber que só tem patrão quando consegue trabalhar.

*SUBDIRETOR

14.08.2015
DAVID PONTES
Jornal de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos