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ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL e o mercado externo e competitividade

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Mensagem por Admin Qua Mar 19, 2014 1:09 pm

No início dos anos 2000, a posição de Portugal no comércio internacional podia-se caracterizar do seguinte modo:

— forte presença em setores de trabalho intensivo com fraco peso de inovação, onde se incluem o calçado, cablagens e vestuário, e também de setores baseados nos recursos naturais;
— presença em setores dependentes da escala de produção, nomeadamente setor automóvel, pouco estruturada e dependente de uma empresa dominante – AUTOEUROPA – e de um conjunto de produtores estrangeiros que fabricam em Portugal componentes de reduzida complexidade;
— presença fraca na eletrónica dirigida a um produto final – os autorrádios.


A exportação de bens intensivos em trabalho representava em 2001 cerca de 32% do total de exportações; os bens produzidos em economias de escala representavam cerca de 26% e os bens obtidos de produtos naturais endógenos cerca de 21%, o que perfaz um total de cerca de 80%. Os bens intensivos em conhecimento representavam 11% do total de exportações e os baseados na média tecnologia, 9%.



Estrutura do Comércio Externo1, 2004


ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL e o mercado externo e competitividade Cap3d_p184b_mini



A maioria dos bens e serviços que constituem a oferta internacional de Portugal provêm das sub-regiões do litoral ocidental e sul, sendo o Algarve responsável por grande parte das exportações de serviços de turismo e o litoral ocidental pelas exportações de bens.

Com base numa tipologia de produtos para avaliação do desempenho das sub-regiões portuguesas face à dinâmica do comércio internacional, é possível aferir o tipo de competitividade regional:

— Competitividade baseada na intensidade de trabalho – o vestuário e acessórios de vestuário dominam com mais de 18% das exportações do País, seguindo-se o calçado, com pouco mais de 6%. Os equipamentos para distribuição de energia elétrica correspondem a cerca de 3% do total. As sub-regiões onde dominam (mais de 10% das exportações) os bens intensivos em trabalho são o Ave, o Grande Porto e o Cávado, seguidas do Tâmega, Entre-Douro-e-Vouga e Baixo Vouga (7 a 10%);
— Competitividade baseada nas economias de escala – domínio dos bens associados ao setor automóvel, sendo a península de Setúbal responsável por quase metade da totalidade dos bens dependentes das economias de escala; seguem-se Lisboa (10%) e Porto (8%);
Fatores de competividade nas regiões do litoral, 2003
ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL e o mercado externo e competitividade Cap3d_p184a_mini

— Competitividade baseada na intensidade dos recursos – sobressaem o setor florestal, com 9% do total dos bens exportados, nomeadamente cortiça e madeira, o setor agroalimentar, com cerca de 7%; os minerais não metálicos representam 3%. Destacam-se (com pesos entre 12 e 16% do total das exportações respetivas) a Grande Lisboa e o Grande Porto, Entre-Douro-e-Vouga e Baixo Mondego;
— Competitividade baseada no conhecimento – apesar da pouca expressividade deste fator, destaca-se o grupo que integra os aparelhos e equipamento de telecomunicações e de som, responsáveis por cerca de 3% das exportações, e de iluminação, com cerca de 2%. Os produtos medicinais e farmacêuticos apresentam valores ligeiramente superiores a 1%. Salientam-se, uma vez mais, as áreas da Grande Lisboa (33%) e Grande Porto (27%), península de Setúbal (13%), Ave (12%) e Cavado (menos de 10%);
— Competitividade baseada na tecnologia e na diferenciação – destes bens, apenas “peças separadas e acessórios, não elétricas, de máquinas e aparelhos” registam um valor superior a 1%. Destacam-se a Grande Lisboa (23%) seguida do Baixo Vouga e Grande Porto (com 14% cada).

Com o atual padrão de competitividade das exportações a economia portuguesa está confrontada com uma forte concorrência de várias regiões mundiais:

— dos países asiáticos no têxtil/vestuário e eletrónica;
— dos países mediterrâneos no têxtil/vestuário, cablagens e produtos agroalimentares;
— dos países da Europa Central em produtos intensivos em trabalho ou em produções de economia de escala.


Competitividade, 2004
ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL e o mercado externo e competitividade Cap3d_p184c_mini


Assim, podem-se retirar algumas ilações importantes sobre o desempenho da economia portuguesa:

1. uma forte presença em setores de trabalho intensivos em que a inovação ainda é insuficiente para diferenciar os produtos, sendo provável a perda de emprego em setores como o calçado, cablagens e vestuário;
2. uma presença em setores dependentes da escala de produção – nomeadamente no setor automóvel – ainda pouco estruturada e em que Portugal fabrica componentes, como cablagens, assentos, mas cuja possibilidade de deslocalização é sempre um cenário; 
3. uma fraca presença na eletrónica, centrada em torno de um produto final – autorrádios – em que conta com vários fabricantes;
4. um papel-chave dos investimentos principalmente alemães nas atividades exportadoras que mais cresceram na última década.
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ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL e o mercado externo e competitividade Empty Re: ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL e o mercado externo e competitividade

Mensagem por Admin Qua Mar 19, 2014 1:24 pm

A continua e a algum crescimento no com base numa tipologia de produtos para avaliação do desempenho das sub-regiões portuguesas face à dinâmica do comércio internacional, é possível aferir o tipo de competitividade regional em 2004 - 2013 as razões os desvios dos fundos de FEDER para as regiões ricas do País são a Vale do Tejo ( a Grande Lisboa - Península de Setúbal), a Entre-Douro-e-Vouga e Baixo Mondego, a Tâmega, a Grande Porto, a Ave, a Cavado, a Madeira os valores negativos de crescimento a Baixo Alentejo, a Litoral Alentejano, a Algarve, a Açores.
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