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O país espera muito do PS
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O país espera muito do PS
Os partidos da velha maioria (PSD e CDS) tentam, em final de mandato, fazer esquecer as políticas destrutivas que promoveram durante quatro anos. É verdade que a memória é curta e as sensações e vontades mais adeptas do recente. As medidas que o Conselho de Ministros continua a aprovar são, muitas vezes, ridículas e fora de prazo. O governo está em funções até final do seu mandato e ninguém deve limitar essa realidade constitucional. O que não é politicamente aceitável e eticamente admissível é que aprove medidas e legislação que dependerá sempre de outro governo a sua aplicação. Na segurança social, no ambiente, na educação, na saúde, privatizações a torto e a direito, concessões de transportes públicos mal feitas, enfim, em todos os setores o governo está a comportar-se como se estivesse no início do mandato.
Está no fim e no seu fim, enquanto maioria. Mais decoro exigia-se. Como querem que os portugueses olhem para propostas sobre a violência nos idosos, a dois meses de eleições? Porque não se lembraram durante o mandato, no mesmo mandato em que cortaram pensões e o complemento solidário para idosos? Que maior violência pode ter havido por parte de um governo insensível para com os mais idosos? Ou o que fazem na escola pública, onde não há dinheiro para mais professores, turmas mais pequenas, psicólogos nas escolas, mas há verbas para a "tropa" nos recreios? Está tudo invertido.
Querem agora passar uma imagem positiva do país, da economia, da vida dos portugueses. O PS tem de ser capaz de combater esta ideia, com inteligência, capacidade argumentativa e persuasão. É importante que o desemprego diminua, que a economia cresça e que os portugueses tenham mais acesso a bens de consumo. E isso deve ser realçado. Não devemos ter medo. O que o PS deve desmistificar é que estes resultados se devam às políticas do governo. Devem-se sim a uma atitude diferente da UE e do BCE, a um crescimento de países europeus que fazem a nossa economia acompanhar, a um esforço extraordinário dos empresários que foram encontrar novos mercados, mais exigentes e longínquos, a uma resiliência dos portugueses, que, com argúcia, tentaram navegar águas redobradamente agitadas pela velha maioria.
O país espera muito do PS. Estou certo de que a abertura do Partido Socialista com a participação dos militantes na escolha dos seus autarcas, ou a inclusão de independentes no movimento do Laboratório de Ideias e na Convenção Novo Rumo terminando com a convocação das primárias foram iniciativas no caminho certo, por opção de António José Seguro. Isso deu um impulso positivo ao partido.
Com um património de vitórias nas europeias e nas autárquicas (com 150 autarquias geridas pelos socialistas, número nunca antes atingido), com 38% nas sondagens (maio 2014), só uma vitória esmagadora do PS é possível esperar no próximo 4 de outubro. Gostei de ver o secretário-geral António Costa reafirmar esta semana que o objetivo é a maioria absoluta.
O Partido Socialista é reformista pela sua natureza histórica. Transformar, modificar, melhorar o Estado social é um desafio que devemos aceitar. Combater a sua destruição pelo atual governo, uma obrigação. É isso que a liderança socialista tem de continuar a fazer.
Reafirmo que o PS deverá obter uma robusta maioria absoluta, porque o país precisa. Estão criadas todas as condições para que isso suceda. A velha maioria está cansada, desmotivada, sem ideias nem projetos. O PS é o elemento agregador para a confiança, com energia, alegria e vontade para transformar Portugal.
António Costa é um secretário-geral com desafios importantes. Os socialistas devem estar concentrados nas legislativas. O país espera muito do PS.
por Miguel Laranjeiro, Comissão Política Nacional do PS
Diário de Notícias
Está no fim e no seu fim, enquanto maioria. Mais decoro exigia-se. Como querem que os portugueses olhem para propostas sobre a violência nos idosos, a dois meses de eleições? Porque não se lembraram durante o mandato, no mesmo mandato em que cortaram pensões e o complemento solidário para idosos? Que maior violência pode ter havido por parte de um governo insensível para com os mais idosos? Ou o que fazem na escola pública, onde não há dinheiro para mais professores, turmas mais pequenas, psicólogos nas escolas, mas há verbas para a "tropa" nos recreios? Está tudo invertido.
Querem agora passar uma imagem positiva do país, da economia, da vida dos portugueses. O PS tem de ser capaz de combater esta ideia, com inteligência, capacidade argumentativa e persuasão. É importante que o desemprego diminua, que a economia cresça e que os portugueses tenham mais acesso a bens de consumo. E isso deve ser realçado. Não devemos ter medo. O que o PS deve desmistificar é que estes resultados se devam às políticas do governo. Devem-se sim a uma atitude diferente da UE e do BCE, a um crescimento de países europeus que fazem a nossa economia acompanhar, a um esforço extraordinário dos empresários que foram encontrar novos mercados, mais exigentes e longínquos, a uma resiliência dos portugueses, que, com argúcia, tentaram navegar águas redobradamente agitadas pela velha maioria.
O país espera muito do PS. Estou certo de que a abertura do Partido Socialista com a participação dos militantes na escolha dos seus autarcas, ou a inclusão de independentes no movimento do Laboratório de Ideias e na Convenção Novo Rumo terminando com a convocação das primárias foram iniciativas no caminho certo, por opção de António José Seguro. Isso deu um impulso positivo ao partido.
Com um património de vitórias nas europeias e nas autárquicas (com 150 autarquias geridas pelos socialistas, número nunca antes atingido), com 38% nas sondagens (maio 2014), só uma vitória esmagadora do PS é possível esperar no próximo 4 de outubro. Gostei de ver o secretário-geral António Costa reafirmar esta semana que o objetivo é a maioria absoluta.
O Partido Socialista é reformista pela sua natureza histórica. Transformar, modificar, melhorar o Estado social é um desafio que devemos aceitar. Combater a sua destruição pelo atual governo, uma obrigação. É isso que a liderança socialista tem de continuar a fazer.
Reafirmo que o PS deverá obter uma robusta maioria absoluta, porque o país precisa. Estão criadas todas as condições para que isso suceda. A velha maioria está cansada, desmotivada, sem ideias nem projetos. O PS é o elemento agregador para a confiança, com energia, alegria e vontade para transformar Portugal.
António Costa é um secretário-geral com desafios importantes. Os socialistas devem estar concentrados nas legislativas. O país espera muito do PS.
por Miguel Laranjeiro, Comissão Política Nacional do PS
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