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Um país parado à espera dos suspeitos do costume
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Um país parado à espera dos suspeitos do costume
Quando a Comissão Europeia ou o FMI dizem coisas como “as eleições são um risco para as metas do défice”, atiramo-nos todos ao ar.
Quando a Comissão Europeia ou o FMI dizem coisas como “as eleições são um risco para as metas do défice”, atiramo-nos todos ao ar. Respondemos com um “temos pena, é a democracia”, e acabou a conversa.
Mas depois deixamos que o país esteja parado durante meses – o primeiro já lá vai -, envolto numa incerteza política cuja única certeza é que, no fim, mais à esquerda ou mais à direita, seremos governados pelos mesmos de sempre.
Quando Cavaco, antes das eleições, pede uma maioria, também nos chateamos – e bem -, porque só uma democracia fraca não permite governar sem essa maioria. Mas o que estas semanas têm mostrado é que, de facto, somos uma democracia fraquinha. A ausência de maioria abre palco a guerras de assalto ao poder – por parte de uns e outros -, que relegam, mais uma vez, o interesse nacional para segundo plano.
Os avisos da agência de ‘rating’ DBRS, de que pode cortar a nota de Portugal se a instabilidade se arrastar, fechando a porta do BCE, servem para lembrar que não temos tempo para estar parados à espera de guerras de poder.
A política vai muito além da economia e as necessidades do país vão além das financeiras. Mas este é um país com fortes problemas económicos, que não pode continuar indefinidamente à espera dos políticos do costume.
00:05 h
Luís Reis Pires
Económico
Quando a Comissão Europeia ou o FMI dizem coisas como “as eleições são um risco para as metas do défice”, atiramo-nos todos ao ar. Respondemos com um “temos pena, é a democracia”, e acabou a conversa.
Mas depois deixamos que o país esteja parado durante meses – o primeiro já lá vai -, envolto numa incerteza política cuja única certeza é que, no fim, mais à esquerda ou mais à direita, seremos governados pelos mesmos de sempre.
Quando Cavaco, antes das eleições, pede uma maioria, também nos chateamos – e bem -, porque só uma democracia fraca não permite governar sem essa maioria. Mas o que estas semanas têm mostrado é que, de facto, somos uma democracia fraquinha. A ausência de maioria abre palco a guerras de assalto ao poder – por parte de uns e outros -, que relegam, mais uma vez, o interesse nacional para segundo plano.
Os avisos da agência de ‘rating’ DBRS, de que pode cortar a nota de Portugal se a instabilidade se arrastar, fechando a porta do BCE, servem para lembrar que não temos tempo para estar parados à espera de guerras de poder.
A política vai muito além da economia e as necessidades do país vão além das financeiras. Mas este é um país com fortes problemas económicos, que não pode continuar indefinidamente à espera dos políticos do costume.
00:05 h
Luís Reis Pires
Económico
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