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Reconciliando a RTP com os portugueses
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Reconciliando a RTP com os portugueses
Veremos cada vez mais uma RTP de bem consigo própria, ciosa da sua independência mas aberta à diversidade, centrada no seu desígnio de serviço público mas ativa no sector.
O que fizemos nos primeiros seis meses?
Recuperámos a matriz clássica da RTP, voltando a desempenhar assumidamente e sem complexos o papel de operador de serviço público, ambicionando um posicionamento distinto, com caráter próprio e uma oferta que acrescente valor ao panorama audiovisual.
Fomentámos um ambiente de qualidade, juntando equipas internas e externas de primeira água, recuperando a tradição da RTP de reunir os melhores talentos do país, na rádio e na televisão, seja nas áreas da informação, da ficção, do documentário, das auto-promoções.
Voltámos a apostar na produção interna, aproveitando as excelentes capacidades da RTP, os seus profissionais, os seus estúdios, o seu saber fazer, corrigindo uma política errada de ‘outsourcing' e desvitalização do quartel general.
Pacificámos o ambiente interno, ouvindo as pessoas, envolvendo os trabalhadores e conseguindo um histórico Acordo de Empresa com todos os sindicatos, algo que nunca tinha acontecido.
Demos espaço para que as direções de informação alterassem estruturalmente o modelo dos debates de ideias, estimulando o confronto aberto, a pluralidade e tornando mais transparente e saudável a forma como a RTP se relaciona com os políticos que vêm à antena.
Normalizámos as relações com os principais agentes do setor, reduzindo a conflitualidade existente e reforçando um papel construtivo por parte da RTP, junto dos reguladores, junto dos operadores privados com quem temos ‘dossiers' em conjunto, junto de entidades e associações com situações que estavam por resolver, como a CAEM, a Sociedade Portuguesa de Autores e a APIT - Associação de Produtores Independentes de Televisão, entre outros.
Assumimos um compromisso forte e recorrente no apoio ao cinema, trabalhando com o ICA, realizando co-produções e tendo já lançado concursos com critérios pré-definidos e que serão efetivas oportunidades para os produtores independentes, para os argumentistas nacionais e para uma nova geração de atores.
Valorizámos os arquivos históricos, facilitando cada vez mais o acesso do público e para fins académicos, culturais e científicos, preparando a sua progressiva disponibilização online, articulando a sua preservação com o ANIM e defendendo a propriedade definitiva do acervo pela RTP.
Definimos uma ambiciosa estratégia para colocar a RTP na linha da frente do digital e iniciámos a transformação total da nossa oferta online, preparando a reformulação dos nossos sites, modernizando o webdesign, permitindo experiências crescentemente personalizadas nas novas plataformas, fazendo tudo por tudo para atrair públicos mais jovens, mais móveis e para chegar com impacto aos portugueses espalhados pelo mundo e que já representam 30% do visitantes dos nossos sites.
Aproximámos a RTP de uma série de entidades culturais relevantes, transmitindo o nosso interesse em trabalhar de perto com fundações, museus e institutos, realizando projetos comuns, promovendo as artes e o conhecimento e posicionando a RTP como um agente ativo nestes domínios.
Nos próximos meses e semestres muito continuará a acontecer na RTP e várias iniciativas em curso internamente começarão a ser mais visíveis em antena, desde a reformulação do canal de informação (RTP 3), às novas apostas na ficção com uma política estruturada de séries portuguesas originais, à reformulação de cenários e grafismo, ao lançamento de uma ‘newsletter' online, às experiências inovadoras de "visual radio", ao início da transmissão da RTP Açores e Madeira na América do Norte, ao reforço dos conteúdos com componentes de empreendorismo, cultura, agenda internacional, tanto na rádio como na televisão.
Sobretudo, veremos cada vez mais uma RTP de bem consigo própria, ciosa da sua independência mas aberta à diversidade, centrada no seu desígnio de serviço público mas ativa no setor, relevante no mundo das artes e do conhecimento mas capaz de atrair grandes públicos, promotora da indústria audiovisual local mas orientada para a internacionalização, fomentando a qualidade e a inovação mas com contas certas.
Numa época em que tantas referências empresariais nacionais caíram por terra, a RTP tem uma responsabilidade acrescida. Afinal, a Rádio e Televisão de Portugal é um dos últimos ícones de um certo conceito de portugalidade, de uma certa ambição para divulgar a nossa língua, a nossa cultura e os nossos talentos em todo o mundo.
Poucas empresas dizem tanto aos portugueses. Ao mesmo tempo, poucas empresas são tão instantaneamente avaliadas. Prestar exemplarmente o serviço público, todos os dias, atuando como referência no setor e como farol junto dos cidadãos é o que compete à RTP. Como dizia Lord Reith, o primeiro diretor geral da BBC, em 1922, o operador público deve tentar servir de ‘guide, philosopher and friend' a todos os cidadãos.
00:05 h
Gonçalo Reis
Económico
O que fizemos nos primeiros seis meses?
Recuperámos a matriz clássica da RTP, voltando a desempenhar assumidamente e sem complexos o papel de operador de serviço público, ambicionando um posicionamento distinto, com caráter próprio e uma oferta que acrescente valor ao panorama audiovisual.
Fomentámos um ambiente de qualidade, juntando equipas internas e externas de primeira água, recuperando a tradição da RTP de reunir os melhores talentos do país, na rádio e na televisão, seja nas áreas da informação, da ficção, do documentário, das auto-promoções.
Voltámos a apostar na produção interna, aproveitando as excelentes capacidades da RTP, os seus profissionais, os seus estúdios, o seu saber fazer, corrigindo uma política errada de ‘outsourcing' e desvitalização do quartel general.
Pacificámos o ambiente interno, ouvindo as pessoas, envolvendo os trabalhadores e conseguindo um histórico Acordo de Empresa com todos os sindicatos, algo que nunca tinha acontecido.
Demos espaço para que as direções de informação alterassem estruturalmente o modelo dos debates de ideias, estimulando o confronto aberto, a pluralidade e tornando mais transparente e saudável a forma como a RTP se relaciona com os políticos que vêm à antena.
Normalizámos as relações com os principais agentes do setor, reduzindo a conflitualidade existente e reforçando um papel construtivo por parte da RTP, junto dos reguladores, junto dos operadores privados com quem temos ‘dossiers' em conjunto, junto de entidades e associações com situações que estavam por resolver, como a CAEM, a Sociedade Portuguesa de Autores e a APIT - Associação de Produtores Independentes de Televisão, entre outros.
Assumimos um compromisso forte e recorrente no apoio ao cinema, trabalhando com o ICA, realizando co-produções e tendo já lançado concursos com critérios pré-definidos e que serão efetivas oportunidades para os produtores independentes, para os argumentistas nacionais e para uma nova geração de atores.
Valorizámos os arquivos históricos, facilitando cada vez mais o acesso do público e para fins académicos, culturais e científicos, preparando a sua progressiva disponibilização online, articulando a sua preservação com o ANIM e defendendo a propriedade definitiva do acervo pela RTP.
Definimos uma ambiciosa estratégia para colocar a RTP na linha da frente do digital e iniciámos a transformação total da nossa oferta online, preparando a reformulação dos nossos sites, modernizando o webdesign, permitindo experiências crescentemente personalizadas nas novas plataformas, fazendo tudo por tudo para atrair públicos mais jovens, mais móveis e para chegar com impacto aos portugueses espalhados pelo mundo e que já representam 30% do visitantes dos nossos sites.
Aproximámos a RTP de uma série de entidades culturais relevantes, transmitindo o nosso interesse em trabalhar de perto com fundações, museus e institutos, realizando projetos comuns, promovendo as artes e o conhecimento e posicionando a RTP como um agente ativo nestes domínios.
Nos próximos meses e semestres muito continuará a acontecer na RTP e várias iniciativas em curso internamente começarão a ser mais visíveis em antena, desde a reformulação do canal de informação (RTP 3), às novas apostas na ficção com uma política estruturada de séries portuguesas originais, à reformulação de cenários e grafismo, ao lançamento de uma ‘newsletter' online, às experiências inovadoras de "visual radio", ao início da transmissão da RTP Açores e Madeira na América do Norte, ao reforço dos conteúdos com componentes de empreendorismo, cultura, agenda internacional, tanto na rádio como na televisão.
Sobretudo, veremos cada vez mais uma RTP de bem consigo própria, ciosa da sua independência mas aberta à diversidade, centrada no seu desígnio de serviço público mas ativa no setor, relevante no mundo das artes e do conhecimento mas capaz de atrair grandes públicos, promotora da indústria audiovisual local mas orientada para a internacionalização, fomentando a qualidade e a inovação mas com contas certas.
Numa época em que tantas referências empresariais nacionais caíram por terra, a RTP tem uma responsabilidade acrescida. Afinal, a Rádio e Televisão de Portugal é um dos últimos ícones de um certo conceito de portugalidade, de uma certa ambição para divulgar a nossa língua, a nossa cultura e os nossos talentos em todo o mundo.
Poucas empresas dizem tanto aos portugueses. Ao mesmo tempo, poucas empresas são tão instantaneamente avaliadas. Prestar exemplarmente o serviço público, todos os dias, atuando como referência no setor e como farol junto dos cidadãos é o que compete à RTP. Como dizia Lord Reith, o primeiro diretor geral da BBC, em 1922, o operador público deve tentar servir de ‘guide, philosopher and friend' a todos os cidadãos.
00:05 h
Gonçalo Reis
Económico
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