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Dar a volta
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Dar a volta
É da China que vêm dois terços dos 24,3 mil milhões de sapatos produzidos todos os anos no mundo inteiro. Portugal, centenas de vezes mais pequeno e com um volume de mão-de-obra incomparavelmente menor - e mais caro -, está no top 20 de produtores, com 75 milhões de pares produzidos. E está a crescer, batendo recordes de vendas enquanto consegue manter bem elevados os padrões de qualidade. Mantendo-se como o segundo país em preço médio, logo atrás de Itália, no ano passado os sapatos portugueses ganharam novos clientes sobretudo fora da Europa - estamos no bom caminho para conquistar os Estados Unidos, por exemplo, que são um cliente cada vez mais relevante. As nossas fábricas de sapatos foram responsáveis por uma fatia de 1,86 mil milhões de euros nas exportações portuguesas. O que significa mais 7,7% de vendas para fora no ano passado do que as alcançadas no ano anterior. E para este ano espera-se novo recorde de vendas, que podem alcançar a barreira dos dois mil milhões. Nem sempre foi assim. A indústria do calçado atravessou um período negro, as vendas caíram, a qualidade também, fábricas fecharam e o setor minguou. Mas soube revitalizar-se, modernizar-se. Muitos filhos de empresários tomaram e transformaram o negócio da família, inovaram nos métodos de produção e no design, procuraram novos destinos para os seus produtos e sobretudo juntaram-se a outras empresas complementares capazes de gerar importantes sinergias. Hoje, os sapatos portugueses - historicamente vistos como de qualidade mas que chegaram a ser vendidos com etiquetas que os identificavam como se fossem originários de outros países, pois de outra forma não sairiam da fábrica - voltaram a estar no topo da indústria. E beneficia todos os portugueses ao contribuir para o crescimento do país e para a criação de emprego. São cerca de 50 mil pessoas a trabalhar neste setor. Tudo isto se deve aos empresários e aos industriais que tiveram coragem e a vontade de levantar o negócio do chão. Um exemplo de como é possível dar a volta por cima.
por JOANA PETIZ
Diário de notícias
por JOANA PETIZ
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