Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 299 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 299 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Mais uma volta
Página 1 de 1
Mais uma volta
Limitar o apoio aos colégios privados, concentrar recursos na escola pública. A ordem, apoiada pelo primeiro-ministro, foi dada na 5 de Outubro, onde Tiago Brandão Rodrigues se instalou a desfazer a malha de tudo quanto foi decidido por quem o precedeu. E onde continua a não revelar ou sequer dar pistas sobre o que pensa fazer com o novelo. Esta é só mais uma volta ao fio. Não importam os contratos assinados, esqueça-se professores e funcionários que podem ficar sem chão - estes não merecem a preocupação dos sindicatos? -, traga-se a miudagem toda para o ensino público. E se daqui a um par de anos não houver lugar para todos nas escolas do Estado, logo se vê o que se faz aos garotos que não cabem na sala e que os colégios deixaram de aceitar. Não, não faz sentido pagar a um colégio para receber alunos que têm lugar na escola pública. Mas esse problema já tinha sido diagnosticado e estava a ser resolvido de forma faseada, para garantir que se mantinha uma boa relação entre o ministério e os privados. A razão é simples: os colégios são reconhecidamente fundamentais para o sistema funcionar, para se assegurar que os miúdos não ficam sem aprender mesmo quando não há uma escola pública por perto. Agora, da mesma maneira que fez tábua rasa à avaliação aos professores e acabou com os exames para os alunos e alterou programas curriculares, Brandão Rodrigues decidiu puxar a ficha aos contratos de associação. Em vez de negociar com os diretores dos colégios, de explicar aos pais dos miúdos o que estava em causa, de tentar encontrar uma solução para os professores, o ministro decidiu. É certo que houve reuniões, mas apenas para comunicar o caminho que tinha escolhido - nada que se assemelhe ao diálogo que Brandão Rodrigues diz ser fundamental quando do outro lado da mesa estão as organizações sindicais. Quando a bolha rebentar, não ficará para os sindicatos a tarefa de resolver o sarilho.
Editorial
07 DE MAIO DE 2016
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
Editorial
07 DE MAIO DE 2016
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
Tópicos semelhantes
» Peso dos salários na economia volta a subir após estar ao nível mais baixo desde 1960
» Portugal está mais qualificado, mas também tem mais políticos e chefes
» Banco de Portugal prevê mais crescimento e mais emprego. Mas não chega para convergir
» Portugal está mais qualificado, mas também tem mais políticos e chefes
» Banco de Portugal prevê mais crescimento e mais emprego. Mas não chega para convergir
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin