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Tempo para a economia
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Tempo para a economia
Precisamos de um novo compromisso para a economia portuguesa. Num tempo de mudança, em que só sobrevive quem é capaz de antecipar as expetativas do mercado e de gerir em rede, numa lógica de competitividade aberta, um novo contexto para a economia portuguesa não pode demorar. Face à real dimensão da crise internacional e à gravíssima situação da nossa economia, só com este novo contexto se conseguirá dar um passo em frente face ao futuro. Este compromisso deverá protagonizar uma nova atitude positiva face às cadeias de valor e às redes internacionais.
A economia portuguesa tem que se recentrar num novo paradigma centrado ma mobilização dos centros de competência. É inequívoco o sucesso que nos últimos anos se tem consolidado na acumulação de valor e capital de norte a sul, nos diferentes centros de competência que proliferam pelo país. Chegou agora o tempo de dar a estes centros dimensão global, no aproveitamento das suas competências e na geração de criatividade e valor que eles podem induzir. A palavra de ordem ter que ser mais do que uma competição – competir de forma arrojada a partir de dinâmicas activas de cooperação entre os diferentes centros de competência.
Com os dados de recessão e aumento do desemprego em cima da mesa, estão dados os primeiros sinais para o imperativo de alterar duma vez por todas o modelo de desenvolvimento estratégico do país. No contexto de um programa de recuperação da economia europeia apresentado pela Comissão Europeia, as autoridades portuguesas têm que ser firmes na definição de uma “Agenda de Mudança” que mobilize os agentes empresariais e outros para as reestruturações que têm que ser levadas a cabo. Ou seja. Como o conceituado professor de Harvard Michael Porter disse há vinte anos, quando cá esteve, têm que ser criadas as condições para que uma nova economia possa potenciar uma verdadeira economia nova para o país. Valor, inovação, competitividade são palavras-chave de uma agenda que se pretende consistente no futuro.
É importante por isso perceber que a aposta nos Factores Dinâmicos de Competitividade, numa lógica territorialmente equilibrada e com opções estratégicas claramente assumidas terá que ser a chave desta Mudança que agora tem que começar. Falta por isso em Portugal um verdadeiro Choque Operacional capaz de produzir efeitos sistémicos ao nível do funcionamento das organizações empresariais. O “novo paradigma” da Economia Portuguesa radica nesse sentido na capacidade de os resultados potenciados pela inovação e conhecimento serem capazes de induzir novas formas de integração social e territorial capazes de sustentar um equilíbrio global do sistema nacional. Só assim se conseguirá sair a sério da actual crise.
A participação empreendedora da Sociedade Civil neste amplo movimento de reflexão estratégica sobre as novas temáticas para o futuro do país fecha o circuito. São boas as notícias que nos chegam quanto à oportunidade de afirmação de Iniciativas como a Plataforma Construir Ideias na linha do capital de intervenção de prestigiados “Think tanks” como é o caso do Policy Network ou do Bruegel, entre outros. Também aqui a actualidade estratégica sobre os novos caminhos da economia portuguesa veio ao de cima, mostrando que se trata dum amplo modelo de renovação que exige a participação de todos. A Economia Portuguesa precisa de se reencontrar com o futuro e com estas apostas estratégicas estão garantidas as condições para um novo compromisso colectivo.
Jaime Quesado
Presidente da ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública
OJE.pt
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