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Qual o custo da falta de informação?
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Qual o custo da falta de informação?
O sector financeiro queixa-se frequentemente da ofensiva regulatória - no seu entender excessiva - de que foi alvo na sequência dos escândalos dos últimos anos.
E, lá fora, a intenção de tudo regular - que às vezes parece mais uma forma de limpar falhas de supervisão - foi no mesmo sentido. Como tudo é cíclico, era uma questão de tempo até a maré mudar. A directiva comunitária da transparência, em transposição para a ordem jurídica portuguesa, vem mexer nas regras de informação ao mercado, aumentando algumas e flexibilizando outras.
Neste último campo temos o fim da obrigatoriedade de as cotadas apresentarem contas trimestralmente, passando a haver essa obrigação apenas de seis em seis meses (com excepção do sector financeiro). O motivo é que essa apresentação de contas trimestralmente constitui um encargo financeiro que algumas dessas empresas, nomeadamente as mais pequenas, têm dificuldade em suportar.
Mas esta é uma má medida. No que toca a títulos admitidos à negociação, não há informação a mais, por definição. E, num mercado como o nosso, com tantas empresas controladas centralmente por um accionista, a apresentação de contas é uma rara oportunidade de os investidores ficarem a saber alguma coisa das companhias nas quais investem ou poderiam investir. Se as empresas não têm estofo financeiro suficiente para pagar o custo normal de apresentar contas trimestralmente, então não deviam sequer estar cotadas em mercado. Espera-se que as empresas não adoptem esta possibilidade, e continuem a dar o máximo de informação à comunidade de investidores.
00:05 h
Diário Económico
E, lá fora, a intenção de tudo regular - que às vezes parece mais uma forma de limpar falhas de supervisão - foi no mesmo sentido. Como tudo é cíclico, era uma questão de tempo até a maré mudar. A directiva comunitária da transparência, em transposição para a ordem jurídica portuguesa, vem mexer nas regras de informação ao mercado, aumentando algumas e flexibilizando outras.
Neste último campo temos o fim da obrigatoriedade de as cotadas apresentarem contas trimestralmente, passando a haver essa obrigação apenas de seis em seis meses (com excepção do sector financeiro). O motivo é que essa apresentação de contas trimestralmente constitui um encargo financeiro que algumas dessas empresas, nomeadamente as mais pequenas, têm dificuldade em suportar.
Mas esta é uma má medida. No que toca a títulos admitidos à negociação, não há informação a mais, por definição. E, num mercado como o nosso, com tantas empresas controladas centralmente por um accionista, a apresentação de contas é uma rara oportunidade de os investidores ficarem a saber alguma coisa das companhias nas quais investem ou poderiam investir. Se as empresas não têm estofo financeiro suficiente para pagar o custo normal de apresentar contas trimestralmente, então não deviam sequer estar cotadas em mercado. Espera-se que as empresas não adoptem esta possibilidade, e continuem a dar o máximo de informação à comunidade de investidores.
00:05 h
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