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Ideias simples
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Ideias simples
E se, naquilo que ainda depende só da decisão dos nossos governantes, ponderássemos o seguinte: na educação, reintroduzir os exames de admissão ao ensino superior, fazendo depender o ingresso só desse exame, e não da média obtida no ensino secundário.
Esta seria apenas contabilizada em caso de empate entre os candidatos. Na justiça, considerar obrigatória a separação entre quem cumpre sentença privativa de liberdade consoante o tipo e a gravidade do crime, bem como a ocupação profissional para todos os reclusos.
Na agricultura, determinar os apoios à actividade produtiva, quando existam, em função das regiões e da sua natural aptidão para os produtos agrícolas. Na floresta, promover a ligação entre as universidades, politécnicos e produtores florestais, tendo em vista o desenvolvimento e comercialização de novos produtos, nomeadamente na área da farmacologia e da cosmética.
No mar ou com este relacionado, apostar no desenvolvimento de recursos marítimos para a produção de adubos e fertilizantes, bem como considerar prioritária a reedificação da marinha mercante. No património cultural, definir um plano urgente de recuperação dos nossos castelos, fortalezas e edifícios históricos, associando esse plano à promoção turística do país.
Esses castelos, fortalezas e edifícios históricos deveriam também ser utilizados, sempre que possível, pelos serviços do Estado. Nos transportes, considerar fundamental a aposta na ferrovia. Os comboios devem ser de novo o grande motor nas ligações entre as cidades do nosso país e, nesta aposta, Viseu deveria ver restabelecida a existência deste meio de transporte.
A estas ideias outras se poderão somar em próximos artigos, mesmo admitindo que a sua simplicidade impeça as mentes superiormente agitadas de sobre elas reflectir. Pena é, todavia, que se continue a desconhecer o país e que continuemos, uma vez mais, a falar muito de tudo para nada de substancial dizer.
Professor da Universidade Lusíada
Escreve quinzenalmente à quarta-feira
Manuel Monteiro
16/09/2015 08:00
Jornal i
Esta seria apenas contabilizada em caso de empate entre os candidatos. Na justiça, considerar obrigatória a separação entre quem cumpre sentença privativa de liberdade consoante o tipo e a gravidade do crime, bem como a ocupação profissional para todos os reclusos.
Na agricultura, determinar os apoios à actividade produtiva, quando existam, em função das regiões e da sua natural aptidão para os produtos agrícolas. Na floresta, promover a ligação entre as universidades, politécnicos e produtores florestais, tendo em vista o desenvolvimento e comercialização de novos produtos, nomeadamente na área da farmacologia e da cosmética.
No mar ou com este relacionado, apostar no desenvolvimento de recursos marítimos para a produção de adubos e fertilizantes, bem como considerar prioritária a reedificação da marinha mercante. No património cultural, definir um plano urgente de recuperação dos nossos castelos, fortalezas e edifícios históricos, associando esse plano à promoção turística do país.
Esses castelos, fortalezas e edifícios históricos deveriam também ser utilizados, sempre que possível, pelos serviços do Estado. Nos transportes, considerar fundamental a aposta na ferrovia. Os comboios devem ser de novo o grande motor nas ligações entre as cidades do nosso país e, nesta aposta, Viseu deveria ver restabelecida a existência deste meio de transporte.
A estas ideias outras se poderão somar em próximos artigos, mesmo admitindo que a sua simplicidade impeça as mentes superiormente agitadas de sobre elas reflectir. Pena é, todavia, que se continue a desconhecer o país e que continuemos, uma vez mais, a falar muito de tudo para nada de substancial dizer.
Professor da Universidade Lusíada
Escreve quinzenalmente à quarta-feira
Manuel Monteiro
16/09/2015 08:00
Jornal i
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