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Profissionalizar a gestão
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Profissionalizar a gestão
Existe hoje uma verdadeira cultura de empreendedorismo e inovação na generalidade das universidades e politécnicos.
O empreendedorismo português vive hoje um período de expansão. A partir do conhecimento adquirido no ensino superior, muitos jovens estão a criar ‘startups' inovadoras, tecnologicamente desenvolvidas e orientadas para o mercado global. De tal forma que já temos a nossa primeira empresa unicórnio, avaliada em mais de mil milhões de dólares.
A emergência destas ‘startups' inovadores é o resultado mais visível do desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo português, verificado nestes últimos anos. Este ecossistema abarca os diferentes fatores de promoção do empreendedorismo: ensino/formação, I&D+I, transferência de tecnologia, financiamento, ‘mentoring', incubação e aceleração.
As instituições de ensino superior portuguesas desenvolveram sérios esforços no que toca a formação avançada em empreendedorismo, investigação científica orientada para a atividade empresarial e promoção de ‘spin-offs' nas suas incubadoras. Existe hoje uma verdadeira cultura de empreendedorismo e inovação na generalidade das universidades e politécnicos.
Há também uma melhor articulação entre o capital de risco público (Portugal Ventures) e o privado, o chamado ‘smart money' (dinheiro + experiência empresarial) conheceu uma notória evolução, as tecnologias digitais estão mais acessíveis, o quadro fiscal melhorou para as startups, as iniciativas de ‘networking' sucedem-se a bom ritmo e não falta formação especializada para empreendedores. Mas o mais determinante terá sido o aumento do número de incubadoras, aceleradoras, espaços de ‘coworking', centros de transferência de tecnologia e parques tecnológicos.
Com este cenário, o ecossistema de empreendedorismo português parece estar ao nível dos seus congéneres dos países desenvolvidos. Mas, conforme é descrito num estudo produzido recentemente pela ANJE, não basta ter um conjunto de infraestruturas de apoio ao empreendedorismo. Depois do esforço que o país fez a este nível, é necessário que os equipamentos criados e os ‘players' que estão no terreno tenham efetiva capacidade de gestão.
O retorno do investimento é multiplicado sempre que as competências de gestão criam uma atmosfera empreendedora. Isto significa que uma gestão de excelência se traduz num aumento significativo da taxa de sobrevivência das empresas, do número de postos de trabalho criados e dos volumes de investimento captados. A promoção do empreendedorismo em Portugal deve passar por melhorar os modelos de ‘management' das estruturas de apoio a empreendedores e ‘startups', de forma a reduzir a taxa de mortalidade das empresas nos estádios iniciais e a garantir a sua competitividade futura.
00:05 h
João Rafael Koehler
Económico
O empreendedorismo português vive hoje um período de expansão. A partir do conhecimento adquirido no ensino superior, muitos jovens estão a criar ‘startups' inovadoras, tecnologicamente desenvolvidas e orientadas para o mercado global. De tal forma que já temos a nossa primeira empresa unicórnio, avaliada em mais de mil milhões de dólares.
A emergência destas ‘startups' inovadores é o resultado mais visível do desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo português, verificado nestes últimos anos. Este ecossistema abarca os diferentes fatores de promoção do empreendedorismo: ensino/formação, I&D+I, transferência de tecnologia, financiamento, ‘mentoring', incubação e aceleração.
As instituições de ensino superior portuguesas desenvolveram sérios esforços no que toca a formação avançada em empreendedorismo, investigação científica orientada para a atividade empresarial e promoção de ‘spin-offs' nas suas incubadoras. Existe hoje uma verdadeira cultura de empreendedorismo e inovação na generalidade das universidades e politécnicos.
Há também uma melhor articulação entre o capital de risco público (Portugal Ventures) e o privado, o chamado ‘smart money' (dinheiro + experiência empresarial) conheceu uma notória evolução, as tecnologias digitais estão mais acessíveis, o quadro fiscal melhorou para as startups, as iniciativas de ‘networking' sucedem-se a bom ritmo e não falta formação especializada para empreendedores. Mas o mais determinante terá sido o aumento do número de incubadoras, aceleradoras, espaços de ‘coworking', centros de transferência de tecnologia e parques tecnológicos.
Com este cenário, o ecossistema de empreendedorismo português parece estar ao nível dos seus congéneres dos países desenvolvidos. Mas, conforme é descrito num estudo produzido recentemente pela ANJE, não basta ter um conjunto de infraestruturas de apoio ao empreendedorismo. Depois do esforço que o país fez a este nível, é necessário que os equipamentos criados e os ‘players' que estão no terreno tenham efetiva capacidade de gestão.
O retorno do investimento é multiplicado sempre que as competências de gestão criam uma atmosfera empreendedora. Isto significa que uma gestão de excelência se traduz num aumento significativo da taxa de sobrevivência das empresas, do número de postos de trabalho criados e dos volumes de investimento captados. A promoção do empreendedorismo em Portugal deve passar por melhorar os modelos de ‘management' das estruturas de apoio a empreendedores e ‘startups', de forma a reduzir a taxa de mortalidade das empresas nos estádios iniciais e a garantir a sua competitividade futura.
00:05 h
João Rafael Koehler
Económico
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