Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2019  2012  2016  2011  cais  2023  2014  2010  2017  tvi24  2015  2018  cmtv  2013  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
   O país real EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
   O país real EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


   O país real Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
436 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 436 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

O país real

Ir para baixo

   O país real Empty O país real

Mensagem por Admin Sex Set 18, 2015 10:34 am

Temos de pugnar por políticas que assegurem mais igualdade de oportunidades e maior distribuição de riqueza.

De acordo com os dados divulgados recentemente pelo INE, no segundo trimestre de 2015 a economia portuguesa cresceu 1,5% face ao período homólogo e relativamente ao primeiro trimestre deste ano o PIB aumentou 0,4%.

Mas a verdade é que, no dia-a-dia, o que se constata é a persistência de uma crise económica e social que — em consequência de crise financeira internacional de 2008 — vem afectando a vida quotidiana dos portugueses, sendo também ainda muito visível ao nível empresarial nos inúmeros encerramentos e falências (vide o pequeno comércio).

Ora, é preciso que, ainda que fraco, este crescimento económico chegue à generalidade das pessoas.

De facto persistem problemas no nosso país com fortes repercussões sociais.

Desde logo, no mercado de trabalho. A taxa de desemprego permanece muito elevada: se em 2007, ou seja no início da crise internacional, se situava nos 8,1%, em 2014 foi de 13,9% (tendo diminuído 2,3 p.p. face à observada em 2013); depois, também em 2014, a proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (Desemprego de Longa Duração) no total da população desempregada foi estimada em 65,5%. E identicamente preocupante é ainda o decréscimo da taxa de emprego: segundo o INE a taxa de emprego caiu de 53,5% em 2011 para 50,7% em 2014.

Esta deterioração do mercado de trabalho forçou assim muita da população activa a emigrar, tendo nos últimos 4 anos emigrado mais de 300 mil portugueses. 

É preciso notar que o peso dos inactivos tem crescido nos últimos anos em Portugal. E embora o país esteja extremamente envelhecido não são só os reformados mas também as pessoas que simplesmente desistiram de procurar emprego (daí o aumento da população inactiva com idades dos 25 aos 44 anos) ou que emigraram. E se a taxa de desemprego está a descer, isso deve-se também ao significativo aumento dos inactivos.

Por estas razões, em virtude do elevado número de desempregados, desencorajados e trabalhadores precários (que, na sua maioria, auferem salários baixos), a pobreza tem aumentado em Portugal e muitas pessoas e famílias não têm hoje, ainda — não obstante a ligeira recuperação económica — a capacidade para prover as suas necessidades básicas: segundo dados do Instituto da Segurança Social, no primeiro semestre deste ano foram servidas cerca de 8,6 milhões de refeições nas 843 cantinas sociais do país.

Justamente pelo forte desgaste dos rendimentos da maioria das famílias (e suas consequências na procura interna) o nosso país enfrenta a situação socioeconómica mais crítica da sua história recente, sendo premente combater esta situação. Por isso, nesta conjuntura, será premente implementar políticas que assegurem a recuperação do rendimento das famílias, não só das mais carenciadas mas também das da denominada “classe média”, garantindo justiça social. E, nesta medida, parece incontornável que temos de pugnar por políticas que assegurem mais igualdade de oportunidades e maior distribuição de riqueza, numa lógica de solidariedade. Não é o que tem acontecido mas é preciso mudar esta situação.

Como, na sua obra Democracia, referia o ensaísta António Sérgio: “É preciso que o país da realidade, o país dos casais, das aldeias, das vilas, das cidades (...) acabe com o país nominal, inventado nas secretarias (...)”.  

GLÓRIA REBELO 
18/09/2015 - 05:57
Público
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos