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País magro e gordos interesses
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País magro e gordos interesses
Na democracia passámos vários anos a culpabilizar os 40 anos do Antigo Regime; já temos mais anos de democracia do que de Estado Novo, e agora atiramos as culpas a quem?
A FRASE...
"A uma semana das eleições, a coligação PSD/CDS diz que não há razão para 'angústias' sobre os resultados… A coligação PSD/CDS abrandou os ataques ao líder do PS, António Costa, e mantém o discurso da necessidade de estabilidade em nome do crescimento económico."
Sofia Rodrigues, Público online, 28 de Setembro de 2015
A ANÁLISE...
Os credores, as agências de "rating" e os cidadãos que sabem que um país é mais do que um partido político exigem um compromisso sério entre os partidos do arco de governação. O país partidário antagoniza-se em vésperas de eleições para afirmar diferenças; e depois das eleições para explicar que é uma oposição autêntica.
Este impasse recorrente, da falta de compromisso interpartidário, que nos persegue, levou-nos até esta situação insustentável: a oposição se fosse poder, governaria melhor, e o Governo se fosse oposição faria melhores propostas. Não há partido do alívio e partido do aperto. Os interesses exploram as fraquezas partidárias. Promovem as dissensões internas, antes e depois das eleições, necessárias à sua sobrevivência. O sistema político está refém dos interesses, ou os interesses configuraram o sistema político? Os interesses ficaram assim gordos e o país teve de emagrecer para os sustentar.
É um beco que parece que não tem saída. Salazar trouxe ordem, onde havia desordem, e a "troika" trouxe realismos onde havia lunatismo. Na democracia passámos vários anos a culpabilizar os 40 anos do Antigo Regime; já temos mais anos de democracia do que de Estado Novo, e agora atiramos as culpas a quem?
O Presidente da República, pela sua função constitucional, é o garante da Grande Coligação que salvará o país. Os partidos não desaparecem em democracia. Renovam-se. O insólito é virem dizer que fazem a reforma do país, e são incapazes de fazer a sua própria reforma.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
28 Setembro 2015, 18:57 por Jorge Marrão
Negócios
A FRASE...
"A uma semana das eleições, a coligação PSD/CDS diz que não há razão para 'angústias' sobre os resultados… A coligação PSD/CDS abrandou os ataques ao líder do PS, António Costa, e mantém o discurso da necessidade de estabilidade em nome do crescimento económico."
Sofia Rodrigues, Público online, 28 de Setembro de 2015
A ANÁLISE...
Os credores, as agências de "rating" e os cidadãos que sabem que um país é mais do que um partido político exigem um compromisso sério entre os partidos do arco de governação. O país partidário antagoniza-se em vésperas de eleições para afirmar diferenças; e depois das eleições para explicar que é uma oposição autêntica.
Este impasse recorrente, da falta de compromisso interpartidário, que nos persegue, levou-nos até esta situação insustentável: a oposição se fosse poder, governaria melhor, e o Governo se fosse oposição faria melhores propostas. Não há partido do alívio e partido do aperto. Os interesses exploram as fraquezas partidárias. Promovem as dissensões internas, antes e depois das eleições, necessárias à sua sobrevivência. O sistema político está refém dos interesses, ou os interesses configuraram o sistema político? Os interesses ficaram assim gordos e o país teve de emagrecer para os sustentar.
É um beco que parece que não tem saída. Salazar trouxe ordem, onde havia desordem, e a "troika" trouxe realismos onde havia lunatismo. Na democracia passámos vários anos a culpabilizar os 40 anos do Antigo Regime; já temos mais anos de democracia do que de Estado Novo, e agora atiramos as culpas a quem?
O Presidente da República, pela sua função constitucional, é o garante da Grande Coligação que salvará o país. Os partidos não desaparecem em democracia. Renovam-se. O insólito é virem dizer que fazem a reforma do país, e são incapazes de fazer a sua própria reforma.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
28 Setembro 2015, 18:57 por Jorge Marrão
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