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Henrique Neto defende que Portugal deve reorientar-se para o Atlântico
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Henrique Neto defende que Portugal deve reorientar-se para o Atlântico
«Esquecemo-nos de que somos uma nação euro-atlântica, quiseram confinar-nos à geografia da Europa e isso fez de nós um país periférico, foi um erro», assim começou o candidato presidencial...
«Esquecemo-nos de que somos uma nação euro-atlântica, quiseram confinar-nos à geografia da Europa e isso fez de nós um país periférico, foi um erro», assim começou o candidato presidencial Henrique Neto a sua preleção perante uma sala de desenho cheia de alunos da Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, em Paço D’Arcos, Oeiras.
«Se nos assumirmos como país euro-atlântico, ficaremos no centro do mapa, no centro das rotas do comércio internacional, no centro em termos geopolíticos, e quanto mais euro-atlânticos formos, mais importantes seremos na Europa», acrescentou.
O candidato presidencial referiu que um dos factores que impede o desenvolvimento económico do País é a ausência de uma estratégia que oriente os investimentos, e deu o exemplo de Sines, «um porto com tudo para ser um polo de atracção de investimentos, desde que o poder político compreendesse que teria de fazer de Sines o grande entreposto portuário do Atlântico, vocacionado para gerir o trânsito marítimo de contentores da Europa para o Mundo e vice-versa».
Na única escola superior do País onde se formam oficiais da Marinha Mercante e gestores de portos, estas palavras aguçaram o interesse dos alunos que preenchiam a plateia, e que, depois da palestra, colocaram muitas questões pertinentes ao candidato presidencial.
Antes, Henrique Neto foi recebido pelo corpo directivo da ESNIDH, cujo presidente revelou opiniões coincidentes com as do candidato presidencial, nomeadamente na necessidade de se criar uma estratégia para o desenvolvimento nacional. «Noutros tempos, Portugal tinha know-how, organização e estratégia», reconheceu o presidente João do Amaral carvalho, dando o exemplo da construção da célebre frota branca de navios para a pesca do bacalhau, «cada barco construiu-se em 90 dias, em média. O casco e o cavername eram em ferro e o convés em madeira para garantir rapidez na construção e simplificar a manutenção. Eram navios simples e eficazes, e alguns ainda navegam hoje, mais de 100 anos depois, como é o caso do Creoula, hoje navio-escola da Marinha de Guerra».
Outra opinião coincidente com as do candidato presidencial é sobre a inutilidade do projecto de construção de um porto no Barreiro, «mais um erro na senda de outros cometidos anteriormente, e que só contribuíram para endividar o país», concluiu Henrique Neto, sob o aplauso unânime de quem o ouviu.
Out 9, 2015
por Gerson Ingrês
LOCAL.PT
local.pt
«Esquecemo-nos de que somos uma nação euro-atlântica, quiseram confinar-nos à geografia da Europa e isso fez de nós um país periférico, foi um erro», assim começou o candidato presidencial Henrique Neto a sua preleção perante uma sala de desenho cheia de alunos da Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, em Paço D’Arcos, Oeiras.
«Se nos assumirmos como país euro-atlântico, ficaremos no centro do mapa, no centro das rotas do comércio internacional, no centro em termos geopolíticos, e quanto mais euro-atlânticos formos, mais importantes seremos na Europa», acrescentou.
O candidato presidencial referiu que um dos factores que impede o desenvolvimento económico do País é a ausência de uma estratégia que oriente os investimentos, e deu o exemplo de Sines, «um porto com tudo para ser um polo de atracção de investimentos, desde que o poder político compreendesse que teria de fazer de Sines o grande entreposto portuário do Atlântico, vocacionado para gerir o trânsito marítimo de contentores da Europa para o Mundo e vice-versa».
Na única escola superior do País onde se formam oficiais da Marinha Mercante e gestores de portos, estas palavras aguçaram o interesse dos alunos que preenchiam a plateia, e que, depois da palestra, colocaram muitas questões pertinentes ao candidato presidencial.
Antes, Henrique Neto foi recebido pelo corpo directivo da ESNIDH, cujo presidente revelou opiniões coincidentes com as do candidato presidencial, nomeadamente na necessidade de se criar uma estratégia para o desenvolvimento nacional. «Noutros tempos, Portugal tinha know-how, organização e estratégia», reconheceu o presidente João do Amaral carvalho, dando o exemplo da construção da célebre frota branca de navios para a pesca do bacalhau, «cada barco construiu-se em 90 dias, em média. O casco e o cavername eram em ferro e o convés em madeira para garantir rapidez na construção e simplificar a manutenção. Eram navios simples e eficazes, e alguns ainda navegam hoje, mais de 100 anos depois, como é o caso do Creoula, hoje navio-escola da Marinha de Guerra».
Outra opinião coincidente com as do candidato presidencial é sobre a inutilidade do projecto de construção de um porto no Barreiro, «mais um erro na senda de outros cometidos anteriormente, e que só contribuíram para endividar o país», concluiu Henrique Neto, sob o aplauso unânime de quem o ouviu.
Out 9, 2015
por Gerson Ingrês
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