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Da política e de mim

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Da política e de mim Empty Da política e de mim

Mensagem por Admin Qui Out 22, 2015 10:45 am

Da política e de mim 08_Paulo_Cafofo

É, pois imperioso, redefinir o nosso papel e credibilizar a nossa acção


Quando abrimos o facebook, aparece-nos agora as nossas memórias naquela rede social, em que se recorda o que fizemos, ou melhor, o que postamos naquele dia há anos atrás.

E fez precisamente ontem dois anos que tomei posse no salão nobre da Câmara Municipal do Funchal, como presidente daquela autarquia. Foi um momento marcante da história do Funchal e da Região, pela conquista da capital da Madeira, numa mudança de poder político, a primeira depois do 25 de Abril, com significado e impacto a nível nacional, como atestam a presença à altura, dos líderes nacionais do PS e do BE, António José Seguro e João Semedo, respetivamente.

Se o meu facebook recuasse um pouco mais na sua memória, bastava apenas mais um ano, a 21 de outubro de 2012, um domingo, veria que eu estaria a preparar as minhas aulas para segunda-feira. E se ao abrir o facebook nesse mesmo dia, ele me fizesse a pergunta que nos aparece sempre no mural “Em que estás a pensar?”, nunca escreveria: “estou a pensar ser presidente da Câmara do Funchal”.

A vida tem destas coisas! Aliás quando o Victor Freitas, no inicio de 2013, me convidou para ser candidato de uma coligação, a minha reação foi de surpresa e de negação. Principalmente porque não tinha qualquer experiência política. Apesar de ter tido sempre uma participação cívica em causas e projetos, nunca tive ambição de entrar na vida política. Não nasci num ambiente político, nem pertenço como muitas personalidades a uma “família política”, não no sentido ideológico, mas no sentido dos laços familiares ou se quisermos dinástico, como se vê na sociedade madeirense em que tantos políticos são filhos de outros políticos.   

Nem sequer tive qualquer participação nas juventudes partidárias, apesar dos aliciamentos de filiação, e bem me lembro dos meus amigos Pedro e Victor Calado andarem atrás de mim com as fichas de inscrição na JSD. Era normal numa altura em que o PSD estava em franco crescimento e organizava tantas atividades ou festas, como a da Juventude. Como diz um outro amigo meu “podias ser hoje um grande quadro do PSD”. Só não sei se ele o diz como elogio…

Seja como for, e retomando a história, aceitei ser candidato depois de ter sugerido outros nomes para o meu lugar, personalidades da nossa “praça” que foram convidadas, que por razões óbvias não vou divulgar quem, tendo uma após outra recusado o convite, até o “lenço” dar a volta à roda e acabar junto mim.

E aqui estou a cumprir uma função política da qual me honro e na qual me empenho com toda a determinação e vontade, naquilo que considero ser uma missão.

Não é uma tarefa fácil pelo contexto em que vivemos. Assumi este cargo num tempo sem recursos financeiros, com uma herança pesada, numa forte crise, com necessidades sociais gravíssimas, sem maioria absoluta e inserido numa coligação de partidos.

Ainda por cima numa altura em que os partidos e os políticos enfrentam uma crise de identidade e de credibilidade porque as pessoas se sentem defraudadas com a política e com os partidos, em geral, e com os políticos, em particular.

Mas por essa mesma razão nunca foi tão importante que todos nós participemos na vida política, seja de que forma for, e tentemos mudar os bocados de mundo que estão à nossa guarda.

Uma das maiores ferramentas para destruir a democracia e desarmar a cidadania é fomentar o desprezo pela política, é tornar as pessoas alheias à política, porque há quem tenha interesse em que os cidadãos não participem, não perguntem e não controlem.

Chegamos a um tempo em que os políticos têm vergonha de o dizer que o são e as pessoas manifestam uma aversão visceral quando se lhes pede para emitirem uma opinião ou falar de política, como se esta fosse algo que não influenciasse cada pequeno momento das suas vidas. 

A pior atitude é sempre a indiferença! 

É, pois imperioso, redefinir o nosso papel e credibilizar a nossa acção. Para que se possa mudar este paradigma de desilusão e descrença, temos de dar uma crescente importância à sociedade, aos problemas e aspirações das pessoas, porque são as pessoas a razão da nossa opção pela vida política – afinal somos servidores públicos e só existimos porque temos o dever de trabalhar, com honestidade, rigor e transparência, para sociedade e para o bem comum.  


É isso que tenho feito em todos os 731 dias em que estou à frente dos destinos desta cidade. “Uma cidade” que nas palavras de Júnio Graco, que subscrevo, personagem principal do livro “O Advogado de Roma”, do António Loja, que tive a honra de apresentar, “é uma ideia, que se rodeia de regras para bem viver, que se reforça com leis para trilhar um percurso de justiça, no respeito pelos direitos de todos e de cada um, lutando certamente pela prosperidade e pelo bem-estar material, mas não esquecendo que estes nada valem se não forem acompanhados pelo culto da dignidade e pelo exemplo colhido do passado e transmitido às gerações futuras”.

Paulo Cafôfo
Diário de Notícias da Madeira 
Quinta, 22 de Outubro de 2015
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