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A “lota do peixe” do salário mínimo
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A “lota do peixe” do salário mínimo
O salário mínimo, que existe em Portugal mas que não faz falta noutros países, é uma instituição importante.
Há uma fatia relevante da nossa população empregada que tem essa remuneração mínima que, diga-se a verdade, em muitos casos seria inferior caso a lei o permitisse. Dito isto, a discussão deve ser feita sempre com base em argumentos técnicos e financeiros, e não meramente políticos. Podemos utilizar, como tem sido muitas vezes utilizado, o argumento do aumento da produtividade como barómetro para a subida do salário mínimo. É um método aceitável, ainda que difícil de medir num universo de sectores e empresas muito heterogéneos. No entanto, são normalmente os trabalhadores quem paga a fava na discussão da falta de produtividade, quando boa parte do nosso problema advém da baixa qualificação e/ou qualidade da gestão. Mas de um ponto dificilmente se consegue escapar.
A economia justifica e aguenta uma subida mais generosa e súbita do salário mínimo? Se sim, este valor deve ir subindo. Se tal não for verdade - e é difícil justificar sem dúvidas que sim com base nos dados disponíveis - aconselha-se prudência.
Sendo indiscutivelmente um instrumento fundamental de política económica, quem o paga são as empresas. O que torna perigosa a forma como o tema está a ser discutido, transformado em bandeira ideológica das forças que, aparentemente, suportarão um futuro Governo PS. E, em termos de valores, o salário mínimo não pode ser discutido como quem compra um peixe na lota, como lembra o presidente da CCP, em entrevista que pode ler nas próximas páginas.
00:05 h
Económico
Há uma fatia relevante da nossa população empregada que tem essa remuneração mínima que, diga-se a verdade, em muitos casos seria inferior caso a lei o permitisse. Dito isto, a discussão deve ser feita sempre com base em argumentos técnicos e financeiros, e não meramente políticos. Podemos utilizar, como tem sido muitas vezes utilizado, o argumento do aumento da produtividade como barómetro para a subida do salário mínimo. É um método aceitável, ainda que difícil de medir num universo de sectores e empresas muito heterogéneos. No entanto, são normalmente os trabalhadores quem paga a fava na discussão da falta de produtividade, quando boa parte do nosso problema advém da baixa qualificação e/ou qualidade da gestão. Mas de um ponto dificilmente se consegue escapar.
A economia justifica e aguenta uma subida mais generosa e súbita do salário mínimo? Se sim, este valor deve ir subindo. Se tal não for verdade - e é difícil justificar sem dúvidas que sim com base nos dados disponíveis - aconselha-se prudência.
Sendo indiscutivelmente um instrumento fundamental de política económica, quem o paga são as empresas. O que torna perigosa a forma como o tema está a ser discutido, transformado em bandeira ideológica das forças que, aparentemente, suportarão um futuro Governo PS. E, em termos de valores, o salário mínimo não pode ser discutido como quem compra um peixe na lota, como lembra o presidente da CCP, em entrevista que pode ler nas próximas páginas.
00:05 h
Económico
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