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"Manifesto dos 100" avisa que confiança está ameaçada - RTP
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"Manifesto dos 100" avisa que confiança está ameaçada - RTP
© Fornecido por RTP
Peter Villax, presidente da Associação das Empresas Familiares, encabeça a lista de subscritores, seguido de nomes como Vasco de Mello, Francisco Van Zeller, João Pereira Coutinho, Pedro Teixeira Duarte, Manuel de Mello Champalimaud, Alexandre Relvas, João Portugal Ramos, Duarte Champalimaud ou Filipe de Mello.
Os empresários e gestores começam por afirmar no Manifesto que "os esforços penosos dos últimos quatro anos foram o preço que pagámos por erros de gestão do passado e produziram sofrimento, desemprego e uma redução do nosso PIB. Contudo, estabeleceram as bases para um crescimento económico fundado não sobre o investimento público mas sim sobre a iniciativa e ações do setor privado. Portugal tem pela primeira vez um crescimento apoiado pelas exportações e não pelo crédito. O crescimento do PIB de 1,5 por cento ainda é tímido, mas mesmo assim já é superior à média de 0,7 por cento dos anos 2000-2010".
E acrescentam que quando o país regista um crescimento "esta recuperação pode estar posta em causa pela incerteza que Portugal atravessa e que, caso se mantenha, vai levar a orçamentos defensivos, adiamento de projetos de investimento e suspensão da contratação"."Há quatro semanas a discutir"
Peter Villax explicou à agência Lusa que essa incerteza está a levar os empresários a adotarem uma "postura extraordinariamente defensiva em relação aos seus orçamentos para 2016, aos seus planos de investimento e aos seus planos de contratação".
"Temos agora um Governo que está a dias de ser rejeitado e não sabemos qual o novo Governo, que o vai substituir, e quais as suas políticas. O PS, o PCP e o Bloco de Esquerda já há quatro semanas que estão a discutir e não há meio de nos dizerem quais vão ser as políticas do próximo Governo. Isso é muito preocupante para nós", salientou.
PCP e BE "contra a iniciativa privada"
O empresário disse ainda que está preocupado por PCP e Bloco de Esquerda serem "estatutariamente contra a iniciativa privada", pelo que duvida de que com os dois partidos no Governo, ou num acordo parlamentar, "se consiga fazer uma recuperação económica do país".
Os empresários associados da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa são subscritores do Manifesto. O Presidente, Paulo Bobone, alerta para os riscos de se desperdiçar o esforço que tem vindo a ser feito em Portugal.
"Se não houver estabilidade o que se vai passar é que vão diminuir os investimentos, vai diminuir o consumo, vai diminuir o desenvolvimento (...) Vai haver menos emprego, que não permitirá o desenvolvimento da economia e isso é muito grave porque todo o povo português sofreu ao longo dos últimos quatro anos uma situação de grande penalização. Foi umesforço feito com determinado objetivo e é importante que não se perca esse objetivo".
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"O país estava a conseguir criar uma credibilidade internacional que nos permite, por um lado, recorrer ao financiamento a um custo muito mais barato do que tínhamos, permite às empresas portuguesas aumentarem a sua capacidade, o seu rendimento e trazerem para dentro de Portugal a compensação financeira que o país tanto precisa", concluiu Paulo Bobone, em entrevista à RTP.
No texto,que não faz qualquer referência a partidos, os empresários dizem que manter a confiança é o seu principal objetivo, porque sem ela a recuperação do país estará posta em causa.
"O desemprego, que tem tido uma tendência para a redução aumentará de novo, criando mais sofrimento e pobreza. Para quem tem por principal desígnio gerar desenvolvimento e postos de trabalho este cenário, a verificar-se, parece-nos contraproducente".
Maiores spreads, menos investimento
Os empresários dizem ainda que caso certas medidas sejam "percepcionadas como uma inversão da estratégia de contenção orçamental, as agências internacionais de rating já anunciaram que tal terá consequências negativas para a classificação de risco da República Portuguesa, levando assim a um aumento dos spreads para as empresas e a uma redução do investimento produtivo".
Os empresários consideram que este sentimento negativo em relação a Portugal é uma ameaça ao crescimento da economia, do emprego e da estabilidade fiscal.
Sandra Salvado - RTP
13:33
MSN
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