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Novo rumo no Norte
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Novo rumo no Norte
A Região do Norte de Portugal atravessa uma profunda mudança estrutural, procurando reinventar-se sem perder de vista as suas características e evidenciando uma boa capacidade de adaptação à mudança, expressa de forma segura em vários domínios. Se comparamos as alterações ocorridas entre 2000 e 2013, a estrutura do VAB setorial continua a mostrar uma área industrial forte, um decréscimo do primário e uma maior importância e especialização no domínio dos serviços, com os reflexos consequentes na estrutura do emprego. O capital humano sofre uma alteração significativa, com um aumento expressivo do número de pessoas que concluem o ensino Secundário e obtêm formação superior, em contraponto com aqueles que apenas terminam o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Em 2013, atingimos o valor de 30% da população entre os 30 e os 34 anos que concluem o Ensino Superior, apontando-se o valor de 40% como a meta a atingir em 2020.
A despesa em investigação e desenvolvimento atingiu cerca de 1,5% do PIB, com mais de metade desta despesa a ser realizada por empresas. Tal significa que instituições de investigação, centros tecnológicos e centros de formação têm ajudado as empresas nos seus processos de inovação, seja em setores tradicionais ou em áreas emergentes como a saúde, fileira automóvel ou produção de bens de equipamento.
As infraestruturas modernizaram-se, das estradas ao aeroporto, e o porto de mar tem um novo terminal de cruzeiros, evolução essa que se reflete, também, nos equipamentos sociais, saúde e escolas.
Os ganhos de competitividade no plano externo acentuaram uma orientação exportadora crescente, com benefícios evidentes para o país através do aumento consistente no saldo positivo da balança de transação de bens. A abertura ao exterior refletiu-se, também, no turismo, com crescimentos notáveis no número de hóspedes e de dormidas.
Perante tudo isto, a iniciativa liderada pela AEP (Associação Empresarial de Portugal) de desenvolver um projeto de capacitação das pequenas e médias empresas da Região, agregando o conjunto das associações empresariais que cobrem todo o nosso território, algo que pela primeira vez acontece, só pode ser saudado como mais um passo no caminho certo: o da união de todos em nome do objetivo de uma Região mais desenvolvida e mais solidária.
*PROF. CAT. DA U. PORTO E PRESIDENTE DA CCDR
11.11.2015
EMÍDIO GOMES
Jornal de Notícias
A despesa em investigação e desenvolvimento atingiu cerca de 1,5% do PIB, com mais de metade desta despesa a ser realizada por empresas. Tal significa que instituições de investigação, centros tecnológicos e centros de formação têm ajudado as empresas nos seus processos de inovação, seja em setores tradicionais ou em áreas emergentes como a saúde, fileira automóvel ou produção de bens de equipamento.
As infraestruturas modernizaram-se, das estradas ao aeroporto, e o porto de mar tem um novo terminal de cruzeiros, evolução essa que se reflete, também, nos equipamentos sociais, saúde e escolas.
Os ganhos de competitividade no plano externo acentuaram uma orientação exportadora crescente, com benefícios evidentes para o país através do aumento consistente no saldo positivo da balança de transação de bens. A abertura ao exterior refletiu-se, também, no turismo, com crescimentos notáveis no número de hóspedes e de dormidas.
Perante tudo isto, a iniciativa liderada pela AEP (Associação Empresarial de Portugal) de desenvolver um projeto de capacitação das pequenas e médias empresas da Região, agregando o conjunto das associações empresariais que cobrem todo o nosso território, algo que pela primeira vez acontece, só pode ser saudado como mais um passo no caminho certo: o da união de todos em nome do objetivo de uma Região mais desenvolvida e mais solidária.
*PROF. CAT. DA U. PORTO E PRESIDENTE DA CCDR
11.11.2015
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