Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2016  2015  cmtv  2012  2011  2010  2023  2014  2019  2013  2017  tvi24  2018  cais  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Há pânico à esquerda EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Há pânico à esquerda EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Há pânico à esquerda Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
292 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 292 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Há pânico à esquerda

Ir para baixo

Há pânico à esquerda Empty Há pânico à esquerda

Mensagem por Admin Qua Nov 11, 2015 11:49 am

Há pânico à esquerda 10_Emanuel_Gomes-REC

Num mundo egoísta, agarrado aos números, ao consumo, ao sucesso e realização individual, enfim, agarrado ao dinheiro. Nesta sociedade de exigências públicas quase sem limite. As políticas sociais defendidas pela esquerda, esgotando-se o crédito, limitado o endividamento, ficam suspensas. Ficam na esfera das promessas. À espera do crescimento económico ideal. Se e quando acontecer.

O velho e fundamental papel da esquerda democrática no desenvolvimento europeu parece chegado a um impasse. 

Não sendo totalmente dispensável, o modelo afigura-se esgotado. O seu financiamento exige esforços desmesurados. Estagna ou recua ou muita coisa terá de mudar.

Entretanto, para manter-se na ribalta, tudo o que a esquerda sabe dizer, prometer ou reivindicar não tem limites. 

Tudo o que, no poder, consegue fazer não vai um degrau para cima daquilo que o realismo – que caracteriza a direita – o vai permitindo.

Ganhar simpatias políticas e sociais até é fácil. Chegar ao poder até é possível. Mas, governar cumprindo as promessas. Decidir sem gorar expectativas é o drama da esquerda em Portugal e na Europa. Já todos perceberam que o maior sarilho é justificar a impossibilidade de mudança. É deixar tudo na mesma. Como se fosse um governo de direita. E pensar: então para que serve, hoje, a esquerda, se todos os dados socioeconómicos estão lançados, consolidados e de difícil mutação?

E, perante a ausência duma resposta tranquilizadora. Perante o fracasso de Hollande e Tsypras. Antecipando - porque assim estão convencidos- o seu próprio fracasso, a esquerda portuguesa vai sendo tomada pelo pânico. Pelo medo do julgamento futuro ao qual inevitavelmente se vai sujeitar. Pelo medo de não ter soluções. De a única saída ser de direita. Por muito tempo.

É esse o dilema do PS em Portugal. Hoje até pode ser poder. À força. Contra todas as regras e se houver entendimento. Para realização pessoal do líder e ocupação de lugares apetecíveis por destacados dirigentes e amigos. Mas fica a angústia e algum pânico por saber que este processo vai inevitavelmente consolidar, em breve, um governo de centro-direita. Possivelmente por mais de um mandato.

A bancarrota do Estado, da Região, de muitas autarquias, de bancos e de empresas de referência, a vinda da Troika e as medidas de austeridade introduziram novas realidades na política portuguesa. Trouxeram realismo. 

Desvalorizaram as promessas e a demagogia. Esmoreceram a leviandade. Amadureceram o eleitorado. Em todo o território nacional. Agora, melhor é não contar com a ingenuidade do cidadão. As desculpas e justificações pós-eleitorais agora têm perna curta. Ou o político faz aquilo que prometeu, sem lamúrias, ou tem os dias contados. No país, na região ou na autarquia.

Quem não quer viver em alvoroço e acabar no descrédito que não faça promessas estapafúrdias só para chegar ao poder. Na autarquia ou na região é grave. No país é um desastre. Num país a recuperar da bancarrota pode ser uma catástrofe.

Emanuel Gomes
Diário de Notícias da Madeira 
Quarta, 11 de Novembro de 2015
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos