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Números do PIB, privatização da TAP
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Números do PIB, privatização da TAP
O PIB (total da produção do país) cresceu 1,4% no terceiro trimestre comparando com o mesmo trimestre do ano anterior. Mas, comparando com o 2º trimestre deste ano, a evolução foi de 0%. E ainda tivemos a queda dos preços do petróleo a ajudar, porque se o petróleo não tivesse descido tanto como está a descer, a comparação do PIB com o do trimestre imediatamente anterior teria sido negativa.
A economia não consegue descolar. O que só faz pensar que, apesar dos sacrifícios nos últimos anos, a estrutura da economia não mudou: produzimos polos e sapatos, e não peças de Airbus, que por terem maior valor acrescentado levariam a uma maior riqueza nacional.
Ao menos uma coisa é certa: o dinheiro do corrente programa de ajuda da economia europeia, o horizonte 20-20, não vai ser gasto em auto-estradas, TGV´s e aeroportos. Se for gasto em projectos de empresas de alta tecnologia, melhor será.
Privatização da TAP
Após uma história que parecia um daqueles romances policiais em que temos de esperar até ao último minuto para saber quem é o culpado, 62% da TAP foram vendidos a privados ontem à noite.
Um futuro governo PS não deve reverter esta privatização, porque não tem dinheiro para indemnizar os actuais compradores. Além disso, a privatização deverá ser boa para a companhia: trará dinheiro para pagar as despesas de tesouraria e para comprar novos aviões, e abrir novas rotas, sobretudo para a América do Norte.
E é aqui que eu acho que está o ponto fraco da estratégia anunciada para a companhia: a ausência de voos para a Ásia. Lisboa deve ser das poucas capitais europeias que não tem voos directos para a China, e seria bom que o consórcio vencedor da privatização criasse pelo menos um voo semanal entre Lisboa e Pequim ou Xangai.
De certeza que os aviões iriam lotados: é que, depois dos Estados Unidos, a China já é a segunda maior economia mundial, se medirmos o tamanho da economia em paridades de poder de compra, que procuram medir os preços de todos os países em preços comuns. É como se um hambúrguer Big Mac custasse o mesmo em Lisboa e em Nova Iorque: ingredientes comuns, preços diferentes. Esta correcção, logicamente, apesar de artificial, beneficia os países onde os preços são mais baixos, que são geralmente os menos desenvolvidos economicamente.
Eduardo Ferreira | 13/11/2015 13:52
SOL
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