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Os desafios da inovação
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Os desafios da inovação
O desenvolvimento de um país ou de uma região é, hoje em dia, associado à intensidade do investimento em investigação e desenvolvimento e à pujança do seu sistema de inovação, quer ao nível local quer ao nível regional ou nacional. Este sistema de inovação tem como principal função possibilitar às empresas um acesso privilegiado ao conhecimento e, portanto, à sua aplicação com o objetivo de criação de valor económico.
Se analisarmos os dados do Eurostat fica evidente a relação estreita entre o desenvolvimento económico e social de um país e o seu posicionamento no ranking da inovação. Esta aplicação do conhecimento promovendo a respetiva criação de valor económico é a definição, muito simples, de inovação. A complexidade não está no seu conceito, nem na sua definição, mas na forma como se consegue operacionalizar a inovação. Como é que as empresas podem inovar e como é que as organizações e a administração pública podem contribuir para tornar o território num espaço mais inovador e com maior capacidade para atrair empresas e organizações inovadoras e empreendedoras? Como é possível articular a relação das empresas com os centros de conhecimento, sejam eles instituições de Ensino Superior, ou de investigação e desenvolvimento ou, mesmo, de transferência de tecnologia?
A sustentabilidade da economia passará obrigatoriamente por um forte relacionamento entre empresas e o sistema científico e tecnológico. No médio prazo, a valorização tecnológica do tecido empresarial deverá ser fator importante de competitividade. É fundamental promover a difusão da inovação fazendo com que mais empresas sejam capazes de inovar e, por outro lado, fazer com que as empresas que já inovam, aumentem o seu compromisso com este desígnio.
O programa NORTE 2020 quebrou uma tradição ao definir objetivos claros de reforço da política nacional de apoio à ciência e à inovação. O apoio direto a programas doutorais, a projetos de I+D estratégicos desenvolvidos pelas unidades de Investigação avaliadas pela FCT com nível igual ou superior a muito bom, e o apoio à integração de recursos humanos qualificados nas empresas visam criar condições de vantagem competitiva consistentes e duradouros.
Acreditamos que só com o sucesso da implementação de uma estratégia baseada no conhecimento e na inovação é que a Região do Norte de Portugal terá um crescimento significativo da sua qualidade de vida, com uma melhor redistribuição de rendimentos e impacto consequente no bem-estar económico e social.
É fundamental promover a difusão da inovação fazendo com que mais empresas sejam capazes de inovar...
*PROF. CAT. DA U. PORTO E PRESIDENTE DA CCDR
25.11.2015
EMÍDIO GOMES
Jornal de Notícias
Se analisarmos os dados do Eurostat fica evidente a relação estreita entre o desenvolvimento económico e social de um país e o seu posicionamento no ranking da inovação. Esta aplicação do conhecimento promovendo a respetiva criação de valor económico é a definição, muito simples, de inovação. A complexidade não está no seu conceito, nem na sua definição, mas na forma como se consegue operacionalizar a inovação. Como é que as empresas podem inovar e como é que as organizações e a administração pública podem contribuir para tornar o território num espaço mais inovador e com maior capacidade para atrair empresas e organizações inovadoras e empreendedoras? Como é possível articular a relação das empresas com os centros de conhecimento, sejam eles instituições de Ensino Superior, ou de investigação e desenvolvimento ou, mesmo, de transferência de tecnologia?
A sustentabilidade da economia passará obrigatoriamente por um forte relacionamento entre empresas e o sistema científico e tecnológico. No médio prazo, a valorização tecnológica do tecido empresarial deverá ser fator importante de competitividade. É fundamental promover a difusão da inovação fazendo com que mais empresas sejam capazes de inovar e, por outro lado, fazer com que as empresas que já inovam, aumentem o seu compromisso com este desígnio.
O programa NORTE 2020 quebrou uma tradição ao definir objetivos claros de reforço da política nacional de apoio à ciência e à inovação. O apoio direto a programas doutorais, a projetos de I+D estratégicos desenvolvidos pelas unidades de Investigação avaliadas pela FCT com nível igual ou superior a muito bom, e o apoio à integração de recursos humanos qualificados nas empresas visam criar condições de vantagem competitiva consistentes e duradouros.
Acreditamos que só com o sucesso da implementação de uma estratégia baseada no conhecimento e na inovação é que a Região do Norte de Portugal terá um crescimento significativo da sua qualidade de vida, com uma melhor redistribuição de rendimentos e impacto consequente no bem-estar económico e social.
É fundamental promover a difusão da inovação fazendo com que mais empresas sejam capazes de inovar...
*PROF. CAT. DA U. PORTO E PRESIDENTE DA CCDR
25.11.2015
EMÍDIO GOMES
Jornal de Notícias
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