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Óbidos: Pérola da cultura portuguesa
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Óbidos: Pérola da cultura portuguesa
Óbidos é cada vez mais um caso sério de um território qualificado, criativo, onde os cultores da criatividade e do empreendedorismo encontram as melhores condições
“O sucesso é imperdoável em Portugal. Ter sucesso é um perigo” Júlio Isidro
Na passada Sexta-feira, a UNESCO classificou e distinguiu quase cinquenta vilas e cidades de trinta e três países, como vilas e cidades criativas. Essas distinções são de vária ordem. Vão da gastronomia até à arte popular, passando também pela arte multimédia, pelo artesanato, pelo design, pelo cinema, pela música e pela literatura. De Portugal, foram distinguidas Idanha-a-Nova na área da cultura. E Óbidos na área da literatura. Confesso que conheço menos bem o trabalho de atratividade e de valorização do território de Idanha-a-Nova. Mas com certeza que será muito positivo. E não duvido que a UNESCO analisou e decidiu bem a sua distinção. E que os seus responsáveis autárquicos e os seus cidadãos estão de parabéns.
No caso de Óbidos, é um caso que conheço muito bem. É uma vila, um concelho, um território, aliás onde nasceram vários dos meus familiares e onde partilhei durante anos algum do meu melhor tempo de vida, como autarca. E para além disso é um território que tem por mérito próprio e de alguns dos dirigentes máximos da sua autarquia município uma estratégia muito assertiva de promoção da valorização, atratividade e competitividade do seu território. Esta distinção da UNESCO, de que fico muito satisfeito, mas que não me surpreende, é uma das muitas distinções, que Óbidos tem recebido e merecido. Não acontece por acaso. Antes pelo contrário. É um exemplo, de entre outros, de um trabalho superior, coerente, assertivo, de valorização, de complementaridade de um território, com recursos, que durante décadas estiveram abandonados e esquecidos. Trabalho esse assente em vários vetores.
Vetores interligados tendo em vista a complementaridade do desenvolvimento económico, social e cultural de todas as freguesias do concelho. Óbidos, tal e qual, uma pérola da cultura portuguesa, tem vindo a transformar-se num caso sério das políticas públicas autárquicas portuguesas, europeias e do espaço lusófono. Vila e concelho do distrito de Leiria e do Oeste, mas às portas de Lisboa, terra de vinhedos, de mar, de cultura, de literatura, vila e território carregados de história, mas cada vez mais cosmopolitas e criativos e que com esta distinção da UNESCO são agora por mérito próprio, uma vila e um território literários. Ficando a pertencer à rede formal mundial da cultura e da literatura. E isso só nos pode fazer encher de orgulho enquanto portugueses.
É justo, no momento da atribuição desta distinção, destacar todos os que contribuíram para que tal tenha acontecido. Aos cidadãos anónimos, aos empreendedores e desassossegados como José Pinho da Editora Ler Devagar e sobretudo, com muita justiça, Telmo Faria, um historiador, mestre do empreendedorismo e da criatividade e das políticas públicas autárquicas, que onde toca as coisas reluzem tal e qual Midas da contemporaneidade. E também Humberto Marques, edil máximo de Óbidos, engenheiro de provas dadas, decisor superior e ambicioso, enquanto guia de um território que faz valer cada vez mais a sua importância, em Portugal e no estrangeiro, pela qualidade da atratividade e da competitividade não só económica e social, mas sobretudo também cultural e turística de Óbidos. E já agora, como se percebe, com esta distinção da UNESCO, Óbidos não é só terra de rainhas, não é só o castelo, não é só a agricultura, não é só a lagoa de Óbidos. Nem só a aldeia do Pai Natal, o festival medieval e outros eventos bem conhecidos.
É muito mais. O que Óbidos enquanto pérola da cultura portuguesa, proporciona a milhões de portugueses e de estrangeiros é cada vez mais a diferença dos municípios que não assentam a sua estratégia na base da autarquia da infraestrutura, mas sobretudo na autarquia do desenvolvimento. Óbidos é cada vez mais um caso sério de um território qualificado, criativo, onde os cultores da criatividade e do empreendedorismo encontram as melhores condições para a sua fixação e para o desenvolvimento das suas múltiplas atividades e profissões. E neste particular são muito poucos os territórios existentes no nosso país, deste género.
Feliciano Barreiras Duarte
Jornal i
“O sucesso é imperdoável em Portugal. Ter sucesso é um perigo” Júlio Isidro
Na passada Sexta-feira, a UNESCO classificou e distinguiu quase cinquenta vilas e cidades de trinta e três países, como vilas e cidades criativas. Essas distinções são de vária ordem. Vão da gastronomia até à arte popular, passando também pela arte multimédia, pelo artesanato, pelo design, pelo cinema, pela música e pela literatura. De Portugal, foram distinguidas Idanha-a-Nova na área da cultura. E Óbidos na área da literatura. Confesso que conheço menos bem o trabalho de atratividade e de valorização do território de Idanha-a-Nova. Mas com certeza que será muito positivo. E não duvido que a UNESCO analisou e decidiu bem a sua distinção. E que os seus responsáveis autárquicos e os seus cidadãos estão de parabéns.
No caso de Óbidos, é um caso que conheço muito bem. É uma vila, um concelho, um território, aliás onde nasceram vários dos meus familiares e onde partilhei durante anos algum do meu melhor tempo de vida, como autarca. E para além disso é um território que tem por mérito próprio e de alguns dos dirigentes máximos da sua autarquia município uma estratégia muito assertiva de promoção da valorização, atratividade e competitividade do seu território. Esta distinção da UNESCO, de que fico muito satisfeito, mas que não me surpreende, é uma das muitas distinções, que Óbidos tem recebido e merecido. Não acontece por acaso. Antes pelo contrário. É um exemplo, de entre outros, de um trabalho superior, coerente, assertivo, de valorização, de complementaridade de um território, com recursos, que durante décadas estiveram abandonados e esquecidos. Trabalho esse assente em vários vetores.
Vetores interligados tendo em vista a complementaridade do desenvolvimento económico, social e cultural de todas as freguesias do concelho. Óbidos, tal e qual, uma pérola da cultura portuguesa, tem vindo a transformar-se num caso sério das políticas públicas autárquicas portuguesas, europeias e do espaço lusófono. Vila e concelho do distrito de Leiria e do Oeste, mas às portas de Lisboa, terra de vinhedos, de mar, de cultura, de literatura, vila e território carregados de história, mas cada vez mais cosmopolitas e criativos e que com esta distinção da UNESCO são agora por mérito próprio, uma vila e um território literários. Ficando a pertencer à rede formal mundial da cultura e da literatura. E isso só nos pode fazer encher de orgulho enquanto portugueses.
É justo, no momento da atribuição desta distinção, destacar todos os que contribuíram para que tal tenha acontecido. Aos cidadãos anónimos, aos empreendedores e desassossegados como José Pinho da Editora Ler Devagar e sobretudo, com muita justiça, Telmo Faria, um historiador, mestre do empreendedorismo e da criatividade e das políticas públicas autárquicas, que onde toca as coisas reluzem tal e qual Midas da contemporaneidade. E também Humberto Marques, edil máximo de Óbidos, engenheiro de provas dadas, decisor superior e ambicioso, enquanto guia de um território que faz valer cada vez mais a sua importância, em Portugal e no estrangeiro, pela qualidade da atratividade e da competitividade não só económica e social, mas sobretudo também cultural e turística de Óbidos. E já agora, como se percebe, com esta distinção da UNESCO, Óbidos não é só terra de rainhas, não é só o castelo, não é só a agricultura, não é só a lagoa de Óbidos. Nem só a aldeia do Pai Natal, o festival medieval e outros eventos bem conhecidos.
É muito mais. O que Óbidos enquanto pérola da cultura portuguesa, proporciona a milhões de portugueses e de estrangeiros é cada vez mais a diferença dos municípios que não assentam a sua estratégia na base da autarquia da infraestrutura, mas sobretudo na autarquia do desenvolvimento. Óbidos é cada vez mais um caso sério de um território qualificado, criativo, onde os cultores da criatividade e do empreendedorismo encontram as melhores condições para a sua fixação e para o desenvolvimento das suas múltiplas atividades e profissões. E neste particular são muito poucos os territórios existentes no nosso país, deste género.
Feliciano Barreiras Duarte
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