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FMI: revisitar o passado dá pistas para o futuro
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FMI: revisitar o passado dá pistas para o futuro
O FMI voltou a revisitar o trabalho feito nos resgates em que entrou durante a crise da zona euro - e voltou a concluir, de forma clara, que os países com rácios de dívida demasiado altos deveriam ter beneficiado de uma reestruturação logo à cabeça.
O FMI não vai aos princípios morais de uma reestruturação - um crédito em dificuldades parte de um erro conjunto de devedor e credor e ambos devem ser responsabilizados - porque não precisa. Basta-lhe remeter para a política económica: um alívio logo à partida para um já difícil programa de ajustamento é a forma de evitar um enorme e contraproducente esforço de consolidação orçamental. Não evita a dureza - evita a dureza desnecessária.
Com o Banco Central Europeu a alimentar uma bolha no mercado de dívida - e os juros em mínimos de sempre - estas admissões podem não ganhar tanta relevância. Mas a esperada normalização do mercado de dívida e a passagem por mais crises económicas trará de novo a questão da sustentabilidade da dívida para o centro da discussão. Nessa altura, como em 2010 e 2011, a resistência fundamental a boa política económica será a política europeia - o fosso entre credores e devedores, o défice de confiança entre decisores
e eleitores com incentivos diferentes.
A política portuguesa deve assumir como prioridade a definição do papel de Portugal nesse futuro próximo - o que significa defender reformas na arquitectura europeia sem, na política doméstica, desbaratar o capital de boa vontade conquistado na Europa. Por outras palavras: política vista lá fora como irresponsável será um obstáculo no futuro.
00:05 h
Económico
O FMI não vai aos princípios morais de uma reestruturação - um crédito em dificuldades parte de um erro conjunto de devedor e credor e ambos devem ser responsabilizados - porque não precisa. Basta-lhe remeter para a política económica: um alívio logo à partida para um já difícil programa de ajustamento é a forma de evitar um enorme e contraproducente esforço de consolidação orçamental. Não evita a dureza - evita a dureza desnecessária.
Com o Banco Central Europeu a alimentar uma bolha no mercado de dívida - e os juros em mínimos de sempre - estas admissões podem não ganhar tanta relevância. Mas a esperada normalização do mercado de dívida e a passagem por mais crises económicas trará de novo a questão da sustentabilidade da dívida para o centro da discussão. Nessa altura, como em 2010 e 2011, a resistência fundamental a boa política económica será a política europeia - o fosso entre credores e devedores, o défice de confiança entre decisores
e eleitores com incentivos diferentes.
A política portuguesa deve assumir como prioridade a definição do papel de Portugal nesse futuro próximo - o que significa defender reformas na arquitectura europeia sem, na política doméstica, desbaratar o capital de boa vontade conquistado na Europa. Por outras palavras: política vista lá fora como irresponsável será um obstáculo no futuro.
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Económico
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