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O Estado e a sua proteção
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O Estado e a sua proteção
Era importante que na formação dos jornalistas modernos houvesse uma informação mais alargada sobre matérias sensíveis e até temas patrióticos.
O segredo de Estado serve para proteger o modus operandi das secretas, que em 90% é ilegal” (J. Silva Carvalho in “Correio da Manhã, 20/11/15).
Para quem estudou Problemas do Estado ainda nos anos 60/70 do século passado, enquadrados com Geopolítica (civil) ou Geoestratégia (militar), para além da História Diplomática, que era um osso duro de roer, talvez pela forma e não pelo conteúdo, fica surpreendido com tal notícia num jornal publicado todos os dias, com uma divulgação tão sensível que é vendida por um euro na banca de jornais de um quiosque de esquina, como se de futebol se tratasse…!
É que depois dos acontecimentos recentes em França, e não só, além de absurdo pode até constituir um péssimo serviço prestado ao país, fazendo até lembrar a história de um homem que quis muito ser ministro da Educação, apesar de preterido, primeiro, por um professor de História do ensino liceal, e que mais tarde, tendo sido nomeado ministro da Defesa, enviou para o parlamento a lista dos espiões portugueses, com nomes, moradas e vencimentos!
É que os nossos serviços de informação estão a um nível de serviço tão patriótico como as Forças Armadas ou de segurança, em que os seus elementos arriscam as suas vidas, e não só, com o único objetivo de proteger o país e os cidadãos portugueses.
Não é por acaso que o povo chama secretas aos serviços de informações, mas de facto deviam fazer jus ao nome e nada deixar transparecer para a opinião pública, por ser manifestamente prejudicial à sua atividade e ao nosso país. Julgamos saber que esses serviços são regularmente supervisionados por entidades insuspeitas (parlamento) e que, portanto, podemos confiar inteiramente na sua seriedade e eficácia. Por isso não aceitamos, e criticamos, que venham a público notícias que só podem ajudar os nossos inimigos.
Atividades ilegais são todos os dias praticadas por cidadãos e empresas que acabam por ficar na alçada da Judiciária e são noticiadas nos jornais diários. Só que notícias acerca dos serviços “secretos” não podem ser divulgadas, sob pena de destruir e neutralizar a sua ação e de ajudar o inimigo. A própria imprensa devia abster-se, de moto próprio, de publicar notícias deste teor. Só que alguns jornalistas modernos nem o serviço militar cumpriram e nunca juraram bandeira, e nem sabem o que isso é!
Mas, curiosamente, alguns têm deixado de publicar factos acerca de prendas a árbitros, que alguns clubes de futebol praticavam com muita frequência. Isso sim, é que devem publicar, pois é tal matéria que interessa ao povo e àquilo a que erradamente chamam desporto, já que o futebol profissional é, apenas e tão-só, um negócio, como disse Pedro Proença.
Era importante que na formação dos jornalistas modernos houvesse uma informação mais alargada sobre matérias sensíveis e até temas patrióticos, já que para nós, hoje em dia, os jornalistas/modernos, membros do quarto poder, têm um papel muito importante, que até pode ser patriótico, na forma como dão notícias ou, até mais, quando não as dão.
É essa independência e esse poder que fica ao critério de cada um, que apenas atua de acordo com a sua consciência, ética e deontologia profissional. E assim sendo, e por isso, devem ser respeitados e considerados agentes ao serviço do país na divulgação da verdade e na denúncia da corrupção e de todos os atos ilícitos que devem ser denunciados, sim, mas não, e nada, relacionados com os ditos serviços secretos – que podem ser até objeto de uma investigação jornalística, mas depois tudo terá de ser tratado à porta fechada.
E aqui encontramos alguma relação entre o serviço público que alguns particulares, individuais ou coletivos, podem ter, com relevância política e social para a proteção dos interesses do país e algum serviço público que devia, em certas ocasiões, perceber e até resguardar alguma atividade de privados, de molde a formarem uma simbiose na defesa do interesse nacional, expressando assim alguma reciprocidade apenas para o servir.
13/01/2016
Mário Bacelar Gouveia
Jornal i
O segredo de Estado serve para proteger o modus operandi das secretas, que em 90% é ilegal” (J. Silva Carvalho in “Correio da Manhã, 20/11/15).
Para quem estudou Problemas do Estado ainda nos anos 60/70 do século passado, enquadrados com Geopolítica (civil) ou Geoestratégia (militar), para além da História Diplomática, que era um osso duro de roer, talvez pela forma e não pelo conteúdo, fica surpreendido com tal notícia num jornal publicado todos os dias, com uma divulgação tão sensível que é vendida por um euro na banca de jornais de um quiosque de esquina, como se de futebol se tratasse…!
É que depois dos acontecimentos recentes em França, e não só, além de absurdo pode até constituir um péssimo serviço prestado ao país, fazendo até lembrar a história de um homem que quis muito ser ministro da Educação, apesar de preterido, primeiro, por um professor de História do ensino liceal, e que mais tarde, tendo sido nomeado ministro da Defesa, enviou para o parlamento a lista dos espiões portugueses, com nomes, moradas e vencimentos!
É que os nossos serviços de informação estão a um nível de serviço tão patriótico como as Forças Armadas ou de segurança, em que os seus elementos arriscam as suas vidas, e não só, com o único objetivo de proteger o país e os cidadãos portugueses.
Não é por acaso que o povo chama secretas aos serviços de informações, mas de facto deviam fazer jus ao nome e nada deixar transparecer para a opinião pública, por ser manifestamente prejudicial à sua atividade e ao nosso país. Julgamos saber que esses serviços são regularmente supervisionados por entidades insuspeitas (parlamento) e que, portanto, podemos confiar inteiramente na sua seriedade e eficácia. Por isso não aceitamos, e criticamos, que venham a público notícias que só podem ajudar os nossos inimigos.
Atividades ilegais são todos os dias praticadas por cidadãos e empresas que acabam por ficar na alçada da Judiciária e são noticiadas nos jornais diários. Só que notícias acerca dos serviços “secretos” não podem ser divulgadas, sob pena de destruir e neutralizar a sua ação e de ajudar o inimigo. A própria imprensa devia abster-se, de moto próprio, de publicar notícias deste teor. Só que alguns jornalistas modernos nem o serviço militar cumpriram e nunca juraram bandeira, e nem sabem o que isso é!
Mas, curiosamente, alguns têm deixado de publicar factos acerca de prendas a árbitros, que alguns clubes de futebol praticavam com muita frequência. Isso sim, é que devem publicar, pois é tal matéria que interessa ao povo e àquilo a que erradamente chamam desporto, já que o futebol profissional é, apenas e tão-só, um negócio, como disse Pedro Proença.
Era importante que na formação dos jornalistas modernos houvesse uma informação mais alargada sobre matérias sensíveis e até temas patrióticos, já que para nós, hoje em dia, os jornalistas/modernos, membros do quarto poder, têm um papel muito importante, que até pode ser patriótico, na forma como dão notícias ou, até mais, quando não as dão.
É essa independência e esse poder que fica ao critério de cada um, que apenas atua de acordo com a sua consciência, ética e deontologia profissional. E assim sendo, e por isso, devem ser respeitados e considerados agentes ao serviço do país na divulgação da verdade e na denúncia da corrupção e de todos os atos ilícitos que devem ser denunciados, sim, mas não, e nada, relacionados com os ditos serviços secretos – que podem ser até objeto de uma investigação jornalística, mas depois tudo terá de ser tratado à porta fechada.
E aqui encontramos alguma relação entre o serviço público que alguns particulares, individuais ou coletivos, podem ter, com relevância política e social para a proteção dos interesses do país e algum serviço público que devia, em certas ocasiões, perceber e até resguardar alguma atividade de privados, de molde a formarem uma simbiose na defesa do interesse nacional, expressando assim alguma reciprocidade apenas para o servir.
13/01/2016
Mário Bacelar Gouveia
Jornal i
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