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Portugal tenta esticar a corda no défice
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Portugal tenta esticar a corda no défice
Quando, na sequência das legislativas, António Costa insinuava que poderia vir a formar Governo com o apoio da esquerda, quase toda a gente classificou essa afirmação como ‘bluff’.
E viu-se o resultado. O homem afinal tinha nas mãos uma combinação fortíssima, ainda que improvável, e arrebanhou o pote até contra a vontade da banca (Cavaco Silva). Agora, Costa faz um finca-pé com a Comissão Europeia. Perante a meta do défice desejada por Bruxelas para 2016, de 2,5%, o primeiro-ministro está a tentar tudo para lhes apresentar uma projecção de 2,8%.
O momento não é o mais indicado para darmos muito nas vistas, com vários fundos e outros investidores de renome à espera de mais uma oportunidade para passar um vigoroso raspanete à “criança problemática da Europa”. Mas Costa é um negociador por natureza, algo que tem vindo a ser esquecido, o que lhe tem rendido frutos. Como bom negociador sabe que não se dá à contraparte, à partida, tudo o que ela quer, nem se faz uma proposta final com tudo o que se pode, no máximo ceder.
O gelo continua a ser fino cá dentro, à esquerda, e lá fora, junto de Bruxelas. Mas é neste piso que Portugal e o Governo terão de deslizar para fazer o seu caminho.
Hoje, já ninguém arrisca uma partida de poker contra António Costa. Convém é não levar o ‘bluff’ longe demais e saber quando é preciso ceder e quando é preciso assumir rupturas. Mesmo cá dentro.
00:05 h
Diário Económico
E viu-se o resultado. O homem afinal tinha nas mãos uma combinação fortíssima, ainda que improvável, e arrebanhou o pote até contra a vontade da banca (Cavaco Silva). Agora, Costa faz um finca-pé com a Comissão Europeia. Perante a meta do défice desejada por Bruxelas para 2016, de 2,5%, o primeiro-ministro está a tentar tudo para lhes apresentar uma projecção de 2,8%.
O momento não é o mais indicado para darmos muito nas vistas, com vários fundos e outros investidores de renome à espera de mais uma oportunidade para passar um vigoroso raspanete à “criança problemática da Europa”. Mas Costa é um negociador por natureza, algo que tem vindo a ser esquecido, o que lhe tem rendido frutos. Como bom negociador sabe que não se dá à contraparte, à partida, tudo o que ela quer, nem se faz uma proposta final com tudo o que se pode, no máximo ceder.
O gelo continua a ser fino cá dentro, à esquerda, e lá fora, junto de Bruxelas. Mas é neste piso que Portugal e o Governo terão de deslizar para fazer o seu caminho.
Hoje, já ninguém arrisca uma partida de poker contra António Costa. Convém é não levar o ‘bluff’ longe demais e saber quando é preciso ceder e quando é preciso assumir rupturas. Mesmo cá dentro.
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