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Redes, “máquinas sociais” e Indústria 4.0
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Redes, “máquinas sociais” e Indústria 4.0
Os processos industriais têm vindo a abraçar as modernas tecnologias de informação e as tendências mais recentes vão muito para além da simples automação da produção.
Há 232 anos, o lançamento de instalações de produção mecânica baseadas na utilização da máquina a vapor deu início à primeira revolução industrial ou, numa linguagem mais digital, à Indústria 1.0. Em 2014, a União Europeia lançou o Horizon 2020, o maior programa de investigação e inovação de sempre no espaço comunitário. São cerca de 80 mil milhões de euros para financiar projetos que colocam maior ênfase na utilização dos resultados da investigação em produtos comercializáveis.
O que há em comum entre a primeira revolução industrial e o Programa Horizon 2020? O ‘driver’ da inovação. Tal como nos finais do século XVIII, em 1870, com a primeira linha de montagem, ou em 1969 com o primeiro sistema de controlo lógico programável, é sempre a inovação que provoca profundas mudanças económicas e sociais. A revolução operada com a utilização da máquina a vapor deu lugar, na atualidade, aos sistemas ciber-físicos de produção onde se fundem os mundos real e virtual.
Este é o caminho que está a levar a Europa à quarta revolução industrial, à Indústria 4.0, expressão que se refere a um estádio de desenvolvimento na organização e gestão do processo integral da cadeia de valor respeitante à indústria transformadora.
Os processos industriais têm vindo a abraçar as modernas tecnologias de informação e as tendências mais recentes vão muito para além da simples automação da produção. De facto, vão-se esbatendo as fronteiras entre o mundo real e o virtual através dos chamados sistemas ciber-físicos de produção (CPPS – Cyber-Physical Production Systems). Os CPPS são redes online de “máquinas sociais” que se organizam de modo similar às redes sociais. Em síntese, aplicam-se as tecnologias de informação aos componentes mecânicos e eletrónicos que passam a comunicar entre si através de uma rede.
Máquinas inteligentes partilham continuamente informação entre si, por exemplo, quanto aos níveis atuais de stocks, problemas ou falhas e alterações nas encomendas ou nos níveis de procura. Os processos envolvidos e as datas de execução são coordenados de molde a estimular-se a eficiência e a otimizar-se os tempos de execução, utilização das capacidades e qualidade no desenvolvimento, produção, marketing e aprovisionamentos. As redes inteligentes desta natureza são o fundamento de “fábricas inteligentes” que, por seu turno, constituem os alicerces da “Indústria 4.0”.
Esta quarta revolução industrial só é viável porque vivemos numa época onde é possível ligar o mundo físico à Internet e a outras redes de dados com profundas implicações para a sociedade e a economia. É a era da Internet of Things que regista uma profunda simbiose da indústria com os serviços.
00:05 h
Jorge Jordão
Económico
Há 232 anos, o lançamento de instalações de produção mecânica baseadas na utilização da máquina a vapor deu início à primeira revolução industrial ou, numa linguagem mais digital, à Indústria 1.0. Em 2014, a União Europeia lançou o Horizon 2020, o maior programa de investigação e inovação de sempre no espaço comunitário. São cerca de 80 mil milhões de euros para financiar projetos que colocam maior ênfase na utilização dos resultados da investigação em produtos comercializáveis.
O que há em comum entre a primeira revolução industrial e o Programa Horizon 2020? O ‘driver’ da inovação. Tal como nos finais do século XVIII, em 1870, com a primeira linha de montagem, ou em 1969 com o primeiro sistema de controlo lógico programável, é sempre a inovação que provoca profundas mudanças económicas e sociais. A revolução operada com a utilização da máquina a vapor deu lugar, na atualidade, aos sistemas ciber-físicos de produção onde se fundem os mundos real e virtual.
Este é o caminho que está a levar a Europa à quarta revolução industrial, à Indústria 4.0, expressão que se refere a um estádio de desenvolvimento na organização e gestão do processo integral da cadeia de valor respeitante à indústria transformadora.
Os processos industriais têm vindo a abraçar as modernas tecnologias de informação e as tendências mais recentes vão muito para além da simples automação da produção. De facto, vão-se esbatendo as fronteiras entre o mundo real e o virtual através dos chamados sistemas ciber-físicos de produção (CPPS – Cyber-Physical Production Systems). Os CPPS são redes online de “máquinas sociais” que se organizam de modo similar às redes sociais. Em síntese, aplicam-se as tecnologias de informação aos componentes mecânicos e eletrónicos que passam a comunicar entre si através de uma rede.
Máquinas inteligentes partilham continuamente informação entre si, por exemplo, quanto aos níveis atuais de stocks, problemas ou falhas e alterações nas encomendas ou nos níveis de procura. Os processos envolvidos e as datas de execução são coordenados de molde a estimular-se a eficiência e a otimizar-se os tempos de execução, utilização das capacidades e qualidade no desenvolvimento, produção, marketing e aprovisionamentos. As redes inteligentes desta natureza são o fundamento de “fábricas inteligentes” que, por seu turno, constituem os alicerces da “Indústria 4.0”.
Esta quarta revolução industrial só é viável porque vivemos numa época onde é possível ligar o mundo físico à Internet e a outras redes de dados com profundas implicações para a sociedade e a economia. É a era da Internet of Things que regista uma profunda simbiose da indústria com os serviços.
00:05 h
Jorge Jordão
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