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Alergia a Bruxelas
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Alergia a Bruxelas
A alergia a Bruxelas necessita de tratamento.
A fúria crítica sobre as negociações do Orçamento de Estado com Bruxelas flutuou entre a reação compreensiva dos novos alvos da austeridade e a fobia soberanista aos compromissos com a União Europeia. O primeiro ponto justifica-se: ninguém gosta que lhe vão ao bolso, mesmo que seja com o argumento da redistribuição mais equitativa da riqueza do país. Já a alergia a Bruxelas necessita de tratamento.
A Comissão Europeia, como se viu no equilíbrio das negociações, não é um bando de chantagistas, assanhados tecnocratas, inimigos da soberania dos estados, a viverem como vampiros do empobrecimento dos povos. Pelo contrário, são quase todos políticos experimentados, várias vezes eleitos nos seus países, animados de espírito reformista na construção de uma Europa mais coesa e próspera.
Entre os 28 comissários, quase todos já se submeteram ao voto democrático, 22 exerceram cargos de governo e há quatro antigos primeiros-ministros que somam o total de 35 anos em funções. Do que os críticos nunca se lembram é que vêm de Bruxelas os Fundos Estruturais e o Plano Europeu de Investimento. Não há paciência para tanta recriminação.
07.02.2016 00:30
JOÃO VAZ
Redator principal
Correio da Manhã
A fúria crítica sobre as negociações do Orçamento de Estado com Bruxelas flutuou entre a reação compreensiva dos novos alvos da austeridade e a fobia soberanista aos compromissos com a União Europeia. O primeiro ponto justifica-se: ninguém gosta que lhe vão ao bolso, mesmo que seja com o argumento da redistribuição mais equitativa da riqueza do país. Já a alergia a Bruxelas necessita de tratamento.
A Comissão Europeia, como se viu no equilíbrio das negociações, não é um bando de chantagistas, assanhados tecnocratas, inimigos da soberania dos estados, a viverem como vampiros do empobrecimento dos povos. Pelo contrário, são quase todos políticos experimentados, várias vezes eleitos nos seus países, animados de espírito reformista na construção de uma Europa mais coesa e próspera.
Entre os 28 comissários, quase todos já se submeteram ao voto democrático, 22 exerceram cargos de governo e há quatro antigos primeiros-ministros que somam o total de 35 anos em funções. Do que os críticos nunca se lembram é que vêm de Bruxelas os Fundos Estruturais e o Plano Europeu de Investimento. Não há paciência para tanta recriminação.
07.02.2016 00:30
JOÃO VAZ
Redator principal
Correio da Manhã
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