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As “geringonças” dos novos tempos
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As “geringonças” dos novos tempos
Não será para admirar que a curto prazo se torne inevitável a realização de novas eleições
Pretexto que foi – na retoma recente da minha colaboração no Diário – depois do tema ‘banalidades’, ainda que se não tenha esgotado, tal como sucede com os também já abordados temas ‘parvoidades’ e ‘fragilidades’, o tema agora em voga, será o das ‘geringonças’, em que o meio político, nomeadamente, tem andado embrenhado, nestes novos tempos.
Foi nesse ambiente que decorreu o período de formação do actual governo de Portugal, fruto duma curiosa negociação e subsequente aliança entre António Costa, o líder do PS e grupos políticos à sua esquerda, deixando ainda por mais bem se perceber o que dali irá sair, assim como as implicações, a nível da RAM.
Quase em simultâneo, aconteceu a eleição do Presidente da República, tendo o eleitorado, sem deixar lugar para dúvidas, dado a vitória a Marcelo Rebelo de Sousa, por maioria absoluta, logo à 1ª volta, como era expectável, pelo mérito da candidatura e, com um apreciável distanciamento, a nível dos demais candidatos. Como se percebe, a existência de um candidato madeirense – tal como sucedera em 2011, embora representando partidos diferentes – fez despertar alguma curiosidade e daí a comparação dos resultados que, levando a pouco mais que nada, acabou num empate – ambos se ficaram pelos 4% do eleitorado – averbando, neste ano, o candidato madeirense, Edgar Silva, em representação do PCP, a nível nacional, tal como conseguiu, em 2011, um outro madeirense, José Manuel Coelho, em representação do PTP. Resumindo, quer em 2011, quer na eleição do mês passado, qualquer dos candidatos madeirenses, conseguiu uma modesta quinta posição.
De mais essa faceta de toda a geringonçada que vai ocupando os políticos mas de que todos estamos fartos, não será para admirar que a curto prazo – ainda que indesejável – se torne inevitável a realização de novas eleições para a Assembleia da República, até pelas razões que estão bem à vista e, que tanto divertem os politólogos, que insistem interalia em explicar como se consegue a harmonia entre os políticos ou como resolver as questões que emperram o funcionamento das instituições, etc., etc.. Nesse campo, continua a diversão parlamentar que uma vez mais, há dois dias, decidiu aprovar as leis vetadas, correctamente, pelo actual Presidente da República, sobre a adopção por duas pessoas do mesmo sexo – aberrantemente referidas como casal – assim como as alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. Qualquer dessas matérias, consideradas contranaturais, bem poderia justificar a referendação a nível nacional, sobre o que também neste mesmo espaço já escrevi, [Diário de 2014-01-15] e se mantém: «Quanto às questões em redor da pessoa humana, parece recrudescer a sensação de estar a caminhar-se para a destruição de certos valores, para que importa alertar. Recentemente, foi notícia a discussão a nível do Parlamento Europeu que, avisadamente, rejeitou, um projecto cujo objectivo dir-se-ia ser a gradual destruição dos direitos da Mulher e da Criança, numa tentativa de, por assim dizer, indiscriminadamente, liberalizar a prática desregrada do aborto, prevalecendo a defesa da dignidade e protecção do embrião humano. Nessa mesma ordem de ideias, importa que a discussão que está também aberta numa campanha a favor da chamada igualdade de género seja desmistificada para defesa da constituição da família, que só pode aceitar-se tendo na base o resultado da união entre um homem e uma mulher, rejeitando liminarmente a homossexualidade e por maioria de razão, a adopção de crianças, por pessoas do mesmo sexo, vivendo em união de facto ou equiparável».
Francisco Leite Monteiro
Diário de Notícias da Madeira
Sexta, 12 de Fevereiro de 2016
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