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Tudo como antes
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Tudo como antes
Ainda nesta semana vão entrar na TAP 120 milhões de euros. A garantia foi dada por David Neeleman já depois de o regulador ter posto o pé no travão até esclarecer se é de facto em mãos europeias que está a gestão da companhia, como exige Bruxelas. E vem assegurar que o futuro da companhia não está em causa mesmo quando, disse o acionista enquanto apresentava os novos voos para os Estados Unidos, os prejuízos de 2015 são os piores dos últimos 15 anos. O que é que isto significa? Por um lado, que a TAP precisa urgentemente de ser recapitalizada. A situação não é realmente surpreendente, há anos que se agrava, mas terá piorado com o Brasil e Angola a perderem vapor e com a quebra no número de passageiros - que vinha batendo recordes até à greve de dez dias dos pilotos, em maio do ano passado. Por outro lado, que a Autoridade Nacional da Aviação Civil não pretende boicotar a gestão privada da companhia mas apenas esclarecer para lá de qualquer dúvida um ponto que, se chegasse a Bruxelas envolto em nevoeiro, poderia trazer risco ao negócio e deixar o país em maus lençóis: afinal quem manda na TAP? Para isso servirá o grupo de trabalho criado ontem, que o regulador explicou que não vai pôr em causa o processo de privatização. Ou seja, o dinheiro vai chegar, as novas rotas vão para a frente, as que se decidiu fechar serão encerradas, as encomendas de novos aviões são para manter. E a adaptação do negócio de privatização decidida já com o governo de António Costa, que repõe metade da companhia em mãos públicas, segue como planeado. Apenas o que estiver por anunciar pode não se cumprir - ou pelo menos tem de passar pelo crivo do regulador. As dúvidas ditas significativas da ANAC não parecem, portanto, comprometer a venda. Por uma razão muito simples: a TAP não sobrevive sem dinheiro e o Estado não pode ampará-la na queda. Mas este processo terá um efeito: tornará mais clara a estrutura de gestão em Bruxelas, reforçando Humberto Pedrosa como mão decisora. E de caminho tira argumentos a quem teme que Lisboa perca prioridade no negócio da TAP.
Editorial
23 DE FEVEREIRO DE 2016
00:00
Joana Petiz
Diário de Notícias
Editorial
23 DE FEVEREIRO DE 2016
00:00
Joana Petiz
Diário de Notícias
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