Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  tvi24  cais  2018  2017  cmtv  2014  2012  2011  2019  2023  2010  2013  2016  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Uma tradição nacional EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Uma tradição nacional EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Uma tradição nacional Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
331 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 331 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Uma tradição nacional

Ir para baixo

Uma tradição nacional Empty Uma tradição nacional

Mensagem por Admin Dom Fev 28, 2016 12:35 pm

Hoje, atribuir clientelas de Estado ao Bloco e ao PC não parece uma grande contribuição para o debate político.

Rui Ramos diz que o PS, o Bloco e o PC não se definem pela sua preocupação com “os mais desfavorecidos”, mas por tentarem fazer dos “dependentes do Estado” a sua “base de apoio”. Ora esta acusação, além de ser ambígua, foi até agora – e com toda a razão – dirigida aos três partidos do chamado “arco de governação”, que dominaram o regime e as benesses que dele podiam derivar desde o “25 de Novembro”. O PC está hoje reduzido a algumas fortalezas no Alentejo e aos sindicatos dos serviços públicos; e o Bloco, coitado, não manda seriamente em coisa nenhuma. Mas não deixa de ser curioso que Rui Ramos, um historiador, se preocupe com as clientelas da esquerda, seguindo a mais velha tradição política portuguesa. É como se voltasse um filme a preto e branco que já vimos muitas vezes.

Desde a consolidação da monarquia liberal que o jornalismo e a literatura bramiram contra a compra do eleitorado por “favores” do governo, empregos, dinheiro e privilégios. Desde Herculano e Júlio Dinis, que sempre se esquece, até Ramalho, Eça, Fialho e, claro, os “neogarrettianos”, não houve cão nem gato que não condenasse os partidos por se alimentarem de “dependentes do Estado”. Os milhares de páginas que se escreveram contra esta ficção ou, se quiserem, contra esta fraude constituem a mais longa e coerente tradição política portuguesa. A República com a sua violência e o seu compadrio confirmou com vigor tudo aquilo em que o país piamente acreditava. E Salazar, ao contrário da lenda, assentou a sua ditadura num apetite geral de um “pulso forte” que servisse a “nação” e desfizesse as clientelas.

Curiosamente a nova democracia de 1976 levou muito pouco tempo a reconstituir a tradição do liberalismo e da República. Por um lado, apareceram espontaneamente à volta das câmaras grupos de interesse ou de pressão, que já existiam no terreno ou se criaram por força das necessidades da época, e esses grupos acabaram por se ligar aos partidos políticos, às vezes de maneiras sem explicação ou confissão. E, por outro lado, a televisão e os jornais começaram imediatamente a imprecar contra a imoralidade dos partidos na administração central e local: as “bases” do PSD e os “boys” do PS destaparam o formigueiro e o que se viu não foi bonito. Hoje, atribuir clientelas de Estado ao Bloco e ao PC não parece uma grande contribuição para o debate político. O pior são as consequências naturais dessa premissa.

VASCO PULIDO VALENTE
28/02/2016 - 00:05
Público
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos