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Mensagem por Admin Seg Fev 29, 2016 12:03 pm

Estamos a viver uma das maiores transições da história da Humanidade. Para além do envelhecimento da população, do baixo nível de crescimento da economia mundial, do facto de pela primeira vez existir uma geração inteira que vai viver pior do que a anterior, temos também a desvalorização do que é o fruto do nosso trabalho – o capital.

Muitos banqueiros centrais questionam-se acerca do porquê da fraca retoma da economia, uma vez que existem estímulos como nunca visto. O preço de petróleo favorável e as taxas de juro historicamente baixas, até negativas, deveriam impulsionar o consumo e o investimento, mas não é isso que se está a passar. O sentimento de desconfiança quanto ao futuro nunca foi tão grande, sendo um dos entraves ao desenvolvimento nas próximas décadas. Da falta de visibilidade relativa às pensões, às leis fiscais, ao ordenamento geopolítico do mundo, ao sentimento de instabilidade permanente, são muitos os factores de incerteza. 

Os bancos centrais continuam a puxar sozinhos pelo comboio, não percebendo que esgotaram o seu poder. A política monetária tem os seus limites e, sem a ajuda de políticas fiscais e orçamentais, não será possível colocar a economia mundial no crescimento sustentável, nem libertar o capital que está parqueado, em segurança.

As taxas de juro baixas ou negativas só têm efeito se forem percepcionadas como momentâneas. Veja-se o exemplo do Japão, com taxas de juro baixas há 25 anos. Numa tentativa de desespero, também o Banco do Japão baixou recentemente as taxas de depósito para terreno negativo. A consequência foi que a procura de notas de 10.000 ienes, ou 80 euros, e de cofres pessoais disparou. Outro dado importante é que o ano de 2015 ficou marcado pelo primeiro decréscimo de população desde 1920. Fica provado que os bancos centrais conseguem muita coisa, imprimir todo o dinheiro do mundo, mas não conseguem “imprimir” trabalho nem pessoas para sustentar o crescimento. As taxas de juro japonesas a 40 anos estão abaixo de 1%, o que significa que a perspectiva de crescimento de toda a população japonesa nas próximas quatro décadas é zero.

Neste sentido, qual é o japonês que vai gastar as suas poupanças sabendo que não tem qualquer rendimento associado às mesmas, nem uma economia que gere riqueza? Irá certamente poupar para poder gastar à medida que necessite quando estiver reformado.

O mesmo se passa na Europa. Nunca a procura de notas de 1.000 francos suíços (920 euros) ou de notas de 500 euros foi tão grande. Não é uma forma de branquear dinheiro, mas sim de o guardar, ocupando o mínimo espaço possível, nem que sejam dez mil euros, no meio de tanta incerteza quanto ao futuro do sistema financeiro. Todo este dinheiro que sai do sistema derivado de taxas baixas dificilmente irá voltar sem que as condições de remuneração sejam alteradas. Os consumidores tenderão a gastar se sentirem que a economia cresce e quando as taxas são mais elevadas, já que têm um rendimento associado às suas poupanças, que resultaram do trabalho de uma vida. 

Esta geração será a primeira a ser privada de viver dos rendimentos acumulados, fruto do seu trabalho, e forçada a trabalhar até ao fim da sua vida. As taxas de juro negativas não incentivam o consumo, mas sim a incerteza. O futuro é incerto e quanto mais os cidadãos perceberem que os Estados não têm capacidade de garantir um nível de vida mínimo, menos irão gastar. Mas entretanto está tudo bem.

00:05 h
Pedro Lino
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