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ISMAI-Trofa: a curta-metragem da irresponsabilidade
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ISMAI-Trofa: a curta-metragem da irresponsabilidade
No dia 1 de março, o Governo de Portugal informou que os compromissos assumidos pelo seu antecessor em relação ao prolongamento da linha de metro entre o ISMAI (Maia) e a freguesia de Muro (Trofa) não seriam honrados. De forma inopinada e com uma argumentação improvável para governantes, o Estado Português desmente... o próprio Estado Português.
Uma decisão sem adjetivação possível do ponto de vista económico e do serviço público, só explicável à luz de mesquinhez política, alicerçada numa irresponsável vontade de revogar, ou por um erro humano, resultante de um desconhecimento do dossiê por parte do ministro recentemente empossado.
O caso resume-se em meia dúzia de frases...
O anterior Governo homologou um protocolo assinado entre a Metro do Porto, a CCDRN e os municípios da Maia e da Trofa em que se previa a construção do último troço de metro na antiga linha ferroviária Guimarães-Porto, que foi expressamente desativada para o efeito. Este troço (Maia-Trofa) é o único previsto desde a primeira fase do metro do Porto que ainda não foi construída. Dada a situação difícil em que o país se encontra, e porque levar o metro até ao centro da Trofa acarreta investimentos de quase 100 milhões de euros, o anterior Governo, as autarquias, a CCDRN e a Metro optaram por iniciar de imediato uma primeira fase dessa obra, levando o metro até à freguesia do Muro.
O valor desta obra fixa-se em cerca de 36,7 milhões de euros e poderá ser realizada com um investimento público de apenas 5 milhões e 500 mil euros, correspondentes aos 15% da componente nacional que a Metro terá que suportar.
Repito: "5 milhões e 500 mil euros de investimento público" por um troço da linha de metro, numa região a descoberto!!!
Não obstante as respetivas populações e empresas da área geográfica terem ficado prejudicadas aquando da desativação da linha ferroviária existente, entenderam as autarquias subscritoras do protocolo, numa decisão que revela elevado sentido de solidariedade nacional, abdicarem de verbas que lhes estavam destinadas, em sede de financiamento da UE, num montante de quase 3,5 milhões de euros para serem afetadas a esta obra.
Dito isto, qual poderá ser o racional desta decisão política injusta para os milhares de pessoas da região, que diariamente circulam "de" e "para" Trofa, Santo Tirso, Vila do Conde, Famalicão e Maia?
A sustentação da vontade política expressa pelo atual ministro do ambiente, a manter-se, é um filme no formato de curta-metragem. É uma "curta" onde pontificam a falta de visão estratégica e a falta de responsabilidade política. É uma curta-metragem cujo argumento está pejado de objetivos partidários e alinhado com a já provada orientação genérica da "vontade cega" de revogar.
Esperemos que o senhor ministro repare esta sua decisão política rapidamente. Estou crente que não teremos de clamar para "sair deste filme", desta curta-metragem sem história, mas com "argumento", onde a Área Metropolitana do Porto, a CCDR e a Metro do Porto são aparentemente personagens menores.
Creio, que a bem da nação, esta curta-metragem terá a revogação merecida e a conclusão da primeira fase do metro do Porto deixará de ser um filme.
DEPUTADA DO PSD
28.03.2016
EMÍLIA SANTOS
Jornal de Notícias
Uma decisão sem adjetivação possível do ponto de vista económico e do serviço público, só explicável à luz de mesquinhez política, alicerçada numa irresponsável vontade de revogar, ou por um erro humano, resultante de um desconhecimento do dossiê por parte do ministro recentemente empossado.
O caso resume-se em meia dúzia de frases...
O anterior Governo homologou um protocolo assinado entre a Metro do Porto, a CCDRN e os municípios da Maia e da Trofa em que se previa a construção do último troço de metro na antiga linha ferroviária Guimarães-Porto, que foi expressamente desativada para o efeito. Este troço (Maia-Trofa) é o único previsto desde a primeira fase do metro do Porto que ainda não foi construída. Dada a situação difícil em que o país se encontra, e porque levar o metro até ao centro da Trofa acarreta investimentos de quase 100 milhões de euros, o anterior Governo, as autarquias, a CCDRN e a Metro optaram por iniciar de imediato uma primeira fase dessa obra, levando o metro até à freguesia do Muro.
O valor desta obra fixa-se em cerca de 36,7 milhões de euros e poderá ser realizada com um investimento público de apenas 5 milhões e 500 mil euros, correspondentes aos 15% da componente nacional que a Metro terá que suportar.
Repito: "5 milhões e 500 mil euros de investimento público" por um troço da linha de metro, numa região a descoberto!!!
Não obstante as respetivas populações e empresas da área geográfica terem ficado prejudicadas aquando da desativação da linha ferroviária existente, entenderam as autarquias subscritoras do protocolo, numa decisão que revela elevado sentido de solidariedade nacional, abdicarem de verbas que lhes estavam destinadas, em sede de financiamento da UE, num montante de quase 3,5 milhões de euros para serem afetadas a esta obra.
Dito isto, qual poderá ser o racional desta decisão política injusta para os milhares de pessoas da região, que diariamente circulam "de" e "para" Trofa, Santo Tirso, Vila do Conde, Famalicão e Maia?
A sustentação da vontade política expressa pelo atual ministro do ambiente, a manter-se, é um filme no formato de curta-metragem. É uma "curta" onde pontificam a falta de visão estratégica e a falta de responsabilidade política. É uma curta-metragem cujo argumento está pejado de objetivos partidários e alinhado com a já provada orientação genérica da "vontade cega" de revogar.
Esperemos que o senhor ministro repare esta sua decisão política rapidamente. Estou crente que não teremos de clamar para "sair deste filme", desta curta-metragem sem história, mas com "argumento", onde a Área Metropolitana do Porto, a CCDR e a Metro do Porto são aparentemente personagens menores.
Creio, que a bem da nação, esta curta-metragem terá a revogação merecida e a conclusão da primeira fase do metro do Porto deixará de ser um filme.
DEPUTADA DO PSD
28.03.2016
EMÍLIA SANTOS
Jornal de Notícias
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