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Endesa desiste de processo para ficar com central a gás em Sines
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Endesa desiste de processo para ficar com central a gás em Sines
Sergio Perez / Reuters
Processo visava o Ministério da Economia e a Galp. Endesa perdeu o interesse em construir centrais a gás natural em Portugal.
A Endesa desistiu da acção judicial que moveu contra o Ministério da Economia e a Galp no âmbito do processo de licenciamento da central de ciclo combinado a gás natural, em Sines.
Um projecto que lhe tinha sido atribuído durante o Governo de Santana Lopes, juntamente com a central a gás do Pego, mas que o Executivo de José Sócrates acabaria por anular, tendo a nova licença passado para a esfera do grupo Galp, à data com ambições de crescimento no sector eléctrico.
Com o eclodir da crise económica, a queda do consumo e o aumento da potência renovável, o mercado nacional passou a confrontar-se com um excesso de produção de electricidade que levaram ao adiamento de vários projectos.
A isto juntou-se ainda os cortes regulatórios e a carga fiscal imposta pela ‘troika’, como a perda da garantia de potência, um mecanismo destinado a compensar estas centrais pelo facto de estarem disponíveis para produzirem sempre que o sistema eléctrico nacional necessitasse.
Foi assim o caso da central a gás da espanhola Iberdrola, na Figueira da Foz, e a da Galp, em Sines, esta última oficialmente abandonada pela petrolífera, em 2015.
Agora é a vez da Endesa afirmar que perdeu o interesse no projecto de Sines, que reclamava na justiça. “Não há condições para construir mais centrais a gás natural em Portugal”, afirmou o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva.
A Endesa é actualmente, a seguir à EDP, o maior produtor de energia eléctrica convencional no mercado português.
Accionista de referência, com 38,9%, da Tejo Energia, sociedade que gere a central termoeléctrica a carvão do Pego, a Endesa controla ainda 50% da central de ciclo combinado a gás natural na mesma região.
Paralelamente tem em curso a construção da central hidroeléctrica de Girabolhos, um projecto inserido no Plano Nacional de Barragens, cujo futuro está agora indefinido.
O Governo anunciou que pretende reavaliar todo o Plano Nacional de Barragens à luz de um novo estudo técnico.
Os operadores visados, entre eles a Endesa, deverão começar a ser abordados pelo Executivo nos próximos dias.
05:21 h
Ana Maria Gonçalves
ana.goncalves@economico.pt
Económico
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