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Os transportes públicos e a invenção do futuro
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Os transportes públicos e a invenção do futuro
Se lhe fizer uma pergunta, certamente não terá de pensar muito: como gostaria de pagar os seus transportes no futuro? Em moedas e notas, ou através de um simples gesto com um cartão ou telemóvel?
Comecemos por um dado pouco conhecido: em média, 15% do valor de um bilhete de transporte é desperdiçado nos meios necessários para garantir a obtenção pela empresa do pagamento desse mesmo título de transporte. Ou seja, o cidadão paga bilhetes mais caros porque o custo do bilhete já é calculado de modo a refletir as ineficiências do próprio sistema.
Por outro lado, as máquinas de pagamento automático utilizadas no Metropolitano ou nas linhas suburbanas de comboios são lentas, obrigam a longas esperas e necessitam de permanente manutenção. Qualquer um de nós já se confrontou com máquinas de pagamento automático que – por avaria recorrente – não dispõem do modelo de pagamento com cartão, ou da opção de pagamento com notas, ou mesmo de ambas. Finalmente, que dizer dos incómodos e horas desperdiçadas pelo menos uma vez por mês com os procedimentos necessários à obtenção de um passe de transportes?
Como exemplo bem-sucedido na remoção de todos estes obstáculos aponta-se habitualmente o caso da cidade de Londres – e esperamos que num futuro próximo se possa falar também das cidades de Lisboa e do Porto. Na capital inglesa foi substituído o ineficaz e incómodo sistema utilizado até aqui nos autocarros por outro proposto pela MasterCard.
A utilização de cartões ‘contacless’, cujos benefícios reúnem a rapidez à conveniência de utilização, uma vez que os passageiros apenas têm de aproximar o cartão do terminal de pagamento e entrar, o que irá resultar numa redução do tempo de embarque. Em média, a MasterCard assegura um sistema que permite aos passageiros londrinos realizarem atualmente mais de um milhão de pagamentos ‘contactless’ por dia. Além disso, o sistema aumenta a simplicidade e a segurança, porque elimina a necessidade de andar com notas ou moedas, de ter o troco correto ou até de comprar previamente o bilhete, dado que cada transação tem o seu próprio código de segurança único.
Se pensarmos que, no ano de 2050, duas em cada três pessoas viverão em cidades, compreenderemos melhor de que modo uma rede funcional de serviços de transportes públicos será determinante para a qualidade de vida dos muitos milhões de pessoas que habitem e trabalhem numa cidade ou área metropolitana comum.
Durante a mais recente edição do Mobile World Congress, que decorreu Fevereiro passado em Barcelona, a MasterCard comprovou que as cidades que queiram funcionar como ‘smart cities’ serão aquelas em que pessoas e bens possam circular com a mesma comodidade e velocidade que os serviços e ideias. E sempre em segurança.
Evidentemente, pese embora os casos de sucesso internacionais, o leitor português perguntará com naturalidade: e em Portugal, o que podemos esperar? Em Lisboa, a MasterCard já coopera com a Caixa Geral de Depósitos na emissão de um produto especial, o Cartão Maestro Caixa Viva, que pode ser utilizado na generalidade dos transportes urbanos de Lisboa. Mas obviamente queremos ir mais longe e, à semelhança do que sucede noutras capitais internacionais, implementar a curto prazo em Lisboa e no Porto um sistema de pagamentos de transportes – autocarros, comboios ou metropolitano – assente na tecnologia ‘contactless’.
Na MasterCard, acreditamos na inovação e na vontade das pessoas em terem uma vida melhor. Se lhe fizer uma pergunta, certamente não terá de pensar muito: como gostaria de pagar os seus transportes no futuro? Em moedas e notas, ou através de um simples gesto com um cartão ou telemóvel? Como dizia o pensador e filósofo Agostinho da Silva: “O que é verdadeiramente tradicional é a invenção do futuro”. Inventemos, portanto.
O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
00:05 h
Paulo Raposo, Country Manager da MasterCard Portugal
Económico
Comecemos por um dado pouco conhecido: em média, 15% do valor de um bilhete de transporte é desperdiçado nos meios necessários para garantir a obtenção pela empresa do pagamento desse mesmo título de transporte. Ou seja, o cidadão paga bilhetes mais caros porque o custo do bilhete já é calculado de modo a refletir as ineficiências do próprio sistema.
Por outro lado, as máquinas de pagamento automático utilizadas no Metropolitano ou nas linhas suburbanas de comboios são lentas, obrigam a longas esperas e necessitam de permanente manutenção. Qualquer um de nós já se confrontou com máquinas de pagamento automático que – por avaria recorrente – não dispõem do modelo de pagamento com cartão, ou da opção de pagamento com notas, ou mesmo de ambas. Finalmente, que dizer dos incómodos e horas desperdiçadas pelo menos uma vez por mês com os procedimentos necessários à obtenção de um passe de transportes?
Como exemplo bem-sucedido na remoção de todos estes obstáculos aponta-se habitualmente o caso da cidade de Londres – e esperamos que num futuro próximo se possa falar também das cidades de Lisboa e do Porto. Na capital inglesa foi substituído o ineficaz e incómodo sistema utilizado até aqui nos autocarros por outro proposto pela MasterCard.
A utilização de cartões ‘contacless’, cujos benefícios reúnem a rapidez à conveniência de utilização, uma vez que os passageiros apenas têm de aproximar o cartão do terminal de pagamento e entrar, o que irá resultar numa redução do tempo de embarque. Em média, a MasterCard assegura um sistema que permite aos passageiros londrinos realizarem atualmente mais de um milhão de pagamentos ‘contactless’ por dia. Além disso, o sistema aumenta a simplicidade e a segurança, porque elimina a necessidade de andar com notas ou moedas, de ter o troco correto ou até de comprar previamente o bilhete, dado que cada transação tem o seu próprio código de segurança único.
Se pensarmos que, no ano de 2050, duas em cada três pessoas viverão em cidades, compreenderemos melhor de que modo uma rede funcional de serviços de transportes públicos será determinante para a qualidade de vida dos muitos milhões de pessoas que habitem e trabalhem numa cidade ou área metropolitana comum.
Durante a mais recente edição do Mobile World Congress, que decorreu Fevereiro passado em Barcelona, a MasterCard comprovou que as cidades que queiram funcionar como ‘smart cities’ serão aquelas em que pessoas e bens possam circular com a mesma comodidade e velocidade que os serviços e ideias. E sempre em segurança.
Evidentemente, pese embora os casos de sucesso internacionais, o leitor português perguntará com naturalidade: e em Portugal, o que podemos esperar? Em Lisboa, a MasterCard já coopera com a Caixa Geral de Depósitos na emissão de um produto especial, o Cartão Maestro Caixa Viva, que pode ser utilizado na generalidade dos transportes urbanos de Lisboa. Mas obviamente queremos ir mais longe e, à semelhança do que sucede noutras capitais internacionais, implementar a curto prazo em Lisboa e no Porto um sistema de pagamentos de transportes – autocarros, comboios ou metropolitano – assente na tecnologia ‘contactless’.
Na MasterCard, acreditamos na inovação e na vontade das pessoas em terem uma vida melhor. Se lhe fizer uma pergunta, certamente não terá de pensar muito: como gostaria de pagar os seus transportes no futuro? Em moedas e notas, ou através de um simples gesto com um cartão ou telemóvel? Como dizia o pensador e filósofo Agostinho da Silva: “O que é verdadeiramente tradicional é a invenção do futuro”. Inventemos, portanto.
O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
00:05 h
Paulo Raposo, Country Manager da MasterCard Portugal
Económico
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