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Américo Amorim abre guerra a espanhóis por causa da refinaria de Sines
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Américo Amorim abre guerra a espanhóis por causa da refinaria de Sines
Paula Nunes
O empresário Américo Amorim está em plena batalha jurídica internacional com o grupo espanhol Técnicas Reunidas, da família Lladó, por causa do projecto de ampliação e modernização da refinaria de Sines da Galp Energia.
A Galp Energia, controlada pela Amorim Energia, de Américo Amorim, em 38,34% do respectivo capital, interpôs uma acção judicial contra a empresa espanhola Técnicas Reunidas, por um valor não quantificado, por “perdas de produção causadas com dolo” relativamente às obras de ampliação e modernização da refinaria de Sines, conforme avança hoje o ‘site’ do ‘El Confidencial’.
Por seu turno, a Técnicas Reunidas, da família Lladó, assegurou que a obra em causa “foi recepcionada com satisfação por parte do cliente e paga integralmente”, acrescentando ainda que “os avales de boa execução e de garantia foram devolvidos pela Galp na sua totalidade”, de acordo com o mesmo órgão de informação espanhol.
Sendo assim, qual é o problema? Américo Amorim entendeu que esta obra, no montante de 1.080 milhões de euros, sofreu atrasos e imputa os seus alegados custos ao grupo espanhol.
Por seu turno, confrontado com esta queixa judicial, a Técnicas Reunidas ripostou com outra acção judicial contra a empresa de Américo Amorim, responsabilizando-a pelo atraso verificado na concretização das obras.
Segundo o ‘El Confidencial’, este conflito judicial entre Américo Amorim e a família Lladó deverá ser dirimida em tribunal arbitral internacional.
Ainda de acordo com este órgão de comunicação social espanhol, a técnicas Reunidas segue como quarta pior empresa cotada do índice Ibex-35 da bolsa de Madrid desde o início do ano, mas por considerar “remotas” as hipóteses de ter de pagar uma indemnização a Américo Amorim nem sequer constituiu uma provisão para o efeito.
O projecto de ampliação e de modernização da refinaria da Galp Energia em Sines foi adjudicada no terceiro trimestre de 2007, tendo sido convertido num contrato ‘chave-na-mão’ em Dezembro de 2009.
A conversão da refinaria consistia na construção de uma unidade de ‘hydrocrack’ de gasóleo pesado para a produção de gasóleo e combustível de aviação. Esta unidade permitiria aumentar a produção de gasóleo através da transformação das fracções mais pesadas de ‘crude’, o que permitirá aumentar a flexibbilidade da Galp Energia para seleccionar o tipo de matéria-prima a tratar, podendo adquirir-se o ‘crude’ a preços mais baixos e reduzindo-se o custo das matérias-primas.
O início das actividades operacionais destas unidades estava previsto para o terceiro trimestre de 2011.
Além da Amorim Energia, participada também pela Sonangol e por Isabel dos Santos, a Galp Energia contava ainda, no final do ano passado, com uma participação de referência de 7% por parte do Estado português, por intermédio da Parpública.
A Galp Energia tinha, nessa altura, 54,66% do capital disperso em ‘free float’.
03/06/2016 16:54
Nuno Miguel Silva
nuno.silva@economico.pt
Económico
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