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O Reino Unido e a NATO
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O Reino Unido e a NATO
A NATO tem sido o alicerce da defesa britânica e da estabilidade da região euro-atlântica nos últimos 70 anos. Hoje, o compromisso do Reino Unido para com a defesa colectiva e segurança cooperante através da NATO continua a ser tão forte como sempre foi.
Desde 1949 que a NATO tem representado um vínculo essencial e sem paralelo entre a Europa e a América do Norte, baseado nos valores da democracia, da liberdade individual, dos direitos humanos, do Estado de direito e do respeito pela ordem internacional. A nossa Aliança tem-se mantido forte ao longo de décadas, de acordo com o compromisso de nos defendermos mutuamente. Hoje, numa altura em que enfrentamos os maiores desafios de segurança da nossa geração, a NATO continua a ser tão importante como sempre foi.
A Cimeira de Varsóvia a 8-9 de Julho surge num momento decisivo para a nossa segurança. Nos últimos anos, o mundo tornou-se mais volátil e perigoso. Assistimos à anexação ilegal da Crimeia pela Rússia e à desestabilização do leste da Ucrânia; à instabilidade por todo o Médio Oriente e no Norte da África, que despoletou a maior crise migratória e de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial; a ataques brutais do Estado Islâmico e de outros grupos terroristas, inclusive nas nossas cidades; a ciber-ataques, proliferação nuclear e ameaças por mísseis balísticos.
Em Setembro de 2014, o Reino Unido acolheu a Cimeira da NATO no País de Gales, numa altura de importância estratégica para a Aliança. Demos início ao mais significativo reforço da nossa defesa colectiva numa década e lançámos novas iniciativas para combater as mais recentes ameaças à nossa segurança. Estamos agora a trabalhar com a Polónia e com os outros aliados, incluindo Portugal, para garantir que a Cimeira de Varsóvia contribua para dar ainda mais força à NATO, no sentido de combater as ameaças actuais e de preparar-se para combater futuras ameaças.
O que é necessário para que a Cimeira de Varsóvia seja um êxito? Acima de tudo que sejam cumpridos os compromissos assumidos na Cimeira do País de Gales – nomeadamente a criação de uma Força de Intervenção Conjunta de Elevada Prontidão e o objectivo de triplicar a dimensão da Força de Reacção da NATO. No País de Gales, 28 Chefes de Estado e de Governo assumiram um compromisso sem precedentes para travar o declínio na despesa com a defesa, aplicando 2% do PIB na defesa, incluindo 20% em investigação, desenvolvimento e novos equipamentos até 2024.
A despesa com a defesa na Europa está a aumentar e o Reino Unido tem liderado esta tendência, declarando a intenção de continuar a cumprir este objectivo durante o final da década corrente. Isto permitirá assegurar que o Reino Unido continue a ser a mais forte potência militar da NATO na Europa. O êxito da Cimeira de Varsóvia implica uma Aliança unificada e determinada em cumprir os compromissos assumidos em 2014.
Uma cimeira bem-sucedida implicará também um compromisso no sentido de modernizar a capacidade dissuasora da NATO, nomeadamente a defesa colectiva, maior resiliência e um diálogo mais eficaz perante os desafios do século XXI. Pensamos que a Aliança deve também mostrar que está a projectar estabilidade, em particular face aos desafios vindos do Sul – região de particular preocupação para Portugal –, tais como a imigração ilegal e o combate ao terrorismo, em parceria com outros. Por último, a NATO tem de ser capaz de mostrar que continua a modernizar-se como instituição e a forjar parcerias mais profundas.
Há, naturalmente, uma outra grande mudança desde a Cimeira de 2014 no País de Gales. No dia 23 de Junho, o povo britânico votou para sair da União Europeia. As implicações desta decisão levarão tempo a quantificar. Mas, tal como o primeiro-ministro afirmou, posso garantir a Portugal e aos nossos outros aliados na NATO que não vamos voltar as costas à Europa, nem ao resto do mundo.
A NATO tem sido o alicerce da defesa britânica e da estabilidade da região euro-atlântica nos últimos 70 anos. Está no cerne da política de defesa do Reino Unido. Hoje, o nosso compromisso para com a defesa colectiva e segurança cooperante através da NATO continua a ser tão forte como sempre foi. Na Cimeira de Varsóvia – e depois dela – trabalharemos lado a lado com todos os nossos aliados, incluindo Portugal, para multiplicar os efeitos da nossa abordagem determinada e para reforçar a nossa segurança colectiva.
00:05 h
Kirsty Hayes, Embaixadora Britânica
Económico
Desde 1949 que a NATO tem representado um vínculo essencial e sem paralelo entre a Europa e a América do Norte, baseado nos valores da democracia, da liberdade individual, dos direitos humanos, do Estado de direito e do respeito pela ordem internacional. A nossa Aliança tem-se mantido forte ao longo de décadas, de acordo com o compromisso de nos defendermos mutuamente. Hoje, numa altura em que enfrentamos os maiores desafios de segurança da nossa geração, a NATO continua a ser tão importante como sempre foi.
A Cimeira de Varsóvia a 8-9 de Julho surge num momento decisivo para a nossa segurança. Nos últimos anos, o mundo tornou-se mais volátil e perigoso. Assistimos à anexação ilegal da Crimeia pela Rússia e à desestabilização do leste da Ucrânia; à instabilidade por todo o Médio Oriente e no Norte da África, que despoletou a maior crise migratória e de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial; a ataques brutais do Estado Islâmico e de outros grupos terroristas, inclusive nas nossas cidades; a ciber-ataques, proliferação nuclear e ameaças por mísseis balísticos.
Em Setembro de 2014, o Reino Unido acolheu a Cimeira da NATO no País de Gales, numa altura de importância estratégica para a Aliança. Demos início ao mais significativo reforço da nossa defesa colectiva numa década e lançámos novas iniciativas para combater as mais recentes ameaças à nossa segurança. Estamos agora a trabalhar com a Polónia e com os outros aliados, incluindo Portugal, para garantir que a Cimeira de Varsóvia contribua para dar ainda mais força à NATO, no sentido de combater as ameaças actuais e de preparar-se para combater futuras ameaças.
O que é necessário para que a Cimeira de Varsóvia seja um êxito? Acima de tudo que sejam cumpridos os compromissos assumidos na Cimeira do País de Gales – nomeadamente a criação de uma Força de Intervenção Conjunta de Elevada Prontidão e o objectivo de triplicar a dimensão da Força de Reacção da NATO. No País de Gales, 28 Chefes de Estado e de Governo assumiram um compromisso sem precedentes para travar o declínio na despesa com a defesa, aplicando 2% do PIB na defesa, incluindo 20% em investigação, desenvolvimento e novos equipamentos até 2024.
A despesa com a defesa na Europa está a aumentar e o Reino Unido tem liderado esta tendência, declarando a intenção de continuar a cumprir este objectivo durante o final da década corrente. Isto permitirá assegurar que o Reino Unido continue a ser a mais forte potência militar da NATO na Europa. O êxito da Cimeira de Varsóvia implica uma Aliança unificada e determinada em cumprir os compromissos assumidos em 2014.
Uma cimeira bem-sucedida implicará também um compromisso no sentido de modernizar a capacidade dissuasora da NATO, nomeadamente a defesa colectiva, maior resiliência e um diálogo mais eficaz perante os desafios do século XXI. Pensamos que a Aliança deve também mostrar que está a projectar estabilidade, em particular face aos desafios vindos do Sul – região de particular preocupação para Portugal –, tais como a imigração ilegal e o combate ao terrorismo, em parceria com outros. Por último, a NATO tem de ser capaz de mostrar que continua a modernizar-se como instituição e a forjar parcerias mais profundas.
Há, naturalmente, uma outra grande mudança desde a Cimeira de 2014 no País de Gales. No dia 23 de Junho, o povo britânico votou para sair da União Europeia. As implicações desta decisão levarão tempo a quantificar. Mas, tal como o primeiro-ministro afirmou, posso garantir a Portugal e aos nossos outros aliados na NATO que não vamos voltar as costas à Europa, nem ao resto do mundo.
A NATO tem sido o alicerce da defesa britânica e da estabilidade da região euro-atlântica nos últimos 70 anos. Está no cerne da política de defesa do Reino Unido. Hoje, o nosso compromisso para com a defesa colectiva e segurança cooperante através da NATO continua a ser tão forte como sempre foi. Na Cimeira de Varsóvia – e depois dela – trabalharemos lado a lado com todos os nossos aliados, incluindo Portugal, para multiplicar os efeitos da nossa abordagem determinada e para reforçar a nossa segurança colectiva.
00:05 h
Kirsty Hayes, Embaixadora Britânica
Económico
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