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Outro modelo
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Têm 20 horas de escola por semana, zero trabalhos de casa. No currículo escolar estão incluídas e são valorizadas competências como a tecnologia, os trabalhos manuais, a cozinha, a ginástica, a música, a arte - disciplinas que o Estado considera que os ajuda a desenvolver o cérebro. A principal prioridade dos professores não é ensinar os alunos a passar nos testes, mas ajudá-los a pensar e a desenvolver-se de forma que encontrem a sua vocação. Todos fazem intercâmbios em algum momento do currículo educativo, e quando acabam a universidade, os jovens passam pelo menos um ano a viajar, antes de começarem a trabalhar. Em média, falam três a quatro línguas. Em dez minutos, o mais recente documentário de Michael Moore - sobre o que os Estados Unidos têm a aprender com o mundo, e que também foca Portugal na forma como aborda as drogas - faz uma descrição precisa das razões pelas quais a Finlândia tem um dos melhores sistemas de educação do mundo. Uma boa parte dos pais portugueses não concordaria com o currículo - desde logo, o que fariam se não tivessem a segurança de que os miúdos estão bem entregues na escola enquanto eles não têm outro remédio senão estar a trabalhar? Mas há que reconhecer valor no argumento de que as crianças têm de brincar, de que interagir e mexer e experimentar faz parte do seu desenvolvimento e enchê--las de trabalhos oito horas por dia não deixa espaço à criatividade. E nisso temos alguma coisa a aprender com os finlandeses. Para conseguirmos aplicar alguns dos princípios que fazem deste um caso de sucesso é preciso garantir alternativas, seja enriquecendo a oferta escolar com matérias práticas seja criando condições que permitam a pelo menos um dos pais acompanhar os miúdos para que estes possam passar menos tempo fechados em salas de aula. Copiar modelos de outras culturas raramente é uma boa solução para o que quer que seja. Mas não há mal nenhum em beber de ideias que resultam e tentar adaptá-las à nossa realidade.
Editorial
02 DE JULHO DE 2016
00:19
Joana Petiz
Diário de Notícias
Editorial
02 DE JULHO DE 2016
00:19
Joana Petiz
Diário de Notícias
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