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“O Politécnico de Setúbal existe para ajudar a região a desenvolver-se e tornar-se mais competitiva”

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“O Politécnico de Setúbal existe para ajudar a região a desenvolver-se e tornar-se mais competitiva” Empty “O Politécnico de Setúbal existe para ajudar a região a desenvolver-se e tornar-se mais competitiva”

Mensagem por Admin Dom Jul 17, 2016 3:01 pm

“O Politécnico de Setúbal existe para ajudar a região a desenvolver-se e tornar-se mais competitiva” Dominguinhos


O presidente do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), Pedro Dominguinhos, explica-nos o Plano Estratégico de Desenvolvimento para 2016-2018. A construção da Escola Superior de Saúde é dos objectivos do “ambicioso” plano.


Como classifica o Plano Estratégico que o IPS acaba de aprovar para os próximos 3 anos?

Eu diria que é um plano ambicioso, agregador das diferentes vontades do Instituto Politécnico de Setúbal, tendo uma preocupação muito forte em dinamizar a inovação e a competitividade da região. Ambicioso porque assume uma vontade clara de crescimento do número de estudantes e de um conjunto de actividades, relacionadas com a investigação e com a prestação de serviços, mas também com a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Isto, quer ao nível de introdução de metodologias pedagógicas inovadoras e que potenciem a interacção entre os estudantes, os docentes e as organizações externas, quer ao nível do combate e redução do abandono escolar, criando condições para que os estudantes concluam os seus percursos académicos. É também ambicioso numa altura em que sabemos que do ponto de vista financeiro os recursos públicos não irão crescer, o que nos obriga a ter a capacidade de obter receitas próprias com projectos de investigação, prestação de serviços e internacionalização. 

Nesse quadro de alguma estabilização financeira, assumimos um forte plano de investimentos em infra-estruturas, sobretudo na melhoria das condições e manutenção, e na criação de novos equipamentos, porque queremos desenvolver um ensino de qualidade baseado no saber-fazer e em metodologias activas com equipamentos modernos. Nesse sentido, temos ainda o plano ambicioso de construir a Escola Superior de Saúde, fruto das condições financeiras que foi possível criar nos últimos anos com todas as presidências e todas as escolas. Será uma escola adaptada à nossa realidade e ao tempo em que vivemos, e sobretudo uma escola que cumpra os objectivos fundamentais que permitam desenvolver a área da saúde, que é uma área fundamental para todo o instituto, para o país e para a região. Deste ponto de vista queremos criar melhores condições pedagógicas, científicas e de investigação para a própria comunidade poder também beneficiar deste espaço através de projectos colaborativos com a Escola Superior de Saúde.

O plano foi objecto de uma discussão aprofundada e longa, quer internamente, quer com os parceiros externos. Por isso, é um plano consensualizado que permite a apropriação das principais medidas por parte dos diferentes actores educativos, internos e externos. E é um plano virado para o exterior, porque só faz sentido termos um plano estratégico e sermos o Instituto Politécnico de Setúbal se nós, para além da sustentabilidade dos colaboradores internos e dos estudantes, conseguirmos dar respostas àquilo que são os desafios da região, do país e da esfera internacional. O plano pressupõe, assim, uma interacção muito forte com os diferentes actores regionais, quer do ensino-aprendizagem, inovação e investigação, quer das actividades de internacionalização, mas também numa área muito importante e valorizada que é a área da responsabilidade social, no âmbito da qual temos vindo a promover um conjunto de iniciativas nos nossos cursos, como por exemplo na saúde, em relação com a cidade, com acções de voluntariado e em estreita colaboração com as instituições que promovem a sua competitividade.

Que IPS vamos ter em 2018?

Este plano é ambicioso e baseia-se no trabalho do capital humano – docentes, não docentes e estudantes capazes de o concretizar – e na sustentabilidade necessária para o concretizar. Não tenho a mínima dúvida, mantendo alguma expectativa positiva sobre o avanço do país e da Europa, de que teremos um IPS mais forte, mais competitivo e que consiga dar uma melhor resposta aos estudantes, às empresas e às organizações. Teremos um IPS como referência no panorama do ensino superior em Portugal, que cumpra a sua missão de criar e difundir conhecimento, ajudando sobretudo a região a ser mais próspera e competitiva.

Como é que o plano estratégico vai, efectivamente, transferir conhecimentos para a região de Setúbal?

Há três vectores fundamentais na criação de conhecimento. Por um lado, a criação de conhecimento alicerçado na investigação. Somos uma instituição de ensino superior e temos hoje mais de 50% dos docentes doutorados, fruto de um esforço muito forte que fizemos nos últimos anos, sendo que estou convencido de que nos próximos dois anos essa percentagem ultrapassará os 60% do corpo docente. Além de termos um conjunto de pessoas especialistas que têm o título e a experiência profissional do terreno, há um conjunto de actividades relacionadas com a investigação que nós estamos a produzir neste momento. Na área da energia, coordenamos um projecto H2020, que pretende desenvolver novas tecnologias, mais inovadoras, mais limpas e que promovam uma maior sustentabilidade ambiental, respondendo um desafio claro da União Europeia. Temos também projectos relacionados com o sucesso académico, como o 2Young2Fail que está neste momento a terminar em Milão e que, como disse o Sr. Secretário de Estado e da Educação que esteve há pouco tempo em Setúbal, está a enformar as políticas que o Ministério da Educação está a desenvolver no programa nacional de promoção do sucesso escolar.

Um segundo nível prende-se com a interacção entre a investigação e o ensino. A investigação é fundamental para transferir conhecimento, mas também é essencial que melhore o ensino. Desse ponto de vista, quer através dos Cursos Superiores Profissionais – que iniciámos este ano com cerca de 350 estudantes e em que o último semestre é totalmente dedicado ao estágio –, quer através das licenciaturas, com um conjunto de estágios que temos vindo a fomentar nos últimos anos, com laboratórios de simulação cooperativos com as empresas, podemos transferir esse conhecimento. As empresas colocam um conjunto de desafios e problemas que com os estudantes e docentes procuram solucionar. Esta atividade pode ser feita também ao nível dos mestrados e das dissertações. Os projectos de investigação são maioritariamente financiados por fundos comunitários, mas também há alguns financiados internamente. Neste momento temos três centros de investigação acreditados – nas áreas da educação, energia e ambiente e ciências da saúde – e esperamos ainda este mês homologar o quarto, na área das ciências empresariais. Desse ponto de vista, temos uma estrutura que não é apenas para investigação, mas também para prestar serviços à sociedade.

Uma terceira área de transferência de conhecimento é a elaboração de estudos. Nós elaboramos o estudo das 500 maiores empresas da região, fazemos parte do Sines Tecnopolo e da ADREPES. Na área social, promovemos o empreendedorismo, que é uma vertente fundamental. Desenvolvemos competências empreendedoras junto dos nossos estudantes e docentes, para que possam criar condições as suas próprias empresas. Criámos estruturas como a incubadora IPSstartUP, que permite o acolhimento de empresas numa fase embrionária e que os seus empreendedores futuros empresários possam testar aí as suas ideias, e damos apoio físico e de consultoria. Estamos também a construir uma rede de parceiros empresarias que possam ser mentores ou tutores desses jovens em início de carreira para os ajudar a delinear a melhor estratégia em termos empresariais.

O investimento de 200 mil euros em Desenvolvimento e Inovação é suficiente para a ambição de apoiar todos os projectos?

É um investimento com receitas próprias. Esses 200 mil euros devem alavancar um conjunto de projectos ao nível do Portugal2020 e do H2020 ou outros programas de financiamento. No geral, os projectos de inovação e desenvolvimento têm uma comparticipação sempre da própria entidade, que pode variar entre os 15% e os 50%. É nessa lógica que os 200 mil euros são reprodutivos: podem reproduzir-se por cinco, por seis ou por sete. É um compromisso anual de 200 mil euros para potenciar a comparticipação nacional de projectos de investigação, a prestação de serviços ou a dinamização de actividades próprias nos centros de investigação. E aí também vamos investir, por um lado ao nível da contratação de bolseiros e por outro ao nível da divulgação científica, com um investimento anual de 65 mil euros para a promoção de trabalhos científicos. Esta é uma área que vamos continuar a desenvolver. Este investimento de 200 mil euros pode ser feito agora depois de uma fase em que investimos muito nos recursos humanos. Nos últimos cinco anos apoiámos 85 docentes na obtenção do seu grau de doutoramento com uma verba superior a 2 milhões de euros, quer ao nível do pagamento de propinas, quer ao nível do apoio a projectos científicos, mas sobretudo com a contratação de outros docentes de substituição (enquanto os outros estavam a estudar).


 Um dos principais objectivos é ter 6 mil estudantes por ano. Como será conseguido esse aumento?

O aumento do número de alunos é um esforço colectivo de todas as escolas e da presidência do IPS. Nós chegámos a 5.032 alunos em 2014, em que vivemos um período severo de crise económica que se reflectiu na redução do número de alunos e num maior abandono escolar, porque muitas pessoas não tinham condições de pagar as suas propinas, além dos custos associados de deslocação, alimentação e alojamento. Estou profundamente convicto de que esta ambição de termos seis mil alunos vai ser conseguida. Desde o ano passado que temos uma nova oferta formativa, os Cursos Técnicos Superiores Profissionais, que são do ensino superior e têm dois anos, não conferem grau, mas conferem diploma. No momento, estamos a aumentar a oferta e já submetemos mais cinco cursos para aprovação, sendo que quatro já foram aprovados. Prevemos ter 800 alunos inscritos nestes cursos este ano. Por isso, estamos também a fazer uma aposta de expansão regional destes cursos, além das escolas de Setúbal e do Barreiro. O ano passado lançámos um destes cursos em Sines e agora faremos uma extensão para Lisboa.

Por outro lado, aumentámos o número de alunos de licenciatura, que veio a baixar até 2015, e temos feito um esforço adicional com os mestrados, mantendo este ano o número de alunos de mestrado face a 2014. Queremos atrair mais alunos através de um protocolo que assinámos com 40 escolas secundárias e profissionais do distrito e algumas de Lisboa para trabalharmos em conjunto, através de um programa de imagem e comunicação muito intenso, com visitas às escolas e o desenvolvimento de projectos concretos. Queremos criar relações mais duradouras para fazer com que os alunos nos escolham.

O Instituto Politécnico de Setúbal tem uma posição muito confortável ao nível da taxa de empregabilidade dos cursos, tendo um desemprego muito reduzido dos nossos diplomados. Temos a segunda taxa de desemprego mais reduzida de todos os politécnicos em Portugal (6.1%), a média nacional é 8.2% e só o politécnico de Lisboa tem uma taxa mais baixa, de 4.9%. O nosso resultado deve-se à qualidade dos cursos (o curso de Enfermagem tem 0% de desemprego e temos outros com 3% de desemprego). Temos apostado também bastante na empregabilidade e no desenvolvimento de competências que as empresas valorizam. Dispomos de um portal de emprego onde as empresas publicam ofertas de estágio e de emprego e que potencia a conjugação da oferta e da procura. De um modo geral, há estágios em todos os cursos e temos estágios profissionais pagos em colaboração com o banco Santander Totta que permite a integração dos alunos no mercado trabalho. Desenvolvemos ainda a iniciativa Passaporte para o Emprego, que pretende o registo de um conjunto de soft skills, e temos um projecto muito interessante que vai nascer agora com a rede alumni, os diplomados, com mais de mil alunos.

Há dois anos consecutivos que estamos a crescer em número de alunos. Neste momento temos 5.450 estudantes e por isso estamos a meio do percurso.

Como pretendem aumentar a taxa de ocupação dos mestrados e cursos de especialização de 45% para 75%?

Os mestrados também sofreram com a perda de alunos, por isso neste momento estamos a desenvolver uma estratégia de aumento dessa taxa de ocupação. Temos de fazer um trabalho mais forte com os alunos de licenciatura, mostrando-lhes o valor da continuidade de estudos. Sabemos que os alunos têm uma pressão para entrar no mercado de trabalho logo após a licenciatura, e por isso os nossos mestrados são em horário pós-laboral. Nesse sentido entendemos a necessidade de fazer um trabalho mais significativo para mostrar o valor dos mestrados e para aumentar o número de estudantes que assim prosseguem das licenciaturas para os mestrados. E estamos também a adequar a oferta formativa às necessidades dos estudantes. As escolas estão a abrir novos mestrados para este período de submissão de candidaturas que terminará em Outubro, nas áreas da tecnologia, educação, saúde e gestão.

Consideram que existe uma “menorização” do ensino superior politécnico. Como tencionam responder a esse factor?

O trabalho que temos vindo a fazer é o de mostrar a qualidade do que fazemos e o Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, nas visitas que tem feito aos institutos politécnicos desde que tomou posse, tem dito que encontrou uma realidade de elevada qualidade ao nível da formação e da investigação. Os institutos politécnicos um pouco por todo o país estão a desempenhar papéis muito relevantes.

Na Holanda, na Dinamarca ou na Noruega, a maior parte dos alunos estuda no ensino politécnico. A realidade europeia diz-nos que é algo que deve ser valorizado e eu acredito que o crescimento do número de estudantes far-se-á com os politécnicos. Do lado do governo, creio que há dois aspectos fundamentais que ajudariam a valorizar mais o ensino politécnico. Primeiro, a possibilidade de os politécnicos poderem conceder o grau de doutor. Neste momento não há razões nenhumas – apenas jurídicas – para que os politécnicos não consigam conceder o grau de doutor. Por outro lado, os politécnicos podem valorizar-se ao nível da designação. Internacionalmente, é muito difícil dizer o que é um politécnico, porque a nível europeu o que existe são universidade de ciências aplicadas. A alteração para esta designação parece-me que pode ser um meio de credibilizar e dar reconhecimento ao trabalho que os institutos politécnicos têm feito nos últimos anos.

Este é um plano estratégico não do Instituto Politécnico de Setúbal, mas da região. Só conseguiremos cumprir este plano se tivermos a capacidade de envolver os parceiros regionais e de lhes acrescentar valor. Porque o Politécnico de Setúbal não existe apenas para si próprio, existe para formar pessoas e também, sobretudo, para ajudar a região a desenvolver-se e a tornar-se mais competitiva, promovendo a qualidade de vida e o bem-estar dos seus cidadãos.

11 Julho 2016 
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