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Um perito do Governo alemão e outro de Bruxelas destacam os três problemas da economia portuguesa
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: Europa :: Alemanha
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Um perito do Governo alemão e outro de Bruxelas destacam os três problemas da economia portuguesa
Reinhard Felke, economista da Comissão Europeia, e Sven Eide, membro do Ministério das Finanças alemão, analisaram o ajustamento português à lupa.
"Em Portugal, o processo de ajustamento económico está a ser fortemente conduzido pelo crescimento das exportações", mas "há ainda desafios estruturais que limitam o potencial de crescimento do sector dos transacionáveis". A avaliação é de Reinhard Felke, economista da Comissão Europeia, e de Sven Eide, membro do Ministério das Finanças alemão.
Os dois especialistas avaliaram o esforço de ajustamento português e explicam num artigo de research publicado hoje pela Intereconomics - uma revista especializada em políticas económicas sediada na Alemanha - em que medida é que os progressos conseguidos podem ser considerados estruturais.
O estudo destaca os três principais problemas que a economia portuguesa ainda tem:
1. Baixo grau de tecnologia
"No médio prazo, o crescimento potencial no sector exportador está travado por um baixo nível de intensidade tecnológica e de inovação, bem como pela estrutura das empresas e elevados custos de financiamento", lê-se no paper. Os dois peritos explicam que "as empresas pequenas são um obstáculo quando é preciso entrar em mercados externos e promover a inovação". Ambas as características estão associadas a elevados custos fixos. Enquanto na economia nacional quase metade das vendas da indústria vêm de empresas com menos de 50 trabalhadores, na Europa a média é de 37%. Além disso, "Portugal está em forte concorrência com as economias emergentes", notam os economistas. Cerca de 50% do valor acrescentado bruto na indústria é criado no segmento de baixa intensidade tecnológica.
2. Baixas qualificações
Neste campo, os economistas socorrem-se do ranking da OCDE para as qualificações da população activa e da investigação do FMI sobre este assunto. "Segundo o FMI, o capital humano é responsável por cerca de um terço da diferença de produtividade entre Portugal e os países mais desenvolvidos da OCDE", destacam Felke e Eide.
3. Elevados custos de financiamento
"Os juros elevados e as restrições aos novos empréstimos bancários representam um impedimento significativo ao investimento e à expansão por parte das exportadoras", defendem os economistas. O relatório frisa que os custos médios de financiamento (juros de 4,5%) são cerca de um ponto percentual mais elevados do que os praticados em Espanha e na Irlanda, e nota que no caso de financiamentos mais baixos (menos de um milhão de euros) os juros chegam aos 6% para novos empréstimos.
Margarida Peixoto
04/06/14 15:52
Económico
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