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O maior crescimento da zona euro. A sério?
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O maior crescimento da zona euro. A sério?
A sério. É difícil acreditar, mas é verdade. Segundo o Eurostat, Portugal tem o maior crescimento do PIB no terceiro trimestre do ano face ao trimestre anterior, e em termos de comparação com o ano anterior, está em linha com a média da zona euro.
Isto não é um feito menor para uma Economia que passou por um período de destruição de emprego, de capacidade produtiva, e de esperança colectiva de que o futuro pudesse ser melhor. Vale a pena recordar que, nos últimos 8 anos, passámos por duas recessões com uma duração combinada de 4 anos.
De acordo com a estimativa rápida do INE, a economia portuguesa cresceu 1,6% no terceiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,8% face ao trimestre anterior, acima das previsões dos analistas.
Isto significa pouco menos que o dobro do crescimento homólogo dos dois últimos trimestres e quase o triplo do crescimento face ao do trimestre anterior.
É uma aceleração notável, que poderá significar, a manter-se esta tendência, que fecharemos o ano com a crescimento do PIB alinhado com as previsões mais optimistas.
Isto enquanto o desemprego cai para níveis que não eram vistos desde 2010 e o défice orçamental, é já certo, será o mais baixo de sempre desde que o País entrou para o Euro.
Mais, ainda segundo o INE, o “crescimento mais intenso do PIB refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida”, ou seja, as exportações cresceram e bastante mais depressa que as importações, o que permite afastar o fantasma de um súbito desequilíbrio da balança de pagamentos.
O consumo interno não é o principal motor do crescimento, mas começa a desempenhar um papel complementar. Isto é um sinal muito saudável para o futuro.
Quer isto dizer que tudo está bem? Não. A dívida pública está demasiado elevada. O desemprego também. A nossa vulnerabilidade a choques externos continua muito elevada, e da última vez que sofremos um as coisas não nos correram bem.
Mas também não pode estar tudo mal. O aumento do emprego não mente. A criação de riqueza também não. Há, isso sim, que fazer mais.
MARCO CAPITÃO FERREIRA
16.11.2016 às 8h28
Expresso
Isto não é um feito menor para uma Economia que passou por um período de destruição de emprego, de capacidade produtiva, e de esperança colectiva de que o futuro pudesse ser melhor. Vale a pena recordar que, nos últimos 8 anos, passámos por duas recessões com uma duração combinada de 4 anos.
De acordo com a estimativa rápida do INE, a economia portuguesa cresceu 1,6% no terceiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,8% face ao trimestre anterior, acima das previsões dos analistas.
Isto significa pouco menos que o dobro do crescimento homólogo dos dois últimos trimestres e quase o triplo do crescimento face ao do trimestre anterior.
É uma aceleração notável, que poderá significar, a manter-se esta tendência, que fecharemos o ano com a crescimento do PIB alinhado com as previsões mais optimistas.
Isto enquanto o desemprego cai para níveis que não eram vistos desde 2010 e o défice orçamental, é já certo, será o mais baixo de sempre desde que o País entrou para o Euro.
Mais, ainda segundo o INE, o “crescimento mais intenso do PIB refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida”, ou seja, as exportações cresceram e bastante mais depressa que as importações, o que permite afastar o fantasma de um súbito desequilíbrio da balança de pagamentos.
O consumo interno não é o principal motor do crescimento, mas começa a desempenhar um papel complementar. Isto é um sinal muito saudável para o futuro.
Quer isto dizer que tudo está bem? Não. A dívida pública está demasiado elevada. O desemprego também. A nossa vulnerabilidade a choques externos continua muito elevada, e da última vez que sofremos um as coisas não nos correram bem.
Mas também não pode estar tudo mal. O aumento do emprego não mente. A criação de riqueza também não. Há, isso sim, que fazer mais.
MARCO CAPITÃO FERREIRA
16.11.2016 às 8h28
Expresso
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